FUTEBOL CARIOCA
A EQUIPE DO FC08 DESEJA A TODOS...
UM PRÓSPERO ANO NOVO!!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Empate que complica!

Após três boas exibições fora de casa, o Vasco retornou ao seu lar para um duelo decisivo contra o Atlético-PR. A torcida compareceu em massa e deu um grande show. Faixas, luzes, bandeiras e três lindos bandeirões. Um espetáculo de causar inveja a muito time do topo da tabela. Uma hora antes do início do jogo, São Januário já estava absolutamente lotado. Não sobrou sequer espaço para os poucos atleticanos que compareceram. Eles tiveram de se alojar em um pequeno espaço nas sociais. Em campo, o time não passou de um empate por 2x2 e permaneceu na penúltima posição. O próximo jogo é o clássico contra o Fluminense, domingo às 19:10 no Maracanã.

Difícil entender o que faltou. Não faltou técnica, velocidade, garra e dedicação. O time jogou como deveria jogar, com muita aplicação tática e disposição para o ataque, sem ser afobado, como manda o figurino. Não faltou apoio da torcida, que empurrou o time até nos momentos mais difíceis do jogo. Faltou uma coisa, muito importante no futebol. Faltou cérebro para um jogador. Mais uma vez em duas falhas individuais de um mesmo atleta sofremos dois gols, a exemplo do que tinha acontecido contra o Goiás. Dessa vez não conseguimos quatro gols e apenas empatamos, complicando ainda mais nossa situação no campeonato.

O jogo começou equilibrado, com chances de ambos os lados. Madson e Edmundo desperdiçaram para o Vasco enquanto Pedro Oldoni quase marcou para o Furacão. Aos 27, o gol do Vasco. Edmundo deu passe genial para Mateus, que só rolou para Valmir marcar o primeiro. Explosão na Colina, com o gol daquele que até o momento era o pior jogador em campo. Parecia que aquela era mesmo uma noite cruzmaltina. Depois disso, o Vasco teve ótimas chances de ampliar o placar, pecando nas finalizações. Poderíamos ter saído do primeiro tempo com até três gols de vantagem. O Atlético-PR estava perdido. Sua única jogada era o bico pra frente na tentativa de Pedro Oldoni escorar para quem vinha de trás. Pouco funcionava. Jogo dominado, mas uma falha bisonha (mais uma) começou a mudar a história do jogo. Em um bico pra frente da defesa, Mateus resvalou de cabeça e a bola foi em direção ao escanteio. Jorge Luiz protegeu para que a bola saísse em córner para o furacão, ao invés de tirá-la do perigo. Patético. Na cobrança de escanteio, um bate-rebate resultou em gol do Atlético. Algumas vaias e xingamentos foram ouvidos na arquibancada, mas logo foram abafados pelos gritos de 'Vaaascooo'!

Terminado o primeiro tempo, ficou aquela sensação de injustiça no placar, mas futebol é bola na rede e pra nosso lamento, o jogo estava empatado. Edmundo sentiu a coxa e foi substituído por um nulo Alan Kardec, que pouco foi notado em campo. Renato também tirou Valmir, que estava com amarelo e muito nervoso, para entrada de Rodrigo Antônio.

Nos primeiros minutos da segunda etapa, o jogo estava pro Vasco. Tivemos boas chances com Madson, Alex Teixeira e Mateus. Até que nova falha por burrice comprometesse tudo. Em jogada de escanteio, os zagueiros foram pra área, como sempre acontece. Fora da área, a bola acabou sobrando pra Jorge Luiz, que acabou perdendo, com a defesa desprotegida. O que qualquer pessoa inteligente faria? Falta. Simples assim. Agarra o cara e pára a jogada. Porém Jorge não fez isso e o atleta adversário lançou Pedro Oldoni na direita. Jonílson perdeu a disputa no meio-campo e o atacante atleticano avançou em velocidade, finalizando cruzado para o gol. Ouvi dizer que a bola era defensável, mas de onde estava no estádio confesso que pouco deu pra observar o lance. Furacão 2x1.

Se já estava difícil, aí complicou de vez. No desespero, Renato tirou Mateus para entrada de Pinilla. Geninho recuou seu time, apostando nos contra-ataques com os velozes Ferreira e Júlio César. O jogo ficou eletrizante e a torcida tentava apoiar, ainda que tomada pela apreensão. A derrota seria um grande golpe em nossos objetivos. A situação piorou quando Fernando sentiu a coxa e só ficou em campo porque não tinhamos mais substituições a fazer. O zagueiro foi pro ataque e Jonílson foi puxado pra zaga, restando a Leandro Bomfim a função de primeiro volante.
Na base do abafa, o Vasco pressionava, principalmente com Baiano e Madson, os atletas que mais buscavam o jogo. Galatto operava milagres e até a trave e o juiz atrapalharam. Jorge Luiz cabeceou no travessão após escanteio e o juiz deixou de marcar pênalti em toque de mão dentro da área. o Atlético, usando dos contra-ataques também teve chances de marcar, mas pecou na hora H. Sorte do Vasco, que aos 42 conseguiu o empate. Madson, o melhor jogador do Vasco no Brasileirão, foi premiado por toda a sua luta. Um pombo sem asas, no ângulo, acordando a coruja que repousava em paz no gol de Galatto. Golaço! Explosão da galera!

Nos minutos finais, a torcida tentou apoiar rumo à virada. Ela quase veio, quando Alex Teixeira foi derrubado dentro da área, mas novamente o juiz fez vista grossa. Fim de jogo e um 2x2 amargo pela posição do time, mas com um gosto de alívio pelo gol no final. O gol no fim de Madson acabou sendo importantíssimo não só pelo ponto somado, mas por impedir que o Atlético se desgarrasse de nós na classificação. Resta agora manter o espírito de luta e brio nas seis partidas que faltam. Continuamos vacilando por erros burros. Não são erros técnicos, são erros de burrice. Se o time tiver atenção na marcação, o ataque dá conta do recado e vencemos. Antes fazíamos pênaltis em demasia. Isso parece ter acabado. Antes tinhamos muitas expulsões. Isso também parece ter acabado. Se corrigirmos corrigir esses vacilos nesta reta final vamos nos safar da degola. Que venha o clássico contra o Fluminense no próximo domingo.

O forte Cruzeiro fez apenas um gol em casa contra o Atlético-PR. O Flamengo, que briga na frente também. O Palmeiras idem. A diferença é que esses times não sofreram gol. O Vasco fez dois e poderia ter feito muito mais. No geral não dá pra criticar o time, pois mais uma vez o resultado foi prejudicado por falhas individuais de um jogador.

Além disso, foram dois pênaltis claríssimos não marcados. Netinho fez uma defesaça em um chute de Madson e Alex Teixeira foi derrubado quando o jogo já estava 2x2. Seria a virada do Vascão!

Só mais uma coisa! Eu bem que avisei que era pra barrar o jorge Luiz e deixar o Eduardo...
Sds vascaínas a todos!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

FALTOU ENERGIA!

Obina disputa a jogada com zagueiro do Vitória
Foto: Agência O Globo

Torcedores do Mais Querido do Brasil!

O Flamengo poderia ficar a apenas um ponto do líder Grêmio na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, mas desperdiçou uma grande oportunidade ao empatar com o Vitória, ontem, no Barradão, pelo placar de 0 a 0. E pra piorar a rodada não foi tão favorável de certo modo, já que o rubro-negro saiu do G4 com a vitória do Palmeiras. Na próxima rodada, o Mengão encara a Portuguesa, no Maracanã.

Durante a semana, o meio-de-campo Kléberson foi poupado devido a uma forte gripe e no final das contas, acabou sendo escalado para o jogo. Não que ele tenha feito uma péssima partida, mas ficou devendo vontade e garra. O técnico Caio Júnior montou a equipe para explorar principalmente os contra-ataques, mas com o setor de criação contendo três volantes e os laterais em noite pouco inspirada, o Flamengo não conseguia impor o seu jogo e para um time que quer ser campeão, faltou muita coisa a começar pelo gol. Como perde gol esses jogadores!

O lateral-esquerdo Juan insistiu em jogar pelo meio e dava muita liberdade para as investidas do Vitória que assustava nas jogadas pelo seu lado do campo. Ibson que deveria no mínimo ajudar na marcação também não contribuia e pecou muito nos passes longos. A zaga com Fábio Luciano e Ronaldo Angelim consistente rechaçava a bola da área, tirando da zona de perigo, mas no mano a mano poucas vezes o "zagueiro" Jaílton ganhava a disputa e exigia as defesas do goleiro Bruno.

Obina que reencontrou a torcida que tanto o idolatrou foi o jogador que mais brigou e produziu pelo time carioca. Disposto a não perder uma só dividida, correu o risco até de ser expulso em certas ocasiões. Marcelinho Paraíba também foi útil até a decisão errada do aprendiz de treinador o tirar para a entrada do argentino Maxi.

Se o técnico do Flamengo criar confiança e espírito de vencedor e acabar com a mentalidade pobre de ganhar apenas um ponto fora de casa, nessa altura do campeonato o rubro-negro da Gávea poderia ter ganho o jogo e continuar crescendo com força na competição. Com a entrada do meio-campo Fierro aos 30 minutos do segundo tempo, o time melhorou de produção, criou espaços e oportunidades e se pressionasse com mais energia poderia marcar.

