FUTEBOL CARIOCA
A EQUIPE DO FC08 DESEJA A TODOS...
UM PRÓSPERO ANO NOVO!!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

FASE NEGRA

Roberto Horcades (dir.) e Celso Barros (esq.) na apresentação de Washington
Montagem: Renan de Moura (FC08)

Se já não bastasse o péssimo momento no Campeonato Brasileiro, ocupando a última colocação, o Fluminense vive dias tensos nos seus bastidores. Na partida contra o Botafogo, no Engenhão, cerca de 300 cadeiras foram destruídas pela torcida tricolor e a chance do clube receber uma punição está a cargo do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O Flu pode perder até dez mandos de campo para as próximas partidas no Maracanã.

Na reunião do Conselho Deliberativo realizada ontem, no Salão Nobre, na sede do clube, o alvoroço foi formado e os ânimos exaltaram. Segundo informações do Globoesporte.com, alguns conselheiros exigiram a saída do coordenador de futebol, Branco e do colaborador Celso Barros, presidente da UNIMED, parceira do clube. Essa notícia cai como uma bomba nas Laranjeiras e poderá afetar os cofres do Fluminense. A empresa que bancou grandes nomes do futebol como Romário, Edmundo, Petkovic, Roger, Ramón, Felipe e recentemente formou o trio com Dodô, Washington e Leandro Amaral esta encerrando seu ciclo com o Fluzão. O desligamento da poderosa empresa deve ocorrer em uma reunião na próxima semana. O que impede talvez a saída seja o adiantamento das cotas ao clube até 2009.

Para não sair perdendo seu investimento na equipe tricolor, a UNIMED pode negociar os espaços na camisa do Fluminense para uma terceira empresa. Definitivamente o ano de 2008 é para ser esquecido de uma vez por todas pela torcida do Fluzão, já não bastava perder a Libertadores em pleno Maracanã, o Flu pode perder seu patrocínio de muitos anos (desde 1999) e a permanência na primeira divisão.

Muitos dizem que quem segura o Fluminense na elite é a UNIMED, que investiu alto no tricolor. Um rompimento com essa empresa pode gerar danos irreversíveis, lembram do Corinthians e a MSI? Mas existe uma sábia frase “Há males na vida que vem para o bem”, e é nessa esperança que o tricolor deve se segurar. Por enquanto é torcer para não haver o rompimento, esperar que esse tempo fechado vá para bem longe das Laranjeiras e voltar a sorrir em breve.

VIDEOBLOG - DECLARAÇÃO DE CAMPEÃO

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

CÉU E INFERNO

Clubes cariocas buscam a glória da luta pelo título ou pela permanência na elite
Foto: arquivo de Internet

O Campeonato Brasileiro se aproxima da reta final e cada ponto é decisivo no Brasileirão mais equilibrado dos últimos tempos. Flamengo e Botafogo vivem situações opostas aos desesperados Fluminense e Vasco que ocupam a lanterna e a penúltima colocação, respectivamente.

O time comandado por Caio Júnior vem em uma crescente no segundo turno depois de perder importantes jogadores para o exterior e mesmo com as críticas ferrenhas ao treinador, principalmente na partida de sábado contra o Sport por parte da torcida que o chamou de “burro” após a substituição de Vandinho por Ibson e pelas supostas acusações de intrigas no elenco, o Flamengo diminuiu a diferença para o atual líder Palmeiras para apenas quatro pontos.

De acordo com o matemático Tristão Garcia, do site “Infobola”, as chances que eram de 4% de título, passaram para 7% e a possibilidade de disputar a terceira Libertadores consecutiva subiu para 53%. Das 11 partidas restantes, o Mengão jogará diante da Nação Rubro-Negra em sete ocasiões (Atlético-MG, Vasco, Coritiba, Palmeiras, Goiás e Botafogo*). Dois desses jogos em casa serão importantíssimos: o clássico contra o desesperado Vasco e quem sabe, a final antecipada contra o time de Wanderley Luxemburgo.

