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domingo, 6 de julho de 2008

Hoje começou a reação do Botafogo

Wellington Paulista não marcou, mas o importante foi vencer.
Foto: Lancenet

Torcedores do Glorioso,

Mal tinha começado o dia e ele já mostrava que a partir de hoje tudo ia mudar, Rubens Barrichello, que na temporada passada nem pontuou, conseguiu um incrível terceiro lugar no GP de Silverstone, Inglaterra. Algumas horas depois rolava a bola no Engenhão, um jogo que iria decidir a vida de Geninho frente ao Botafogo, um tropeço poderia fazer o treinador sair do glorioso. A vitória por 2 a 0, com gols de Túlio e Zé Carlos, garantiu um tempinho a mais no comando.

O Botafogo demonstrava uma garra que não se via há algum tempo, disposto a se livrar da zona de rebaixamento, o glorioso pressionava o tricolor gaúcho sem piedade, e o Grêmio mal chegava ao ataque, talvez sentindo falta do ídolo Roger. Como o dia estava pra mudanças, nada melhor do que começar com um gol estranho e de um jogador que pouco marca. Túlio recebeu bola pelo lado direito, bateu de pé esquerdo, a bola pegou em dois adversários e morreu no fundo do gol. O fim do jejum de dois jogos sem marcar. Botafogo 1 a 0.

O jogo ficou equilibrado depois do gol, o Bota não chegava com tanta precisão, mas como o Grêmio não estava tão inspirado, o resultado permanecia favorável. Somente aos 37 o Botafogo voltou a chegar com perigo, Alessandro cruzou e Jorge Henrique, mesmo baixinho, ganhou dos zagueiros e acertou a trave. O primeiro tempo ficou no 1 a 0 e a felicidade estava estampada nos rostos dos jogadores do alvinegro.

O segundo tempo começou e quem tomava a iniciativa era o Grêmio, mas hoje era dia do fogão. Wellington Paulista sofreu falta na entrada da área, Zé Carlos bateu surpreendendo o goleiro Victor que esperava cobrança de Lúcio Flávio e ampliou a vantagem. A torcida do Botafogo começou a soltar o canto de ninguém cala. As 7 mil vozes davam um tom lindo ao estádio do Bota, o time voltou ao bom momento com o torcida, por enquanto, o clima de crise está afastado.

Os reservas do glorioso entraram em campo para comemorar o gol, mostrava-se ali a união do equipe. Apagado no jogo, Diguinho pouco ajudava o meio-campo, talvez ainda sentindo o peso da punição de 30% do salário por estar dnuma boate antes o clássico contra o Fluminense. O total do jogo, deixando o adversário perdido, nesse dia de tantas surpresas, faltava apenas o gol de Wellington Paulista.
O artilheiro do carioca bem que tentou, aos 35 minutos ele recebeu passe e chutou para uma excelente defesa de Victor. Para dar moral ao atacante, a torcida do Bota soltou o grito: "Wellington Paulista, nós gostamos de você". Que responsabilidade para o camisa 9, herdando o canto do ídolo Túlio Maravilha.

E pra completar todos os fatos inusitados do dia, Geninho não fez nenhuma alteração no decorrer da partida. Por si só, a equipe resolveu se poupar e não criou mais nada. Ao final do jogo, Geninho recebeu um abraço de Lúcio Flávio, o capitão representou os botafoguenses, mostrando que o grupo está unido, e na união, ninguém supera o Botafogo.

Que venha o Vitória e as vitórias !

BOTAFOGO 2 x 0 GRÊMIO-RS

Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).
Data: 06/07/2008.
Árbitro: Claudio Luciano Mercante Junior (PE).
Auxiliares: Jossemmar Diniz Moutinho (PE) e Fabiano da Silva Ramires (ES).
Cartões amarelos: Túlio (Botafogo); Jean, Paulo Sérgio, Rever (Grêmio).
Público: 7.436 pagantes. / Renda: R$ 68.722,50.
Gols: Túlio, aos 15 minutos do primeiro tempo; Zé Carlos, aos 8 minutos do segundo tempo.

BOTAFOGO: Castillo, Renato Silva, Leandro Guerreiro e Edson; Alessandro, Túlio, Diguinho, Lúcio Flávio e Zé Carlos; Jorge Henrique e Wellington Paulista. Téc: Geninho.

GRÊMIO: Victor, Jean (Maylson), Thiego e Rever; Paulo Sérgio, Willian Magrão, Rafael Carioca, Rudnei (Marcel), Rodrigo Mendes (Makelele) e Hélder; Perea. Téc: Celso Roth.

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