Não é possível que esse técnico seja tão leviano. Tudo bem que a diferença caiu para três pontos, mas o título poderia estar bem mais próximo se ele contagiasse esse time e colocasse o Flamengo ao ataque diante de qualquer equipe. Peças de qualidade ele tem aos montes nesse elenco, porém ele não sabe trabalhá-las.

Parece que com o apagão aos cinco minutos do primeiro tempo fez com que o cérebro do "professor" apagasse e o de seus neurônios (jogadores) também.

FICHA TÉCNICA

Local: Barradão, Salvador (BA)

Data/Hora: 28/10/2008 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Sálvio Spínola Filho (Fifa-SP)
Auxiliares: Marcelino Tomaz Neto (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
Renda/Público: R$ 573.300,00 / 35.000 pagantes

Cartões amarelos: Willians, Jackson, Leonardo Silva, Marco Aurélio (VIT); Kleberson, Obina (FLA)

VITÓRIA: Viáfara, Marco Aurélio, Leonardo Silva, Thiago Gomes e Marcelo Cordeiro; Vanderson, Renan, Willians (Ricardinho) e Jackson (Ramon); Marquinhos e Rodrigão (Robert). Técnico: Vágner Mancini.

FLAMENGO: Bruno (7.0), Jaílton (5.0), Fábio Luciano (5.5) e Ronaldo Angelim (6.0); Léo Moura (5.5), Toró (5.5), Ibson (5.5) (Fierro - 6.5), Kleberson (5.0) e Juan (5.0); Marcelinho Paraíba (6.0) (Maxi - 5.0) e Obina (7.0) (Vandinho - 5.0). Técnico: Caio Júnior (4.5).

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Bota perde e Libertadores vira sonho

Confusão após gol legal anulado pela arbitragem
Foto: Alexandre Cassino
Torcedores do Glorioso,

Com diversos problemas no meio-campo, o Botafogo recebeu o São Paulo no Engenhão em busca da vitória para manter-se vivo na busca de uma vaga na Libertadores. O adversário vinha de 11 jogos de invencibilidade, enquanto o glorioso com salários atrasados tinha cumprido a obrigação de vencer o lanterna por 3 a 0, o que acabou renovando o ânimo em General Severiano. Com gols de Jean e Hernanes, o tricolor paulista levou a melhor vencendo por 2 a 1, Wellington Paulista fez o gol do Fogão que segue com 49 pontos cada vez mais conformado com a vaga para Sul-Americana.

A partida começou com pressão total dos vizitantes, com um minuto Jorge Wágner cobrou escanteio fechado exigindo defesa de Renan. Aos nove minutos, Hernanes bateu cruzado e Hugo conseguiu um toque pela linha de fundo. O São Paulo seguia melhor no jogo e aos 18 minutos Renan salvou o Botafogo em chute de Jorge Wágener. Somente aos 20 minutos, quando o sentimento de que um empate era lucro para o Bota, o time carioca finalmente chegou. Zé Carlos aproveitou cruzamente e bateu bonito de pé esquerdo, a bola desviou na zaga e foi para fora, mas o árbitro deu tiro de meta.

Sentindo que tinha de patir para cima, o alvinegro limitou-se a chutes de fora da área e jogadas ensaiadas e exatamente nesse ponto Lúcio Flávio fez falta, não havia, por exemplo, boas cobranças de escanteio, o que é especialidade do maestro. Com um lance de Jorge Henrique que a defesa do São Paulo cortou, acabou o primeiro tempo.

Logo no começo do segundo tempo, o técnico Ney Franco desfez o esquema com três zagueiro e colocou Luciano Almeida para saída de Édson, ao mesmo tempo Zé Carlos deu lugar ao atacante Fábio. Aos 16 minutos, quando tudo parecia controlado na defesa do Botafogo, Renan jogou a bola nos pés de Jean, o jogador do São Paulo dominou e tocou bonito por cobertura fazendo o primeiro no Engenhão.

No primeiro lance de perigo do Botafogo após levar o gol, aos 24 minutos, saiu o empate. Jorge Henrique ganhou na vontade, a defesa cortou e Wellington Paulista deu um toque no canto de Rogério Ceni que se encontrava no meio da área. O fogão se animou com o jogo e quatro minutos depois André Luís cobrou falta com muito perigo, mas a bola ficou na barreira e na tentativa de atrasar, Diguinho complicou tudo e deu o contra-ataque para Dagoberto partir em velocidade e achar Hernanes na entrada, o meia se complicou, depois fez um lance bonito e chutou preciso colocando o tricolor em vantagem.

O que não teve no primeiro tempo, teve no segundo. Bola na rede. André Luís tentou o chute e pegou mal na bola, e ela ficou livre para Lucas Silva chutar e superar Rogério Ceni, porém o auxiliar viu impedimento de Wellington Paulista que sequer tocou na bola, é melhor começar a observar melhor esses auxiliares, estão acontecendo muitos erros e normalmente em favor de certas equipes. Esse foi o estopim para Bebeto de Freitas ir até a beira do gramado reclamar da arbitragem. Já defendi muito o Bebeto aqui, mas desta vez ele errou.

Sem forças extras, o glorioso acabou saindo derrota pela quarta vez em seu estádio, sendo três derrotas para paulistas (Portuguesa, Santos e São Paulo). Na próxima rodada o adversário é o Atlético-MG, no Mineirão. Espero que possamos ter mais sorte nas finalizações e com a arbitragem.

E não vamos vir com essa de comentários que o passado do time ainda trás alegrias, que o presente fraco e pensar inclusive em trocar de time. Se você é botafoguense e pensa em trocar de time, troque, o Botafogo não precisa de você que não tem personalidade, EU TENHO ORGULHO DO BOTAFOGO. Os jogadores estão com 2 meses de salários atrasados e mesmo assim estão batalhando em campo. Parabéns a todos os jogadores, não é qualquer um que faz isso, mostram que estão honrando a camisa alvinegra e entendendo o momento de dificuldade.

BOTAFOGO 1 x 2 SÃO PAULO

Estádio: Engenhão
Data: 29/10/2008
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa/RS) e Renato Miguel Vieira (DF)
Público: 12.356 pagantes / Renda: R$ 92.023
Cartões amarelos: Diguinho, Alessandro e Renato Silva (Botafogo); Hugo, Rodrigo e André Dias (São Paulo)
Gols: Jean, aos 16, e Wellington Paulista, aos 21, e Hernanes, aos 29 minutos do segundo tempo

BOTAFOGO: Renan, Renato Silva, Andre Luis e Edson (Luciano Almeida); Alessandro, Leandro Guerreiro, Túlio (Lucas Silva), Diguinho e Zé Carlos (Fábio); Jorge Henrique e Wellington Paulista. Téc: Ney Franco.

SÃO PAULO: Rogério Ceni, André Dias, Miranda e Rodrigo; Jancarlos, Jean, Hernanes, Hugo (Anderson) e Jorge Wagner; Dagoberto (Bruno) e Borges (André Lima). Téc: Muricy Ramalho.

RETA FINAL DA SEGUNDONA

Bangu empata na estréia do quadrangular final
Foto: FERJ


Bangu perde e cai para a segunda divisão
21/03/2004 - 19h03

"O América goleou o Bangu por 5 a 1 na tarde deste domingo, em Edson Passos, e rebaixou o rival para a segunda divisão do Campeonato Carioca. A equipe de Moça Bonita somou apenas cinco pontos na Taça Guanabara e na Taça Rio e foi a pior equipe da competição.
Apesar do expressivo resultado diante do Bangu, a campanha do América também não foi satisfatória. Na Taça Guanabara, a equipe somou seis pontos e, agora, na Taça Rio, apenas cinco pontos.

Os gols do América foram marcados por Duda (2), Fabiano (2) e Joílson. O Bangu diminuiu no último minuto de jogo com Pina."

Fonte: UOL

Depois de quatro anos de sofrimento a torcida do Bangu pode comemorar em poucos dias a volta para a elite do futebol carioca. O quadrangular final da Segunda Divisão do Campeonato Carioca começou hoje à tarde, e na partida no estádio de Moça Bonita, o Alvirubro empatou com o Tigres por 1 a 1. O gol do Bangu foi marcado por Valdir. Já na outra partida, o Aperibeense venceu o Olaria por 2 a 1. O time de Aperibé saiu na frente com Wallace, mas o artilheiro da competição, Assumpção empatou o jogo aos 17 do segundo tempo. Aos 34, em dia inspirado, Wiliam garantiu os três pontos de sua equipe.

Clique para ampliar

Segue a perseguição ao Botafogo

Torcedores do Glorioso,

Até quando o Botafogo vai ter de lutar contra adversários fora de campo? Já não bastava o ST"J"D e agora vem a CBF, essa mesma que tem por obrigação fazer um campeonato limpo e reconhecer um campeão de fato, tenta prejudicar o Botafogo, ou melhor, favorecer o Flamengo. A desculpa é sempre a mesma, o Engenhão, estádio que sediou jogo da seleção brasileira, Pan-Americano e 3 clássicos cariocas de grande rivalidade, não pode ser o palco de um simples jogo entre Flamengo e Botafogo por falta de segurança.

Só para dar um exemplo, os clássicos paulistas são sempre em um estádio diferente, de acordo com o mandante. Até a Lusinha faz valer seu mando de campo e coloca os clássicos no Canindé (diga-se de passagem, um estádio muito inferior ao João Havelange) e poucas vezes há falta de segurança dentro do estádio. Será incompetência da polícia carioca ou realmente um favorecimento ao time sediado na beira da Lagoa?