Os demais jogos longe do Maracanã serão contra Náutico, na próxima rodada, Vitória, Cruzeiro e Atlético-PR. A partida contra o Alvinegro carioca mesmo que seja no Engenhão, terá a presença maciça dessa torcida que provou ser apaixonada, vibrante e positiva, acreditando até o instante final no hexacampeonato brasileiro.

O Botafogo esteve bem próximo de assumir a liderança do Brasileirão, vindo de uma seqüência empolgante de resultados, conquistando pontos importantes fora de casa, mas nas últimas quatro partidas não conseguiu vencer, saindo do G4. A possibilidade de conquistar o título no momento para o Fogão é de apenas 3%. A tabela é um pouco ingrata para o time comandado por Ney Franco, pois das onze partidas restantes, quatro são contra aqueles que brigam pela ponta do campeonato. Os jogos contra São Pulo e Flamengo serão no Rio de Janeiro, mas o vice-líder Grêmio e o primeiro colocado Palmeiras jogarão em casa.

O time da Estrela Solitária ainda enfrentará equipes que brigam para não cair para a Segundona (Santos, Atlético-PR e Figueirense, no Engenhão e Ipatinga e Atlético-MG, em Minas). Fechando a tabela de confrontos, o Bota encara o Vitória e Goiás, dentro e fora de casa, respectivamente. A chance de retornar ao maior torneio sul-americano é de 21%.

Enquanto uns brigam pela parte de cima, outros estão com a corda no pescoço. O Vasco que está na 19ª colocação e não conquista um ponto a cinco partidas, corre sério risco de cair para a Segunda Divisão. De acordo com Tristão Garcia, as chances são de até 62%.

Renato Gaúcho que retornou a Colina terá sete jogos em são Januário para livrar o time da zona do descenso. A próxima partida será diante do Figueirense, dia 4 de outubro. Esse jogo-chave, também chamado de seis pontos pela briga que as equipes travam para afastar o perigo da queda.

Completando, o time cruzmaltino terá pela frente o Flamengo, Atlético-PR, Santos, São Paulo, Vitória e no dia dos mortos, dia 2 de novembro, o clássico dos desesperados contra o Fluminense. Fora do “caldeirão”, o Sport, Goiás, Atlético-MG e Coritiba serão os adversários do Vascão. Abre o olho Renato Gaúcho.

E o time que disputou o título da Libertadores e perdeu para a LDU, em pleno Maracanã, parece não ter esquecido o golpe e não consegue se recuperar no Campeonato Brasileiro. Mesmo com a chegada de jogadores como Everton Santos, Eduardo Ratinho e o mais novo contratado Ciel e do técnico Cuca, a situação permanece a mesma, o Fluzão figurando entre os últimos colocados.
Hoje, o tricolor das Laranjeiras tem 72% de possibilidade de retornar a Segunda Divisão. E a tarefa não será fácil para figurar na elite do futebol brasileiro em 2009. Das 11 partidas a serem disputadas, seis delas serão fora do Rio de Janeiro (Atlético-PR, Vitória, Figueirense, Cruzeiro, Inter e são Paulo). A obrigação aumenta quando os jogos são em casa contra Goiás, Palmeiras, Vasco, Portuguesa e Ipatinga.

O futebol carioca iniciou o ano de forma meteórica, com dois clubes candidatíssimos a conquistar o maior título das Américas e parece que terminará com dois times na Segundona. Esperamos que não, mas com o futebol apresentado a situação está difícil de não acontecer.

domingo, 28 de setembro de 2008

Envergonhado com um time RIDÍCULO

Luto pelo futebol do Botafogo

Torcedores do Glorioso,

Tudo bem empatar um clássico, é um resultado normal, mesmo sendo em casa, mas empatar do jeito que empatou, NÃO DÁ !!! Ok, não acredito mais em vaga na Libertadores e muito menos num título, mas o time tem que ter no mínimo uma noção de tempo e parar de tomar esses gols ridículos no fim do jogo. FURA A BOLA !!!

Foi assim contra o Vasco e contra o Náutico, quando vamos parar com essa mania e apenas um gol por jogo? O time estava com vantagem no placar e vantagem numérica e ao invés de partir para cima e buscar o segundo, ficou aceitando pressão do LANTERNA do campeonato. E quando chegava ao ataque contava com toda incompetência do Wellington (tinha que ser paulista mesmo !).