A torcida do Flamengo é grande? Sim, a maior do país. Mas a carga de ingresso para eles será só de 20%, ou seja, nem serão notados em meio a nação alvinegra. Outro clube que já atuou no Engenhão foi o Corinthians, dono da segunda maior torcida do país e tudo correu na mais perfeita segurança, mas em campo o Botafogo venceu, deve ser este o medo da CBF, o Flamengo pode perder o jogo.

É claro que corremos o risco de ter o João Havelange destruído pelos torcedores rivais, mas isso o seguro cobre, o que o seguro não cobre é essa roubalheira. Kléber Leite ainda tentou argumentar que o Maracanã também é campo do Botafogo, já que o glorioso ganhou muitos títulos lá, porém o fogão joga no João Havelange há mais de um ano e está totalmente ambientado ao estádio, seja taticamente, financeiramente e etc..., assim como o Fla está no Maraca.

Em nota oficial, o presidente Bebeto de Freitas argumentou o seguinte: "A mudança do local acarretará graves problemas operacionais para o clássico. Em primeiro lugar, o Botafogo não aceita, não quer e nem vai trabalhar com a empresa de ingressos do Maracanã, a BWA. O Botafogo tem um contrato com o Ticketmaster e, se quebrado em algum jogo, ocasiona uma multa. Além disso, o clube também não tem controle sobre o quadro móvel do estádio, como faz no João Havelange.

Fora isso, ainda há toda a questão financeira por trás. No João Havelange, o clube possui direitos de publicidade, venda de camarotes, contratos de vendas para o setor Visa do estádio e recebe pela concessão de prestação de serviços dentro de estádio. Os nossos camarotes são comercializados no início do campeonato e incluí em seu preço o clássico contra o Flamengo. Sem esse jogo, o consumidor será prejudicado em seu direito.

O Botafogo ainda sai lesado na exposição de sua marca, já que o seu estádio é um patrimônio que pode ser explorado e, para isso, precisa de visibilidade. Sem a partida contra o Flamengo, esta diminuirá.

Portanto, o Botafogo é explicitamente contra a mudança do local da partida e espera, no mínimo, explicações. No caso de o jogo ser mantido no Maracanã, o clube exige um ressarcimento pelos prejuízos financeiros citados nesta nota. Fica a pergunta. Quem pagará todos esses prejuízos causados ao Botafogo?"
Saudações Alvinegras.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

DIA DO FLAMENGUISTA

Foto: Roxos e Doentes

Hoje, o rubro-negro acordou pensando na partida de amanhã contra o Vitória, no Barradão que poderá deixar a equipe na segunda posição do Campeonato Brasileiro, porém o dia 28 de outubro, alem de ser o Dia de São Judas Tadeu, padroeiro do clube de maior torcida do brasil, é o Dia do Flamenguista.

Essa foi uma ideía do vereador Jorge Mauro e foi sancionada no dia 17 de outubro de 2007 pelo prefeito Cesar Maia e consta no calendário oficial do município do Rio de Janeiro. Justa homenagem a essa Nação que é patrimônio cultural da Cidade Maravilhosa.

"Flamengo da dona de casa, do povo sofrido, do trabalhador. Flamengo do jovem esperto, da moça bonita e do meu amor. Flamengo do sul e do norte, de todos os cantos, de toda nação. Flamengo do asfalto e do morro, de Deus e do povo e do meu coração.

Serei Flamengo mesmo que a bola não entre, mesmo que o Maracanã se cale, mesmo que o manto sagrado desbote, mesmo que a vitória esteja longe. Serei Flamengo, seja longa a jornada, seja dura a caminhada, Flamengo no peito e na alma, no grito e nas palmas, Serei Flamengo até morrer!"

Feliz Dia do Flamenguista !

VIDEOBLOG

domingo, 26 de outubro de 2008

FAÇA AS CONTAS!

Os clubes cariocas fazem as contas
Montagem: Renan de Moura (FC08)

Após a 31ª rodada, a calculadora começa a ser utilizada com maior frequência tanto pelos torcedores, dirigentes e os matemáticos de plantão. Faltando sete rodadas para o término do campeonato, a diferença do líder Grêmio para o quinto colocado é de apenas quatro pontos.

De acordo com o matemático Tristão Garcia, as chances do tricolor gaúcho conquistar o título são de 43%, seguido de São Paulo e Cruzeiro com 17% e Flamengo e Palmeiras com 13% de probabilidade. O Botafogo que parecia fora da briga, com a vitória diante do Ipatinga e a dez pontos do primeiro colocado tem 1% de chance de conquistar o bicampeonato nacional. Em busca da vaga para a Libertadores, o Mengão tem 67% e o Fogão tem 9%.

Se na parte superior da tabela a briga é boa, na parte inferior a disputa é acirrada para permanecer na primeira divisão. Enquanto o Ipatinga com 95% de chances está praticamente garantido na Série B, Vasco, Atlético-PR, Portuguesa, Náutico, Figueirense e Fluminense decidirão as outras três posições que carimbarão o passaporte ao submundo da Segundona.

O time da Colina que está na vice-lanterna com 30, tem 64% de chances de queda. Já o Fluzão, após a goleada sobre o Palmeiras, conseguiu sair da zona de rebaixamento e diminuir a porcentagem de rebaiamento que hoje soma 34%.

Veja abaixo o gráfico e os próximos confrontos:

Reprodução: Lance!

sábado, 25 de outubro de 2008

Bota encara o calor e esfria a crise

Thiaguinho festeja o seu gol
Foto: Reprodução TV Globo
Torcedores do Glorioso,

Com crise ou pseudocrise, o Botafogo foi até Ipatinga encarar o time da casa que amarga a lanterninha do campeonato. Com obrigação de vencer para afastar as notícias ruins e continuar vivo na luta pela Libertadores, o Glorioso gastou toda sua energia no primeiro tempo e a economizou no segundo vencendo por 3 a 0. Leandro Guerreiro, Diguinho e Thiaguinho marcaram.

Desde o início mostrando muita disposição e raça, o Glorioso não deu chances aos donos da casa e partiu para cima desde o primeiro minuto. Com isso, logo aos onze minutos, Leandro Guerreiro partiu do meio-de-campo driblando e contou com a ajuda do gramado para acertar um belo chute de fora da área e abrir o placar.

Depois do gol, o Alvinegro se manteve atacando com muito ímpeto e voltou a marcar nove minutos após. Carlos Alberto cobrou escanteio, Jorge Henrique e Renato Silva se chocaram e a bola sobrou com Diguinho que limpou o zagueiro e bateu forte para fazer o segundo, na comemoração o camisa 8 abraçou o preparador que insiste que ele chute de fora da área.

O Bota diminuiu um pouco seu poder ofensivo dando toques de lado. A arbitragem ainda parou a partida devido ao forte calor que fazia em Ipatinga. A equipe da casa deve ter descançado melhor que o Botafogo, pois num lance de contra-ataque, Leandro Guerreiro salvou, no rebote a bola sobrou com Adeílson que exigiu defesa de Renan, ainda buscando o gol, novamente Adeílson bateu cruzado e Édson afastou.

O Alvinegro só respondeu aos 41 minutos, Carlos Alberto receveu passe e chutou forte, mas Fernando jogou em escanteio. Alguns minutos depois foi a vez de Jorge Henrique acertar o goleiro do Ipatinga, só faltava Wellington Paulista que recebeu pela direita, em posição irregular, e chutou baixo, mas Fernando salvou novamente. O Bota foi para o vestiário com um gostinho de que poderia ser melhor.

Na volta para o segundo tempo, Márcio Bittencourt fez logo duas alterações e assim o Ipatinga foi para cima dando uma pressão no Botafogo exigindo boas defesas de Renan, que esteve bem em campo. O glorioso estava nitidamente encolhido no campo de defesa esperando para sair nos contra-ataques.

Mesmo com mais posse de bola, o Ipatinga não tinha a precisão necessária para estufar a rede do Botafogo e de vez em quando sofria nos ataques do fogão. Wellington Paulista partiu rápido pelo lado esquerdo e jogou na área, Alessandro chegou atrasado para uma conclusão, mas rolou de primeira para Jorge Henrique chegar de carrinho e por pouco não acertar a bola. O goleiro Renan sofria lá atrás com o forte calor e os jogadores do Botafogo chegaram a fazer uma paredinha para o goleirão em um momento em que ele desabou no gramado.

O tigre martelou durante quase todo o segundo tempo, mas quando o Botafogo atacou foi fatal. Zé Carlos tocou e Thiaguinho chutou colocando o terceiro na rede dos mineiros. A próxima partida do Bota é contra o São Paulo, no Engenhão.

IPATINGA 0 X 3 BOTAFOGO

Estádio: Ipatingão, Ipatinga (MG)
Data/hora: 25/10/2008 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES)
Auxiliares: Katiuscia Mayer Berger Mendonça (ES) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
Renda e público: Não divulgados.
Cartões amarelos: Júlio 15'/1ºT, Adeílson 40'/2ºT (IPA) e Carlos Alberto 39'/2ºT (BOT)
Gols: Leandro Guerreiro (10'/1ºT), Diguinho (19'/1ºT) e Thiaguinho (46'/2ºT)

IPATINGA: Fernando, Márcio Gabriel, Henrique, Gian e Beto (Gilsinho 23'/2ºT); Júlio, Xaves (Pablo 0'/2ºT) e Augusto Recife; Adeílson, Kempes e Ferreira (Kempes 0'/2ºT). Técnico: Márcio Bittencourt

BOTAFOGO: Renan, Alessandro, Renato Silva, Edson e Triguinho (Zé Carlos); Leandro Guerreiro, Túlio (Thiaguinho 28'/2ºT), Diguinho (Emerson) e Carlos Alberto; Jorge Henrique e Wellington Paulista. Técnico: Ney Franco

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Do fundo do baú: Botafogo (RJ) 6 X 2 Internacional (RS)

Simplesmente Nilton Santos
Foto: Gustavo Rotstein - Globoesporte.com


No dia 19 de Dezembro de 1948, em um domingo, Botafogo e Internacional se enfrentaram em partida amistosa comemorativa pela conquista do Campeonato Carioca de 1948, no
Estádio de General Severiano, com os donos da festa arrasando os visitantes pelo escore de 6 tentos a 2.

O Jogo


BOTAFOGO (RJ) 6 x 2 INTERNACIONAL (RS)
Data:
19 / 12 / 1948
Amistoso Interestadual
Local: General Severiano
Árbitro: Mário Vianna
Gols: Oswaldinho (3), Octávio, Juvenal e Paraguaio; Vilalba e Adãozinho
BOTAFOGO: Osvaldo Baliza, Gérson (Marinho) e Nílton Santos (Sarno); Rubinho (Ivan), Ávila (Berascochéa) e Juvenal (Adão); Paraguaio, Geninho, Oswaldinho, Octávio e Braguinha (Reynaldo)
INTERNACIONAL: Ivo, Nena e Maravilha; Alfeu (Segura), Viana e Abigail; Tesourinha, Ghizoni, Adãozinho, Vilalba (Roberto) e Carlitos
Obs: Jogo de entrega de faixa aos campeões cariocas de 1948 pelo Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas

O Craque: Nilton Santos

A enciclopédia que reinventou o futebol
Por Nei Souza

"Eu invejo os laterais de hoje. Não pelo dinheiro que eles ganham, mas pela liberdade que têm para jogar", confessa aquele que é considerado o maior lateral-esquerdo da história do futebol mundial, não à toa apelidado de "Enciclopédia do Futebol".

Nílton dos Santos, bicampeão mundial com a Seleção Brasileira, tetracampeão carioca com o Botafogo, além de vários outros títulos internacionais, sempre com as mesmas camisas, foi o responsável por mudanças táticas em várias seleções e clubes do mundo e também por um novo papel do lateral em campo.

"Eu sempre gostei de atacar, mas fazia com cuidado, pois se o time tomasse um gol naquela hora eu ia parar na forca", lembra. Nílton Santos reconhece que foi favorecido na época. "Tinha a vantagem de ter Garrincha no meu time. Ele atraía o jogo para a direita e eu aproveitava para dar minhas arrancadas. Consegui fazer 11 gols pelo Botafogo e três pela Seleção Brasileira, o que era um absurdo na época. Creio que fui um dos primeiros laterais a atacar e não só a marcar", reconhece.

Nílton Santos era um jogador clássico, elegante, raramente fazia falta e nunca jogou com violência. Começou a carreira como centroavante, mas foi colocado como quarto-zagueiro em um treino e logo em seguida firmou-se na lateral. A obsessão pelo ataque, no entanto, permaneceu e o fez inovar o futebol de sua época, com suas "estranhas arrancadas" pela esquerda.

Dono de um futebol refinado, hábil, chutava e driblava com ambas as pernas - coisa rara na época. Em campo, exercia uma liderança discreta, mas firme. Jogadores como o Amarildo, que substituiu Pelé na Copa de 1962, o próprio Pelé e Garrincha, de quem era considerado o melhor amigo e compadre, o respeitavam muito.

Conquistado nosso primeiro Mundial, em 1958, na Suécia, o então garoto Pelé, de 17 anos, chorou no ombro do já veterano Nilton Santos, na época com 33 anos. "É isso aí, garoto", consolava Nílton Santos o futuro Rei. "Finalmente somos campeões. E graças a você", agradeceu.

Malandragem salvadora

Em outra ocasião, durante a Copa de 62, no Chile, ele conseguiu conter os ânimos do estourado Amarildo, que não de graça tinha o apelido entre seus companheiros de Botafogo de Possesso. "Eu e o Didi chamamos o Amarildo e falamos que os espanhóis iriam tentar irritá-lo e que ele teria de se controlar para não ser expulso. Ele entendeu o recado e se comportou maravilhosamente bem. Parecia um anjo dentro de campo", lembra.

Foi nessa Copa também, a de 62, que ocorreu um lance que marcou a vida de Nílton Santos e a história do futebol brasileiro. O jogo era contra a Espanha, válido pela última rodada da fase de classificação, e decisivo. Quem perdesse, voltava para casa. Nílton Santos, então já com 37 anos, conta o que aconteceu:

"Começamos mal e tomamos um gol no primeiro tempo. O técnico espanhol colocara um cara novo e veloz em cima de mim, mas ele era canhoto. Ele ganhava todas as corridas, mas na hora de cruzar, tinha que ajeitar a bola para a perna boa. Nessa hora, eu chegava e roubava a bola. No segundo tempo, a mesma jogada se repetiu, mas, na hora de cortar a bola, acabei derrubando o espanhol dentro da área. Instintivamente, dei dois passos e saí da área. O árbitro estava longe, não viu e marcou falta e não pênalti. Foi pura malandragem, daquelas que a gente aprende nas peladas."

Depois desse lance, os espanhóis desmontaram, ao mesmo tempo em que Mané Garricha começava a dar seu show particular, driblando os adversários de todas as maneiras. Numa dessas jogadas, Amarildo empatou o jogo. Os espanhóis entraram em desespero. Todo mundo recuou na tentativa de parar o Mané das 'Pernas Tortas'. Mas não teve jeito e em outra jogada do ponta-direita brasileiro Amarildo fez seu segundo gol na partida, o da vitória brasileira.

Hoje, Nílton afirma que, embora não tenha feito gol naquela partida e nem mesmo jogado tão bem, aquele lance do pênalti acabou sendo decisivo. "Sem ele, seríamos eliminados e, hoje, em vez de sermos tetracampeões, seríamos tri, como a Alemanha e a Itália".

Nílton é fiel

Nílton Santos vestiu apenas duas camisas em toda sua carreira de jogador de futebol: a do Botafogo carioca, que defendeu por 17 anos em 716 jogos; e a da Seleção Brasileira, pela qual fez 75 jogos oficiais e dez não-oficiais e marcou três gols.

Romântico, não ligava para dinheiro. "Eu acho que sempre fui amador. Cheguei a assinar três contratos em branco, no auge de minha carreira", diz. Mas ele não se arrepende. "Faria tudo de novo, outra vez. Tudo o que tenho, tudo o que eu sou, eu devo ao Botafogo."

Seu outro amor, talvez o principal: a bola. "É a minha vida. Foi quem me deu tudo. Nunca me traiu, nunca me bateu na canela. Sempre me obedeceu. Minha bola é minha vida", confessa.

Nílton Santos começou no time carioca em 1948. Em 1950 já participava de sua primeira Copa, na reserva. "Foi muito triste ver o Maracanã silencioso. Deu vontade de fugir". Depois de um Mundial regular na Suíça, em 1954 ("foi uma bagunça geral") teve sua grande chance na Suécia, em 58.

Na véspera da final contra os suecos, confiante, chegou a declarar a alguns repórteres que queriam saber se ele dormiria tranqüilo: "Pelé, Garrincha e Didi jogam no nosso time. Os suecos que passem a noite em claro pensando em como marcar o Brasil. Eu vou dormir sossegado". O resultado todos sabem: 5 a 2 para o Brasil.

"Volta, Nílton"

Outra passagem marcante na carreira de Nílton Santos foi a de um gol na Copa de 58. O Brasil vencia a Áustria por 1 a 0, no começo do segundo tempo. Nílton pegou a bola na defesa e começou a avançar: "Volta, Nílton", gritou do banco Vicente Feola, técnico do Brasil. O lateral continuou correndo e ultrapassando os adversários. Já quase na intermediária, ouviu novamente: "Volta, Nílton". Mas fingiu não ouvir e chegou à entrada da área austríaca: "Volta, Nílton", berrava Feola, quase se esgoelando. Nílton chutou com maestria da entrada da área, marcou o segundo gol brasileiro, que levou o público ao delírio.

"Boa, Nílton", murmurou Feola, já se sentando no banco novamente. 1962 foi o ano de ouro para o lateral. Conquistou o bi mundial no Chile com a Seleção e bi carioca com o Botafogo, numa final histórica contra o Flamengo, com show de Mané Garrincha. E em 1964, ele abandonou o futebol e o Botafogo, aos 39 anos.

Embora tenha parado de jogar. Nílton Santos não se afastou do futebol. Em 1998, tocava um projeto de uma escolinha de futebol em Palmas, Tocantins, para crianças carentes. Mesmo declarando que nunca sonhou em ser treinador de futebol - "é muito desgastante" - chegou a treinar o Bonsucesso, modesto clube do subúrbio do Rio de Janeiro, depois de passar, sem grande êxito pelo Galícia e Vitória, ambos times da Bahia.