Tudo estava tão bem, porque que no Botafogo desgraça pouca é bobagem? É lamentável o torcedor se deslocar de sua casa e ver o time entregar dois pontos de mão beijada. Aconselho aos torcedores cardíacos e os mais idosos pararem de ver os jogos do Botafogo nos últimos dez minutos, eu mesmo já fico sofrendo.

Aos 28 minutos, Carlos Alberto (coitado, o único que ainda tem garra) escorou cruzamento de Lúcio Flávio e abriu a conta no Engenhão. Aos 33, Zé Carlos acertou a trave, parecia que ia pintar goleada, mas não pintou. Na segunda etapa, Thiago Silva foi expulso, aos 17 minutos, e o Botafogo não aproveitou. No lado do Bota, Zé Carlos foi para o chuveiro aos 44 e o Flu aproveitou para empatar com Edcarlos aos 46, isso mesmo, aos 46!!!!

Time sem raça, sem empenho, sem técnica e sem tudo o que vocês quiserem (menos sem torcida que aida apoia num dia chuvoso). É um absurdo ver a história do Botafogo ser manchada por esse bando que temos por obrigação chamar de "time". Fico aqui escrevendo e pensando como deve estar Nílton Santos vendo o seu glorioso nesse estado.

A vontade agora é esquecer o futebol e o Botafogo, porém sei, que na próxima partida lá vou estar eu torcendo novamente, esse é o amor bandido do Botafogo. Como diz a música "...Momentos ruins eu já vivi / Mas nunca parei de cantar / E esse fogo no meu peito / Nunca vai se apagar..."

ACABOU A PACIÊNCIA, mas o AMOR continua.

BOTAFOGO 1 x 1 FLUMINENSE

Estádio: Engenhão.
Data: 28/09/2008.
Árbitro: Péricles Bassouls.
Auxiliares: Edney Guerreiro e Wágner Almeida.
Renda: R$ 180.865,00. / Público: 12.564 pagantes
Cartões amarelos: Luciano Almeida, Carlos Alberto, Thiaguinho, Wellington Paulista (Botafogo); Tartá, Maicon (Flu).
Cartões vermelhos: Thiago Silva (Flu); Zé Carlos (Botafogo)
Gols: Carlos Alberto, aos 28 minutos do primeiro tempo; Edcarlos, aos 46 minutos do segundo tempo.

BOTAFOGO: Castillo; Alessandro, Renato Silva, Andre Luis e Luciano Almeida (Thiaguinho); Túlio (Eduardo), Leandro Guerreiro, Lucio Flavio e Zé Carlos; Carlos Alberto (Fábio) e Wellington Paulista. Téc: Ney Franco.

FLUMINENSE: Fernando Henrique; Carlinhos (Tartá), Edcarlos, Thiago Silva e Junior Cesar; Romeu, Arouca e Conca; Maicon, Ciel (Roger) e Somália (Alan). Téc: Cuca.

Não é mais superstição, é protesto.

MANDARAM BEM: Torcedores do Botafogo
MANDARAM MAL: O "time" todo

sábado, 27 de setembro de 2008

"CHOVE SEM PARAR"

Caio Júnior acerta na substituição e Vandinho brilha na virada rubro-negra
Foto: Globoesporte.com


Torcedores do Mais Querido do Brasil!

Pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Flamengo derrotou de virada o Sport por 2 a 1, com gols de Juan e Vandinho. Roger descontou para o time visitante. Mesmo com o campo escorregadio e com a forte chuva que castiga o Rio de Janeiro, o Mengão buscou o gol empurrado pela grande torcida que compareceu ao Maracanã. Utilizando os alas rubro-negros e insistindo nos cruzamentos para área em busca do inoperante Josiel, o Mengão não conseguiu abrir o placar no primeiro tempo. O Sport quando tinha a posse de bola, chegava ao ataque e era parado na falta, constantemente cobrada pelo ex-jogador do Vasco, Andrade. Só que a pontaria do meio-campo não é a mesma.