Ele também lançou, em 1998, um livro autobiográfico com o apropriado nome de "Minha bola, minha vida", pela editora Gryphus. Certa ocasião, solicitado para se autodefinir, Nílton disse: "Sou um cara que só jogou futebol em um clube. Encerrei minha carreira com quatro meniscos, o que prova que tinha bom equilíbrio. Sou muito feliz e tenho a minha consciência tranqüila. Quando tenho sono, durmo em cinco minutos. Minha religião é não fazer mal a ninguém e, se puder, ajudar o próximo".

Nome: Nílton dos Reis Santos.
Nascimento: 16 de maio de 1925 no Rio de Janeiro - RJ).

Clube

1948-1964: Botafogo-RJ

Jogos: 723
Gols: 11 (onze).

Títulos pelo Botafogo


Campeonato Carioca (Estadual): 1948 / 57 / 61 / 62.
Torneio Municipal: 1951.
Torneio Rio-São Paulo: 1962 / 64.
Triangular de Porto Alegre: 1951.
Torneio Governador Magalhães Pinto (BH): 1964.
Torneios Internacionais: Quadrangular de Bogotá (JAN-1960), Pentagonal do
México (FEV-1962), Torneio de Paris (JUN-1963), Jubileu de Ouro da
Associação de Futebol - La Paz (MAR-1964) e Quadrangular do Suriname
(JUN-1964).

Seleção Brasileira
Jogos: 75

Títulos pela Seleção Brasileira

Copa América: 1949
Copa Rio Branco: 1950
Copa Oswaldo Cruz: 1950, 1955, 1961, 1962
Jogos Panamericanos: 1952
Copa O'Higgins: 1955, 1961
Copa Atlântica: 1956, 1960
Copa do Mundo: 1958, 1962


Fontes:
http://www.gazetaesportiva.net/
www.sambafoot.com.br
http://paginas.terra.com.br/esporte/rsssfbrasil/
História do Botafogo no rsssf brasil / Pedro Varanda

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

QUE FESTA!

Obina se destaca na goleada rubro-negra no Maracanã
Foto: Estadão

Torcedores do Mais Querido do Brasil!

Atuação fantástica da equipe rubro-negra. Com uma bela atuação do xodó Obina, o Flamengo goleou sem piedade o Coritiba por 5 a 0, no estádio do Maracanã e retornou ao G4, com 55 pontos ganhos. Léo Moura, o Anjo Negro, Ibson, Maxi e o goleiro Bruno de pênalti marcaram os gols.

Confesso que fiquei com receio a respeito da defesa que foi a campo. Aírton é simplesmente um volante, Ronaldo Angelim intercala boas e más atuações sem seu fiel companheiro de posição e Jaílton prefiro nem comentar. Entretanto, me surpreendi com a atuação desse trio. Seguros e firmes na marcação, sem muitos espaços para os avanços do adversário, o Flamengo soube dominar a partida. Temos que destacar que o Coxa tem uma boa equipe e que obteve importantes vitórias diante dos rivais Vasco e Fluminense, no Rio de Janeiro. Portanto, o resultado expressivo deve ser comemorado e aumenta a auto-estima do time que terá um jogo-chave diante do Vitória, no Barradão, em Salvador, na próxima rodada.

Luizinho que sentiu um problema durante a semana, conseguiu se recuperar e substituir o lateral esquerdo Juan de forma convincente. Ficando mais fixo na proteção a zaga, Kléberson teve mais liberdade para atacar e armar as jogadas assim como Léo Moura nas costas do jogador Felipe do Coritiba.

Ibson e Toró foram coesos na marcação e apoiaram muito bem. O apelido "Ibshow" ainda está longe de figurar aquele jogador de 2007, mas quem sabe o gol dessa noite possa mudar a fase ruim do meio-campo rubro-negro.

Macelinho Paraíba abusou das jogadas individuais e foi sacado no segundo tempo pelo baixolinha Maxi, que foi premiado com um gol. Obina mostra a cada partida o porquê de ser um símbolo da garra e dedicação. Depois de ficar fora até do banco de reservas, Caio Júnior deu uma nova oportunidade ao baiano que não vem desperdiçando a chance lhe dada. Só precisa ser um pouco mais objetivo e menos "fominha" em certas jogadas.

Já estava esquecendo do goleiro Bruno. Falhas? Isso é coisa do passado. Gol? Isso é coisa do presente. O Raul Plasmann do século XXI no quesito vestimenta, também se destaca com os pés. Com o placar liquidado e a pedido da torcida o arqueiro cobrou com muita categoria o pênalti e fechou a conta no Maracanã.

O JOGO

O Flamengo começou mal a partida, recuado, e parecia que sem Juan e Fábio Luciano e com uma bola no travessão no início do jogo, a história contra o Atlético-MG se repetiria, mas não foi isso que ocorreu para a sorte dos 31 mil torcedores presentes no Maracanã. O iluminado Obina, aos 18 minutos, sofreu pênalti em jogada individual. Léo Moura, o aniversariante do dia, cobrou bem, o goleiro Vanderlei defendeu, mas no rebote o lateral estufou as redes. Fla 1 a 0 e a festa começava aí.

Aos 35, em jogada do pentacampeão Kléberson, Obina ficou na cara do gol e não desperdiçou. Fla 2 a 0.

Foto: Site "O Jogo"

No intervalo, o técnico do Coritiba, Dorival Júnior fez duas mudanças na equipe alviverde em busca do empate fora de casa. O Flamengo começou a segunda etapa cadenciando a partida e saindo no contra-ataque. Aos 32, enfim, Ibson desencantou. Após bela troca de passes na entrada da área, o meio-campo ficou na boa para marcar o terceiro. Maxi que acabara de entrar na festa recebeu uma surpresa. Obina bagunçou a zaga do Coxa e serviu o argentino que não titubeou e balançou as redes do goleiro Vanderlei. Fla 4 a 0.

Aos 47, a pedido da maioria na casa de festa, Bruno fechou a conta. Agora é comemorar o aniversário do Leó Moura ao som de "tiratchuru", da namorada Perlla.


FLAMENGO 5 X 0 CORITIBA

Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 23/10/2008 - 20h30min (de Brasília)
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e José Javel Silveira (RS)

Renda/público: R$ 511.963,00 / 28.648 pagantes
Cartões amarelos: João Henrique e Rodrigo Mancha (CTB)

FLAMENGO: Bruno (8.5), Jaílton (7.0), Aírton (6.0), Ronaldo Angelim (6.5); Léo Moura (7.5), Toró (7.0) , Ibson (7.0), Kleberson (7.0) (Fierro - 6.5) e Luizinho (6.5) (Fernando - 6.0); Marcelinho Paraíba (6.5) (Maxi - 6.5) e Obina (9.0). Técnico: Caio Júnior (7.5).

CORITIBA: Vanderlei, Maurício, Rodrigo Mancha e Felipe; Marcos Tamandaré (Marlos), Alê, Leandro Donizete (Tiago Silvy), Carlinhos Paraíba (Jaílson), e Ricardinho; João Henrique e Keirrison. Técnico Dorival Júnior.


VIDEOBLOG - ASSISTA A GOLEADA

Nunca duvide de um time de tradição

Contrariando todos os prognósticos, que previam mais uma derrota, o Vasco foi à Goiânia enfrentar o Goiás, melhor time do returno, e voltou com um belo resultado. Vitória por 4x2 sobre os esmeraldinos e um grande passo na luta contra o descenso nesse Brasileirão. Com o resultado, o cruzmaltino chegou aos 30 pontos, ganhando duas posições e chegando ao 18º lugar. Na próxima partida, o Vasco enfrenta o Atlético-PR, adversário direto na zona de baixo da tabela, em São Januário.

Desfalcado de um de seus principais jogadores, Leandro Amaral, mas contando com o retorno do Animal Edmundo, o Vasco repetiu a estratégia dos últimos dois jogos. Um 3-6-1 com apenas um atacante fixo e os velozes Alex Teixeira e Madson abertos nas pontas. Com isso, o time cruzmaltino causou muitos problemas aos três zagueiros goianos, que ficaram diversas vezes no mano a mano. Aos 20 minutos, Mateus chutou de canhota (que não é a boa) de fora da área e no rebote de Harlei, Edmundo fez o primeiro gol do Vasco. E o time não relaxou. Dois minutos depois, Mateus sofreu pênalti, ignorado pelo árbitro Leonardo Gaciba. Aos 28, o segundo gol. Após cobrança de lateral, Alex Teixeira ganhou na velocidade de Ernando e tocou na saída de Harlei. Vascão 2x0 e um alívio na galera.

O time relaxou e em erro individual, Valmir derrubou Vitor dentro da área. Pênalti que Paulo Baier cobrou com força e marcou. O Goiás cresceu no jogo, mas a defesa vascaína estava bem postada e não deu chances ao adversário.

Na segunda etapa, o Verdão partiu pra cima com tudo. Após pressionar e Rafael aparecer bem, chegou ao seu gol aos 10 minutos em nova falha individual de Valmir. Logo bateu aquele pessimismo e a virada do Goiás parecia questão de tempo. Mas a tradição da Cruz de Malta e o brio dos jogadores não deixaram. Três minutos depois, Jorge Luiz (quando a noite é boa todo santo ajuda) puxou contra-ataque e tocou para Madson. De direita (que também não é a boa), o meia chutou e contou com o desvio da defesa para bater Harlei. 3x2!

Empurrado pela torcida, que fazia festa mesmo no estádio adversário, o Vasco continuou em cima. E o dono da noite deu o ar da graça. Edmundo recebeu na área, tentou girar e foi puxado pelo zagueiro. Penalidade máxima. Existe golaço de pênalti? Em noite iluminada existe. Edmundo bateu lá onde a coruja dorme, sem chances para o goleiro. Golaço do Animal, que brilhou como nunca ontem.

Depois disso, o Goiás abaixou as guardas e atacando de forma desordenada, parou na bem postada defesa vascaína. Vitória, alívio e esperança para a imensa torcida vascaína. Faltam 7 jogos, a missão ainda é difícil, mas a julgar pelas últimas três atuações do time, podemos sair dessa. Jogando com brio e responsabilidade, a camisa ajudará e esse grupo vai livrar o Vascão dessa.

Edmundo foi o cara! Capitão, maestro e goleador. Chamou a responsabilidade em um time jovem e ajudou os garotos a brilharem. Faltou um cara como ele no clássico do último domingo, onde o time jogou muito bem mas não conseguiu vencer. O Animal além de finalizar com precisão e categoria, armou o time, deu passes, conversou com os companheiros e foi um verdadeiro líder, como todos esperamos dele. Nota 10!

Mas reservar elogios só a Ed seria uma baita injustiça. O time inteiro foi bem. Os jovens Mateus, Madson e Alex Teixeira tiveram grandes atuações. A defesa, sempre tão contestada, esteve atenta e bem posicionada. Os dois gols do adversário saíram em falhas individuais de Valmir, que nesses lances destoou do espírito de brio e garra apresentado pela equipe. Wagner Diniz e Leandro Bomfim entraram muito bem e mostraram que podem ser titulares em breve.

Os zagueiros estiveram muito bem ontem. Eduardo Luiz foi o rebatedor de sempre, buscando não comprometer. Jorge Luiz esteve ligado e até contra ataque puxou. Fernando, pelo segundo jogo seguido, esteve excelente e não perdeu uma dividida. Jonílson foi o guerreiro de sempre e Rafael mostrou mais uma vez que é o dono da camisa 1. Baiano é bom jogador, mas é muito lento. Wagner Diniz por sua vez, não tem habilidade, mas é muito veloz. Se os dois se fundissem sairia um craque.

É isso galera. O primeiro passo foi dado. Restam 7 jogos, sendo cinco deles no Rio. O apoio da torcida é fundamental e quinta que vem é certeza de caldeirão lotado.
Força Vascão! Juntos vamos sair dessa!

Saudações vascaínas a todos!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Fifa reconhece grandeza do fogão

Montagem: Ricardo Oliveira (FC08)
Torcedores do Glorioso,


"FOGÃO FLAMES BURN ETERNAL", essa é a frase que está estampando a página principal do site da FIFA, entidade maior do futebol MUNDIAL, traduzindo ao português significa: "Chamas do fogão ardem eternamente". O assunto hoje no alvinegro poderia ser um possível racha no elenco, a derrota para o Estudiantes(ARG), entre outros, mas o órgão mais respeitado em termos de futebol, preferiu homenagear o Botafogo e mostrar ao mundo toda a sua imensidão.

O texto começa falando de como foi a fundação do glorioso, o tempo que tem de história e alguns dados estatísticos, como a maior goleada do futebol brasileiro (24 a 0 no Mangueira), o maior período de jogos invicto, foram 52 jogos, apesar de estar 42 no texto e o time que mais cedeu jogadores a seleção brasileira, 46 ao todo. Há um relato também da origem das cores do Botafogo, copiadas da Juventus(ITA) e os 60 times que surgiram de Cabo Verde à República Checa, nomeados em honra ao fogão.


O texto segue contando a história da fundação com seus idealizadores, Flávio Ramos e Emmanuel Sodré, e relata a conquista do campeonato carioca de 1906 que foi reconhecido após 89 anos da conquista. O campeonato carioca de 1910 não foi esquecido, ano em que o Botafogo ficou conhecido pelo apelido de "The Glorious", O glorioso, por ter feito 65 gols. Carvalho Leite é mencionado por sua fidelidade, chegou ao Botafogo com 18 anos, ficou lá por 11 temporadas e marcou 275 gols.

A dupla Nílton Santos e Garrincha é tratada como OS MAIORES JOGADORES DE TODOS OS TEMPOS junto de craques como Didi, Quarentinha, Zagallo, Amarildo e Paulinho Valentim, compôs a sinfonia mais vigorosa na história do clube, vencendo, em grande estilo, os Campeonatos Cariocas de 1957, 1961 e 1962, quando eles também venceram o Torneio Rio-São Paulo, o único time a pará-los foi o Santos de Pelé.

Os 21 anos sem título de expressão são citados como uma fase negra, mas quando o jejum foi quebrado, em 89 com gol de Maurício, a porteira se abriu e vieram os título da Conmebol, em 93 e do solitário campeonato brasileiro de 1995. Ao citar o ídolo Túlio Maravilha, o texto faz reverencia a mística da camisa 7, diz que os outros três clubes (Flamengo, Fluminense e Vasco) tem a camisa 10 como ídolo, mas no Botafogo o número principal é o 7. E esse é apenas mais um ingrediente da "sedutora individualidade" do Glorioso.

Os tempos mais recentes são lembrados pelo "namoro" com a segunda divisão nos anos de 1999, 2000 e 2001, caindo em 2002 e voltando de forma magnífica no ano seguinte. O título mais recente, campeonato carioca de 2006 é creditado a Lúcio Flávio e Dodô. Ao falar da estrutra, o Engenhão é citado como "um dos estádios mais impressionantes na América do Sul".

Os principais jogadores: Carvalho Leite (1930-40), Heleno (1940-47), Nilton Santos (1948-64), Garrincha (1953-65), Quarentinha (1954-64), Paulinho Valentim (1956-60), Didi (1956-59, 1960-63), Zagallo (1958-66), Amarildo (1959-62), Manga (1959-68), Jairzinho (1962-74, 1981), Gerson (1964-69), Paulo Cesar Caju (1967-71), Mauricio (1986-87, 1989), Tulio (1994-96, 1998, 2000).

Roberto Miranda, Nilo, Dino Costa, Mendonça e outro tantos mais não foram mencionados pois iriam ocupar muito espaço na página. O texto termina com as principais conquistas. OBRIGADO, FIFA. Agora tenho, mais do que nunca, a certeza que torço para um time imenso. A FIFA sim, uma entidade séria que sempre organiza da melhor maneira possível os seus campeonatos, diferentemente de certas confederações que tem dúvida sobre alguns de seus campeões e protegem seus queridinhos.

Saudações Alvinegras.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Na beira do caos

Wellington Paulista aceitou a catimba argentina e perdeu grande chance.
Foto: EFE

Torcedores do Glorioso,

Faltou vontade. O Botafogo foi até à cidade de La Plata, na Argentina, em busca de sair, pelo menos, com um empate, poderia até ter saído com a vitória, mas o time NÃO SABE VENCER. Pode até parecer pessimismo de minha parte, porém acho o glorioso não vai passar por esta fase da competição, até porque não mostrou vontade em querer isso. E esse jogo de hoje me lembrou muito aquela derrota para o River Plate no ano passado e pra completar, um time com cores vermelha e branca e o fogão em vantagem numérica.

É claro que a ausência de Carlos Alberto e do maestro Lúcio Flávio contribuiram um pouco para a falta de criação do meio campo do glorioso, seus substitutos, Zé Carlos e Leandro Guerreiro (jogando assim com 3 volantes) não comprometeram nem no ataque e muito menos na defesa, omissos. No ataque o ex-artilheiro, ex-ídolo e, se tudo der certo em 2009, ex-jogador do Botafogo Wellington Paulista perdeu a melhor chance do Bota no jogo, nos colocando em maus lençóis.

E pra completar a análise, na defesa, André Luís como sempre estava super nervoso, gritando e gesticulando a todo momento, mas num todo, foi bem. Renato Silva, quieto como sempre, sumiu no jogo e só apareceu quando "herdou" a braçadeira de capitão. E o Castillo, falhou feio ao tentar cortar um cruzamento, originando o primeiro gol dos argentinos.

A partida começou com uma pressão muito grande do Estudiantes que, com o perdão o trocadilho, não tem nada de estudiantes, deram, inclusive, aula de futebol ao Botafogo. Aos dois minutos, Verón cobrou falta com um chute muito forte e Diguinho colocou a cabeça na frente, ficando caído por alguns instantes no gramado, no segundo tempo o camisa 11 do time argentino nocauteou Leandro Guerreiro.

O Bota ainda não tinha chegado ao gol com tanta precisão, mas o árbitro Carlos Amarilla já havia distribuído vários cartões amarelos para controlar os nervos dos atletas. A primeira oportunidade do glorioso foi com Túlio, mas a bola foi muito no centro do gol facilitando a defesa de Andújar. As coisas começaram a mudar a favor do Botafogo aos 18 minutos, quando Alayes fez falta em Wellington Paulista e levou o segundo amarelo, sendo expulso.

Era a chance que o glorioso precisava para tentar ir ao ataque, tentar sair na frente e pressionar a saída do Estudiantes para contragopear com mais liberdade. Mas a única chance que o Botafogo teve desde então, foi com Wellington Paulista, aos 44 do segundo tempo. O camisa 9 recebeu passe, pedalou e driblou o goleiro argentino e quando tinha 7 metros e 15 centímetros de gol a sua frente, conseguiu colocar a redonda pela linha de fundo. Depois do lance Amarilla encerrou o primeiro tempo.