Nos minutos finais do primeiro tempo, o Flamengo foi pressionado pela forte marcação do time pernambucano, tendo dificuldades para sair ao jogo. Aos 45, Leonardo Moura teve a última chance na sobra de bola na entrada da área, mas o chute explodiu na zaga adversária, finalizando a primeira etapa.

A torcida não perdoou e vaiou, porém logo em seguida, veio o apoio. No intervalo, o técnico Caio Júnior trocou Josiel, que até agora não disse pra que veio, pelo xodó Obina. O Flamengo voltou com outro espírito e com cinco minutos pressionou o Sport, mas a zaga do Sport espanava para onde o nariz apontava.

Quis o destino que a partida se tornasse emocionante. O time pernambucano após cruzamento de escanteio por Carlinhos Bala aos nove minutos, o goleiro Bruno ficou pelo caminho e o atacante Roger subiu livre de marcação, colocando a bola no fundo das redes. 1 a 0.

O Flamengo não se assustou com o gol e aos gritos da arquibancada de “queremos raça”, o time foi para cima trazendo novamente a torcida para o seu lado com a raça aplicada. Aos 26 minutos, Ibson arriscou o chute, mas o goleiro Magrão segurou firme. Após o lance, o treinador rubro-negro trocou o jogador pelo atacante Vandinho. Os 40 mil torcedores presentes no estádio chamaram o comandante de “burro”. Ibson foi direto para o vestiário e não acompanhou o fim de partida. Se Vandinho não fosse decisivo logo após, essa teria sido a sentença de morte de Caio Júnior.

Aos 36 minutos, o empate surgiu. Juan tabelou com Vandinho, que seviu o lateral-esquerdo. O jogador tocou entre as pernas do goleiro Magrão. 1 a 1. O técnico do Sport, Nelsinho Baptista fechou ainda mais o time, para segurar o resultado. Mas a estrela de Vandinho estava iluminada. Aos 44, Marcelinho Paraíba cruzou da direita e o atacante se abaixou para escorar para o fundo do gol. Flamengo 2 a 1.

No fim, o Mais Querido do Brasil segurou o placar e assegurou o emprego do técnico e o sonho do título, mantendo-se no G4 nessa rodada e de quebra a diferença para o líder Grêmio é de apenas quatro pontos. O time gaúcho enfrenta o Internacional, amanhã, no Beira-Rio.

Pra finalizar, um trecho da música do rubro-negro Jorge Benjor: “Chove chuva, chove sem parar...”

FICHA DO JOGO: FLAMENGO 2 X 1 SPORT

Flamengo: Bruno (5.0); Jaílton (5.5), Fábio Luciano (5.5) e Ronaldo Angelim (5.5); Leo Moura (6.5), Kleberson (6.0), Ibson (6.0) (Vandinho – 7.5), Everton (5.5) (Sambueza – 5.5) e Juan (6.5); Marcelinho Paraíba (6.5) e Josiel (4.0) (Obina – 5.5). Caio Júnior (6.5)

Sport: Magrão; Igor, César e Durval; Carlinhos Bala, Andrade, Kássio (Fábio Gomes), Júnior Maranhão e Dutra; Roger (Fumagalli) e Enílton (Luciano Henrique). Nelsinho Baptista

Cartões amarelos: Sambueza (Fla); Durval, Kássio, Andrade (Sport)
Estádio: Maracanã
Data: 27/09/2008
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Marcio Eustáquio (MG) e Wenderson Mozzer (MG)
Público: 40.812 pagantes
Renda: R$ 677.363,00

VIDEOBLOG - NARRAÇÃO LUIZ PENIDO

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

RONALDO RETURNS

Ronaldo treinando ao lado dos jovens jogadores do Flamengo
Eduardo Peixoto - Globoesporte.com

Torcedores do Mais Querido do Brasil!

O craque Ronaldo dentro das quatro linhas é sinônimo de superação e um exemplo a ser seguido. Depois de passar por duas graves contusões, ele se recupera aos poucos para voltar a ser o "Fenômeno" conhecido por todos nós.

Ronaldo a cada dia está melhorando sua parte física, apresentando a pontaria certeira com a bola nos pés e deixando a torcida do Flamengo maravilhada com sua dedicação. A expectativa é que ele assine contrato com a equipe e ajude o maior time do mundo a conquistar títulos. A Libertadores está próxima, basta o elenco demonstrar vontade e garra que o primeiro objetivo será alcançado. O hexacampeonato não é uma utopia, mas a estrada é mais distante até lá.

Uma vaga no maior torneio das Américas poderia ser a chave para tirar de vez o Manchester City e o Paris Saint Germain da cabeça de Ronaldo. Ele nunca teve o prazer de disputar tal torneio que mexe com o brio de qualquer time, fora a chance de disputar o Mundial de Clubes no final do ano. Esse gostinho, o "dentuço" já provou com o Milan diante do Boca Juniors, mesmo não jogando, ele esteve presente ajudando os companheiros.

A torcida já se mobiliza com um projeto de arrecadar dinheiro (1 milhão é a estimativa) para ajudar o Flamengo a contratar o rubro-negro Ronaldo. O "dentuço" mantém o discurso e não fala ainda sobre negociação com o clube carioca, adotando uma posição imparcial até mesmo em respeito ao time inglês que oficializou uma proposta a ele.

Pelo ataque que o Mengão tem (já vi piores), Ronaldo cairia como um presente para Caio Júnior na Libertadores 2009. Chegaríamos fortes, com mais chances de conquistar o bicampeonato e com os adversários nos temendo pelo simples fato de sermos uma equipe gigantesca no cenário mundial e por ter o maior artilheiro de copas.

Vamos Ronaldo, dedicação acima de tudo dentro e fora das quatro linhas!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

E agora, Ney Franco?

Wellington Paulista não levou perigo ao gol colombiano.
Foto: EFE


Torcedores do Glorioso,
O Botafogo viajou até Cali, na Colômbia, com uma vantagem importante, o time de General Severiano jamais havia perdido nesta cidade, portanto a espectativa era boa e uma vitória faria bem para as pretenções do Bota, tanto na Sul-Americana, quanto no brasileiro. Porém, com gol de Ramos, o América saiu vitorioso por 1 a 0.

A partida começou com ampla vantagem do time da casa que tentava a conclusão nos cruzamentos, devido a estatura de seus homens de frente, enquanto o Botafogo permanecia recuado esperando para sair nos contra-ataques. O time brasileiro sofreu muito com a marcação da arbitragem e vejam só, esse árbitro vai apitar Brasil e Venezuela no dia 12 de Outubro, árbitro fraco para uma seleção fraca.

Aos 10 minutos, o primeiro lance de pergio, num lance rápido o atacante colombiano soltou a bomba e Castillo, mesmo caído, fez uma excelente defesa. O Bota parava na forte marcação do time da casa e não conseguiu sair do zero, assim como o América e o primeiro tempo terminou em branco.

Nos primeiros minutos do segundo tempo, parecia que as coisas iam mudar, o Botafogo estava muito mais ofensivo e Carlos Alberto perdeu boas oportunidades, Lúcio Flávio pouco apareceu na partida e dava a impressão de dores na coxa, seria esse o momento exato para a entrada de Zé Carlos, assim o Bota teria mais uma arma, os chutes de fora da área, pois a marcação era forte. Porém Ney Franco trocou seis por meia dúzia e sacou Thiaguinho para a entrada de Alessandro.

O Botafogo perdeu um pouco do seu poderio ofensivo, talvez pensando já está com um bom resultado em mão. O técnico do América de Cali colocou o camisa 9 Moreno em campo, e na primeira participação dele, a cabeçada pegou em dois defensores do Botafogo e sobrou livre para Ramos bater cuzado no contrapé de Castillo. 1 a 0 América.

O cheirinho da terceira derrota seguida já tomava conta. Um lado engraçado e ao mesmo tempo preocupante no jogo, foram os escanteios de Lúcio Flávio, não pelo fato dele acertar todos na cabeça dos zagueiros do América, mas pelo fato dele ser protegido pelo policiamento do estádio para não ser atingido pelas tradicionais pedras colombianas.