O time do Botafogo foi para o segundo tempo esperançoso, se buscava sair com um empate, tinha agora a oportunidade de vencer, mas não sabe ou tem medo de sair vitorioso sobre um time fora de seus domínios. Mesmo com a ausência de um zagueiro, o técnico Astrada não fez substituição para tapar esse buraco e o Bota não soube aproveitar.

Com três minutos de bola rolando, Castillo cortou um cruzamento que tinha rumo certo, a cabeça do atacante argentino. Quando o Botafogo buscava sair, encontrava uma marcação forte, com até três jogadores em um só, parecia que o Botafogo estava desfalcado e não o Estudiantes. O técnico Astrada ainda queria buscar o ataque, sacou Fernández e colocou o experiente Caldeirón. Um minuto depois, em escanteio cobrado para a área, Castillo saiu mal e trombou com um zagueiro deixando a bola livre para Boselli empurrar para o fundo da meta.

E aos 17 minutos, apenas seis minutos após o primeiro gol, o Estudiantes executou uma cobrança de falta ensaiada para Verón soltar a bomba de fora da área e marcar um golaço, ampliando a vantagem argentina. Esses dois baques somados a tradicional catimba argentina, fizeram Túlio perder a cabeça e ser expulso deixando os dois times em igualdade numérica, porque no placar o Bota estava bem atrás.

Ney Franco ainda tentou alguma coisa para diminuir o placar e possibilitar um resultado mais simples para o jogo da volta, ele tirou Diguinho e colocou Zárate em campo. E o camisa 21 mostrou como se faz ao desviar cruzamento e exigir excelente defesa do goleiro no primeiro grande lance do Botafogo na segunda etapa. A torcida argentina começou a soltar os gritos de "olé" e enfim o Bota chegou novamente, mas já passavam dos 40 minutos quando André Luís cobrou falta por cima. Após a derrota por 2 a 0, o Bota tem agora que vencer por 3 gols de diferença no Rio de Janeiro.

Ouça a música tema desta postagem: Ney Franco - Tava na Beira do Caos

ESTUDIANTES (ARG) 2 X 0 BOTAFOGO

Estádio: Ciudad de La Plata, La Plata (ARG)
Data/hora: 21/10/2008 - 21h (de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla (Fifa-PAR)
Auxiliares: Emigdio Ruiz (PAR) e Nicolás Yegros (PAR)
Renda/público: R$ / pagantes
Cartões amarelos: Alayes e Juan Díaz (EST); Triguinho e Andre Luis (BOT)
Cartões vermelhos: Alayes, 18'/1ºT (EST); Túlio, 19'/2ºT (BOT)
GOLS: Boselli, 11'/2ºT (1-0); Verón, 17'/2ºT (2-0)

ESTUDIANTES: Andujar; Angeleri, Alayes, Cellay e Diáz; Galván, Sánchez, Verón e Benítez; Fernández (Calderón, 10'/2ºT) e Boselli - Técnico: Leonardo Astrada.

BOTAFOGO: Castillo; Alessandro (Lucas Silva, 46'/2ºT), Renato Silva, Andre Luis e Triguinho (Thiaguinho, 22'/2ºT); Leandro Guerreiro, Túlio, Diguinho (Zárate, 16'/2ºT) e Zé Carlos; Jorge Henrique e Wellington Paulista - Técnico: Ney Franco.

Esse poço tem fundo?

Arquivo da internet
O Vasco da Gama segue colhendo frutos nada bons no campeonato brasileiro, na zona de rebaixamento há algumas rodadas, o gigante da colina está cada vez mais perto de disputar a segundona em 2009. No último domingo, no jogo de vida ou morte para as pretenções vascaínas, a defesa atrapalhou (Odvan machucou Leandro Amaral e Jorge Luís fez gol contra) e o arqui-rival Flamengo saiu vitorioso estampando nas primeiras páginas a queda livre do Vascão.

A situação do Vasco é tão ruim, que os vascaínos querem que as rodadas demorem a chegar para ficar mais tempo na elite brasileira. A próxima rodada já trás calafrios aos torcedores, o time da cruz de malta vai até goiania encarar o forte Goiás, essa partida já seria difícil em qualquer situação, mas para o Vasco é pior, pois tem que vencer a qualquer custo e, mesmo vencendo, "dormirá" mais uma rodada na degola.

E outro peso nas costas dos jogadores do Vasco é o fato de que, se perder, o clube baterá a marca do elenco de 1990, ficando 10 jogos sem vencer no campeonato brasileiro. Aonde está o culpado por essa situação? Não acredito que sejam os jogadores ou o presidente Roberto Dinamite, pode sim ser a administração passada ou até mesmo a soberba do comandante Renato Gaúcho, que vem se arrastando desde os tempos de Fluminense.

O fato é que o Vasco não merece passar por esta fase ruim, esse clube que tantas glórias deu ao futebol carioca e nacional, que por muitas vezes revelou ídolos que fizeram história com a camisa amarelinha, que conquistou os campeonatos mais desejados e que foi superior a todos os clubes do brasil no ínicio do novo século. Mas hoje a situação é outra, sem ganhar um título desde 2003, o gigante da colina parece não ter mais pernas para disputar o campeonato e cada vez mais vai deixando sua apaixonada torcida com uma angústia que teima em não passar.

FORÇA VASCO, VOCÊ VAI SAIR DESSA !

domingo, 19 de outubro de 2008

ADEUS VASCO!

Obina e os companheiros comemoram o único gol da partida
Foto: André Durão - O Globo



Torcedores do Mais Querido do Brasil!

O Flamengo venceu o Vasco por 1 a 0, gol contra do zagueiro Jorge Luiz, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, e o sonho do título voltou, pois com os resultados do final de semana, o Mengão está a um ponto do G4 e a quatro pontos do líder Grêmio.

Não foi a apresentação que os corajosos torcedores que foram ao Maracanã esperavam, mas o Flamengo conseguiu vencer os obstáculos técnicos, físicos e pscicológicos, mantendo o tabu agora de seis partidas sem derrotas para o arqui-rival. O Flamengo jogou praticamente recuado no segundo tempo e contou muito com a colaboração do zagueiro Jorge Luiz, que marcou o gol contra e pela excelente atuação do goleiro Bruno, que só não fez chover porque esse papel ficou para São Pedro cumprir.

O Vasco só não desce mais a ladeira porque já está na última posição, mas o calvário para sair da zona de rebaixamento torna-se complicado a cada rodada. Faltando oito jogos, Obina & Cia. colocaram mais um pouco de terra na cova cruzmaltina.

Caio Júnior, enfim, soube trabalhar com as peças do elenco para o Clássico dos Milhões. Na vaga do inoperante Jaílton, o jovem Airton conseguiu desempenhar o seu papel como volante de forma coerente, sem comprometer. Toró, conquistou de vez a confiança do treinador e parece ter conseguido reconquistar a vaga de titular no meio-campo rubro-negro. O "Motorzinho", como era carinhosamente chamado pelo ex-treinador Joel Santana, foi um leão incansável, correndo para todos os lados e auxiliando na saída de bola com desenvoltura. Com o desfalque do pentacampeão Kléberson por forte gripe, o meio-campo Éverton não soube aproveitar a oportunidade dada pelo técnico. Juan e Léo Moura, os pulmões da Gávea estiveram presos na marcação, pela velocidade que o time vascaíno impôs ao jogo, porém frequentemente chegavam pelos flancos do campo e com infiltrações pelo meio-campo.

Obina merece um parágrafo especial. O xodó rubro-negro não é nenhum gênio, nenhuma estrela, nenhum craque, entretanto, é peça fundamental no esquema rubro-negro. Formando a dupla de ataque com Marcelinho Paraíba, que sai mais da área, o Anjo Negro se posiciona muito bem entre os zagueiros, atormentando-os. A raça do baiano na partida dessa noite, foi suficiente para resgatar aquele carinho da torcida consigo.

Ibson não é de fato aquele jogador da arrancada do Brasileirão de 2007, mas demonstrou uma melhora no segundo tempo do clássico, após a expulsão do capitão Fábio Luciano, que o "obrigou" a jogar na sua verdadeira posição, como um segundo volante. Os passes longos continuam falhos, mas o jogador demonstrou dedicação e empenho.

O JOGO

O Vasco começou a partida impondo um ritmo forte, com muita velocidade. Na saída de bola, Alan Kardec chegou com perigo a meta do goleiro Bruno. Aos poucos, o time vascaíno foi se soltando, aproveitando os passes errados do Flamengo, e arriscando os chutes de longa distância, mas ora a bola rumava pela linha de fundo, ora o camisa 1 rubro-negro fazia a defesa.

O Mengão começou a se organizar a partir dos 30 minutos da primeira etapa. Marcelinho Paraíba cobrou uma falta cheia de veneno e quase marcou um golaço. Aos 43, Obina disputou a bola entre quatro zagueiros e no momento da finalização, o zagueiro Jorge Luiz quis colocar seu nome na história do clássico e decidí-lo. Com um bico, o goleiro Rafael não segurou e a redonda morreu no fundo das redes. Festa na arquibancada e zuação com os vascaínos aos gritos de "Segundão Divisão."