Ainda havia tempo para o Botafogo empatar, porém Ney Franco colocou Zé Carlos faltando três minutos para o término do jogo, e no lugar de Triguinho. A partir de então o Botafogo não atacou mais e sai em desvantagem. Percebi que esse time colombiano tem um forte poder defensivo e deve ser assim que vão jogar no Engenhão, caso o glorioso não faça um gol nos primeiros 15 minutos, a coisa vai complicar.

AMÉRICA DE CALI (COL) 1 x 0 BOTAFOGO
Estádio: Pascual Guerrero, em Cáli.
Data: 24/09/2008.
Árbitro: Victor Hugo Rivera (PER).
Auxiliares: Luis Abadie (PER) e Johnny Bossio (PER).
Cartões amarelos: Triguinho, Túlio, André Luis (BOT); Cortés, Valdés, Córdoba (AME).
Gols: Ramos, aos 27 minutos do segundo tempo.

AMÉRICA DE CALI: Berbia, Vélez, Valdés (Velandia), Tavima e González; Valencia, Córdoba, Arango (Moreno) e Ramos; Cortés e Parra. Técnico: Diego Umaña.

BOTAFOGO: Castillo, Thiaguinho (Alessandro), Renato Silva, Andre Luis e Triguinho (Zé Carlos); Túlio, Diguinho, Lucio Flavio e Carlos Alberto; Jorge Henrique (Lucas) e Wellington Paulista. Técnico: Ney Franco.

Creio que depois de três derrotas tenho que inventar alguma coisa, vou colocar os jogadores que foram bem e os que foram mal no jogo de ontem, espero que dê certo, como superstição, e nos faça vencer o Fluminense.

MANDARAM BEM: Carlos Alberto, Diguinho e Castillo.
MANDARAM MAL: Lúcio Flávio, Ney Franco, André Luís e Wellington Paulista.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Do fundo do baú: Vasco da Gama 2 x 0 Goiás (GO)

No dia 30 de Julho de 1997, numa quarta-feira, Vasco da Gama e Goiás se enfrentaram pelo Campeonato Brasileiro no Estádio de São Januário e os vascaínos saíram vencedores pelo escore de 2 tentos a o.
Nesse ano O Clube de Regatas Vasco da Gama foi o Campeão.

Principal Artilheiro do Campeonato

Edmundo (VAS): 29 Gols

O Jogo

VASCO DA GAMA (RJ) 2 x 0 GOIÁS (GO)
Data :
30/07/1997
Campeonato Brasileiro
Local : Estádio De São Januário / Rio De Janeiro
Arbitro : Luciano Augusto De Almeida
Público : 3.814
Gols : Evair 46/1º e Evair 43/2º
Expulsão : Betinho
VASCO DA GAMA: Márcio, Maricá, Mauro Galvão, Alex, Felipe, Luisinho (Nasa), Válber, Ramón (Mauricinho), Pedrinho, Edmundo (Brener) e Evair / Técnico : Antônio Lopes
GOIÁS: Cléber, Índio, Silvio Criciúma, Wilson, Marquinhos, Guará, Reidner, Sérgio Soares (Leonardo), Betinho, Alex e Aloísio / Técnico : Mauro Fernandes


O Craque: Evair

Evair Aparecido Paulino, o Evair, tinha motivos para ser temido, principalmente por defesas adversárias. Goleador nato, ele brilhou em quase todos os time que defendeu.

Nascido em Ouro Fino-MG, mais específicamente no bairro ourofinense de Crisólia, em 21 de fevereiro de 1965, Evair começou a carreira no Guarani e ganhou sua primeira chance na equipe principal bugrina em 1985. No ano seguinte, o alto e magro centroavante foi um dos destaques do time bugrino vice-campeão brasileiro (perdeu na final para o São Paulo, nos pênaltis). Evair também foi o vice-artilheiro da competição, ficou atrás de Careca.

O goleador permaneceu vestindo a camisa do Guarani até 1988, ano em que o clube campineiro chegou mais uma vez próximo de um título importante. Sob o comando do técnico Carbone, o Bugre foi vice-campeão paulista. O time-base do Guarani era: Sérgio Neri; Marquinhos Capixaba, Vágner Bacharel, Ricardo Rocha e Alberis; Paulo Isidoro, Barbieri, Marco Antônio Boiadeiro e Neto; Evair e João Paulo.