O segundo tempo foi fraco tecnincamente, mas com muita emoção. Renato Gaúcho perdeu a paciência rapidamente com o time vascaíno. Pedrinho e Wagner Diniz entraram. Com a expulsão do capitão Fábio Luciano, o Flamengo se fechou, espanando a bola, esfriando a partida e tentando explorar os contra-ataques. Daí em diante, o goleiro Bruno começou a se destacar. Primeiramente, em uma cabeça firme do zagueiro Eduardo Luiz e depois nos chuveirinhos.

Dessa vez, o presidente Márcio Braga pôde comemorar a suposta afirmação de que o time vascaíno era fraco, mas não se contente com essa vitória magra e suada, pois isso só confirma a irregularidade do Flamengo e porque não, a competitividade do Campeonato Brasileiro.

Adeus Vasco! Adeus Vasco!

FICHA TÉCNICA:VASCO 0 X 1 FLAMENGO

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 19/10/2008 - 18h10 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)

Renda/público: R$ 679.117,00 / 37.074 pagantes.Cartões amarelos: Jorge Luiz, Mateus, Wagner Diniz (VAS); Fábio Luciano (FLA). Cartão vermelho: Fábio Luciano (FLA), 19'/2ºT.

VASCO: Rafael, Fernando, Jorge Luiz e Eduardo Luiz (Pinilla); Baiano (Wagner Diniz), Jonílson, Mateus (Pedrinho), Madson, Alex Teixeira e Valmir; Alan Kardec. Técnico: Renato Gaúcho.

FLAMENGO: Bruno (9.0), Aírton (7.0), Fábio Luciano (6.0) e Ronaldo Angelim (6.5); Léo Moura (7.0), Toró (7.0), Ibson (6.5), Everton (6.0) (Fierro - 6.0) e Juan (6.5); Marcelinho Paraíba (6.5) (Dininho - 5.5) e Obina (8.5) (Josiel - 5.0). Técnico Caio Júnior (7.0).

Na festa, Bota vira comida de peixe


Garrincha "estreou" mal

Foto: Site oficial do Botafogo


Torcedores do Glorioso,

Tudo estava montado para uma grade festa no Engenhão, a diretoria botafoguense organizou uma homengem ao ídolo Garrincha que, se vivo fosse, estaria completando 75 anos. Essa homenagem, juntamente com o busto e um totem do mané, que agora ocupam as dependências do mais moderno do Brasil fizeram torcida do Glorioso comparecer no estádio. Mas o Santos acabou estragando a festa, com gol do camisa 10 Molina, o peixe venceu por 1 a 0.

A noite no Engenhão foi marcada pelas grandes defesas dos goleiros, Fábio Costa, pelo Santos e Renan, pelo Botafogo. O jogo começou muito movientado com os times buscando o ataque a todo momento. O primeiro grande lance foi da equipe paulista, aos 14 minutos, Rodrigo Souto lançou para Lima que driblou o goleiro botafoguense e chutou forte por cima.

Logo depois, Carlos Alberto fez boa jogada e mandou bola para Wellington Paulista, o camisa 9 girou bem e exigiu excelente defesa de Fábio Costa. Dois minutos depois, Bida arriscou de fora da área e Renan salvou o Bota jogando para escanteio. Aos 21, Wellington Paulista teve outra oportunidade, mas parou em nova grande defesa do goleiro santista. Nas tradicionais etrevistas no intervalo, o camisa 9 do fogão parabenizou a excelente partida do número 1 do peixe.

Na volta para o intervalo o Bota perdeu Lúcio Flávio por problemas médicos e isso acabou desestruturando o meio-campo da equipe de General Severiano. Ney Franco optou pela entrada de Zárate, fornecendo mais uma arma ao ataque, na tentativa de vazar Fábio Costa. E parecia que a alteração iria ter efeito, pois o argentino,em sua primeira oportunidade, arrancou uma lasca de tinta do poste esquerdo do Santos.

Aos 14 minutos o peixe, que buscava sair o contra-ataque, teve uma boa oportunidade, o lateral titular da seleção brasileira, Kléber, achou Robinho, que não é o das pedaladas, livre na área e ele acabou exigindo outra defesa fantástica de Renan. O Bota tentou responder novamente com Zárate, que desviou chute do apagado Jorge Henrique, mas Fábio Costa estava lá novamente.

E aos 26 não teve mais jeito, após cobrança de falta, Molina encobriu Renan e fez um golaço abrindo a contagem para o peixe. O Bota acordou no jogo e partiu desesperadamente em busca do empate, mas quem chegou foi o Santos, depois de uma confusão no interior da grande área, a bola sobrou para Molina que bateu bonito e Renan se esticou para salvar o Glorioso.

O técnico do alvinegro seguia em busca do empate, ele sacou Carlos Alberto e colocou Marcelinho, ex-Vasco, em campo. Mas o Botafogo pouco criou novamente, mesmo com o ataque muito povoado. Em duas partidas no Engenhão contra o Santos, uma ano passado e uma este ano, o Botafogo saiu derrotado em ambas oportunidades.

BOTAFOGO 0 X 1 SANTOS

Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 18/10/08, às 18h20
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (FIFA/RS)
Assistentes: Roberto Braatz (FIFA/PR) e Carlos Berkenbrock (SC)
Renda/público: R$ 193.852 / 20.634 pagantes
Cartões amarelos: Renato Silva e Andre Luis (BOT); Domingos, Wendel e Roberto Brum (SAN)
GOLS: Molina, 26'/2ºT (0-1)

BOTAFOGO: Renan, Thiaguinho, Renato Silva, Andre Luis e Triguinho; Diguinho, Túlio, Lucio Flavio (Zárate, 30'/1ºT) e Carlos Alberto (Marcelinho, 33'/2ºT); Jorge Henrique e Wellington Paulista (Lucas Silva, 24'/2ºT) - Técnico: Ney Franco.

SANTOS: Fábio Costa, Wendel, Adaílton (Fabão, 25'/2ºT), Domingos e Kléber; Rodrigo Souto, Roberto Brum, Bida (Pará, 43'/2ºT) e Molina; Lima e Cuevas (Róbson, 41'/1ºT) - Técnico: Márcio Fernandes

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O CLÁSSICO

Vasco e Flamengo tentam espantar a nuvem negra da crise
Foto: Renan de Moura (FC08)


O Clássico dos Milhões que será realizado no próximo domingo, às 18:10, no Maracanã, não empolga os torcedores a comparecerem no estádio. Flamengo e Vasco vivem situações opostas, mas momentos semelhantes. Enquanto a torcida do Mengão acreditava na arrancada ao hexacampeonato brasileiro, a goleada do Atlético-MG, em pleno Maracanã, com mais de 81 mil presentes foi um balde de água fria na empolgação que tomava conta do Rio de Janeiro. Já o time cruzmaltino teve a grande chance de criar moral na competição e entrar cheio de gás no confronto com o arqui-rival, mas no minuto final da partida contra o Sport, na Ilha do Retiro, o time do técnico Renato Gaúcho cedeu o empate.

Caio Júnior não é unanimidade para a Nação rubro-negra e tem seu trabalho questionado a cada jogo. Constantemente, o treinador faz mudanças na equipe que não agradam aos torcedores, impondo o esquema 3-5-2 que apesar de liberar os pulmões do time (Léo Moura e Juan), a marcação principalmente no meio-campo não parece à mesma. O Vasco vive uma fase pior. Com a defesa mais vazada da competição e com um sério desfalque, Renato Gaúcho quebra a cabeça para montar a equipe com o elenco restrito.

Nos bastidores, os dirigentes colocam “pimenta” no jogo. O presidente Márcio Braga afirma não ter agredido com palavras o time vascaíno, mas isso só confirma que ele perdeu mais uma chance de permanecer calado. Como quem fala o quer, escuta o que não quer, Roberto Dinamite, presidente do Vasco, respondeu a altura as declarações do rival. Isso tudo não passa de “marketing” para promover o clássico e atrair o público.

De um lado, Obina ganhará mais uma oportunidade como titular e o baiano já provou ser pé quente contra o Vasco da Gama. Outro reforço para o Flamengo foi a suspensão do zagueiro, volante, líbero, açougueiro, foice humana, Jaílton. Para o seu lugar, o jovem Airton ganhará a oportunidade que faltava. Nada melhor do que um clássico para garantir logo a titularidade na reta final do Brasileirão. Do outro lado, o “zagueiro-zagueiro” Odvan conseguiu a façanha de machucar seriamente o melhor jogador e companheiro de equipe Leandro Amaral, que desfalcará o time da Colina no jogão. Alan Kardec, será o substituto do camisa 11 do Vasco. Além disso, Leandro Bomfim e Wagner Diniz estão de volta e poderão atuar no clássico. O goleiro titular Tiago está barrado e, com isso, Rafael, o ex-pedreiro, será o titular. Se ele mostrar tudo aquilo que apresentou diante do Leão do Nordeste, será difícil o ataque rubro-negro passar pelo arqueiro.

Esse é um clássico que não há favorito. A vitória será um alívio e uma afirmação para uma das equipes e uma tempestade devastadora que poderá por fim de forma melancólica a temporada 2008.

VIDEOBLOG - JOGOS INESQUECIVEIS NO BRASILEIRÃO

Vasco 5 X 1 Flamengo - Brasileiro 2001



Flamengo 2 X 1 Vasco - Brasileiro 1987