Contratado pela Atalanta, da Itália, Evair manteve a fama de goleador, mas as contusões o atrapalharam muito. Seu retorno para o Brasil aconteceu em 1991. Naquele ano, o Palmeiras aceitou uma troca com o time de Bergamo. O então palmeirense Careca Bianchesi seguiu para a Terra da Bota e Evair chegou ao Palestra Itália.

A contratação de Evair era vista com desconfiança por alguns palmeirenses, já que o centroavante apresentava um problema na coluna. Aos poucos, Evair foi conquistando os torcedores alviverdes e ganhando a confiança dos treinadores, menos de Nelsinho Baptista, que chegou a colocá-lo em uma lista de dispensa, em 92, junto com o goleiro Ivan Izzo, o ponta Jorginho e o zagueiro Andrei.

Com a demissão de Nelsinho, Evair voltou a integrar o elenco palmeirense, o que foi altamente positivo para o time que vivia um longo jejum de títulos (desde 1976 o Palmeiras não ganhava um campeonato importante). Evair foi um dos heróis do Verdão na vitoriosa campanha do Paulistão de 93. Na final contra o Corinthians, no Morumbi, o Palmeiras venceu a partida por 4 a 0 (3 a 0 no tempo normal e 1 a 0 na prorrogação). "El Matador" foi autor de dois gols naquele jogo.

O centroavante também ajudou o Palmeiras a vencer os brasileiros de 93 (sobre o Vitória) e 94 (contra o Corinthians) e o Paulista de 94 (pontos corridos). Deixou o alviverde no final de 94 para defender o Yokohama Flugels, do Japão, onde permaneceu até 1996.

Retornou ao Brasil para defender o Clube Atlético Mineiro. Lá, não conseguiu emplacar. Mais uma vez as contusões foram obstáculos para o centrovante, que em 1997 foi contratado pelo Vasco da Gama. Evair tinha a oportunida de jogar novamente ao lado de Edmundo, velho conhecido do centroavante. Os dois formaram uma grande dupla no Palmeiras.

E com o estilo "garçom", Evair fez várias assistências para seus companheiros, principalmente para Edmundo, artilheiro do Campeonato Brasileiro de 97. E com uma dupla tão afinada o Vasco garantiu aquele nacional. E o curioso é que o adversário da final foi o Palmeiras, ex-time de Evair e Edmundo. Dois empates por 0 a 0 (o primeiro no Morumbi e o segundo no Maracanã) garantiram o título ao time cruz-maltino.

Apesar de se tornar ídolo da torcida vascaína, Evair trocou o time de São Januário por outro clube da mesma colônia. O goleador foi a principal contratação da Portuguesa para o Paulistão de 98. Evair seguiu marcando gols pelo time do Canindé e por pouco não disputou mais uma final de Paulista. A Lusa perdeu na semifinal do estadual para o Corinthians, no Morumbi, em partida polêmica que teve como juiz o argentino Castrilli. Muitos portugueses até hoje reclamam da arbitragem daquele jogo.

Em 1999, Evair recebeu várias sondagens, entre elas do Corinthians, mas acabou acertando o retorno ao Palmeiras. No mesmo ano, o centroavante ajudou o alviverde a conquistar a Libertadores da América. Na final da competição sul-americana, o Palmeiras derrotou o Deportivo Cali por 2 a 1, no tempo normal, e depois nos pênaltis. Evair marcou de pênalti no tempo normal e também converteu sua cobrança na dramática decisão das penalidades. Ele deixou o Palmeiras com a incrível marca de 127 gols em 245 jogos (números do "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti).

No ano seguinte, Evair foi defender outro grande clube paulista: o São Paulo. Com a camisa tricolor, o artilheiro não conseguiu brilhar tanto. Mesmo assim, Evair fez parte do elenco são-paulino campeão do Paulistão de 2000. O centroavante fez 31 jogos e marcou nove gols pelo São Paulo Futebol Clube (números do "Almanaque do São Paulo", de Alexandre da Costa).

Depois do São Paulo, ele seguiu marcando gols por Coritiba, Figueirense e Goiás. Gostou tanto de Goiânia que resolveu morar naquela cidade. Evair é casado, pai de uma filha e começou a carreira de treinador no Vila Nova (GO). "Já morei em 12 cidades e em três países, mas Goiânia é o melhor lugar do mundo", elogia. Mas, mesmo assim, ele deixou a bela capital de Goiás para aceitar o desafio de ser dirigente da Ponte Preta, em 2007. No ano seguinte, em janeiro, deixou Moisés Lucarelli e assinou com o Trindade (GO) para ser novamente técnico

Site: http://evair.com.br

Clubes
1985-1988: Guarani-SP
1988-1991: Atalanta Bergamo - Itália
1991-1994: Palmeiras-SP
1995-1996: Yokohama Flugels - Japão
1997: Atlético Minerão-MG
1997: Vasco de Gama-RJ
1998: Portuguesa-SP
1999: Palmeiras-SP
2000: São Paulo FC-SP
2000: Goiás-GO
2001-2002: Coritiba-PR
2003: Figueirense-SC

Títulos
Jogos Panamericanos: 1987
Campeonato Paulista: 1993, 1994, 2000
Campeonato Brasileiro: 1993, 1994, 1997
Torneio Rio - São Paulo: 1993
Copa Libertadores: 1999

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Dá pra ter confiança

Jogando contra o forte time do Palmeiras, o Vasco acabou derrotado por 2x0 neste domingo no Palestra Itália. Com o resultado, a equipe segue na zona de rebaixamento, com 26 pontos. Faltam 12 rodadas para o fim do Brasileirão. O próximo compromisso do cruzmaltino pela competição será no próximo domingo contra o Ipatinga, em Minas Gerais.

Apesar do resultado, deu pra ficar confiante com o desempenho do time. Mesmo com apenas dois dias de treinamento, a equipe mostrou um futebol muito melhor do que vinha apresentando. Com uma semana cheia para trabalhar, a expectativa é que no próximo domingo, o trabalho de Renato Gaúcho já comece a dar frutos.

No início do jogo, ficou claro o desentrosamento do time. O Palmeiras teve duas chances claras antes dos dez minutos e por pouco não abriu o placar. Com o passar do tempo, a equipe foi se ajeitando em campo e os ataques do Verdão se tornaram esporádicos. Porém, aos 25, quando menos pressionava, o Palmeiras chegou ao gol em jogada curiosa. Diego Souza estava impedido no início da jogada, junto com vários companheiros. Ele deu um passo pra trás, ficando na mesma linha do zagueiro. Era o único jogador em posição legal, recebendo o passe de Léo Lima. Com categoria, ele colocou no ângulo do estreante Rafael. Se falou em falha da defesa, mas nesse lance achei mesmo que foi inteligência de Diego, que fugiu bem da linha de impedimento.

Mesmo com desvantagem, o Vasco seguiu bem postado, mas atacava pouco. Até mesmo nossos contestados zagueiros mostravam firmeza nos desarmes e bola aéreas. A primeira etapa terminou mesmo em 1x0 para os paulistas, mas o jogo dava esperanças pra torcida cruzmaltina.
Mesmo sem alterações, o Vasco voltou muito melhor no segundo tempo. Marcos fez milagre em cabeçada de Eduardo Luiz. Madson chutou com perigo aos 5 minutos e aos 18, Leandro Amaral chutou pelo lado bela oportunidade, após passe primoroso de Edmundo. Renato Gaúcho, sentindo o bom momento do time na partida, sacou Marquinho e colocou Pedrinho, aumentando a qualidade do time. O Vasco seguia martelando o Palmeiras, que só chutou a gol aos 29, com Pierre.

Aos 30, o lance capital do jogo. André fez uma falta normal e mesmo sem ter amarelo, foi expulso pelo juiz inexplicavelmente. Parece que agora virou mesmo moda expulsar jogador do Vasco, mesmo quando não há razão. Depois disso, o Palmeiras passou a ter mais liberdade para jogar no meio de campo e chegou ao gol aos 38, com o matador Alex Mineiro.

Renato ainda foi ousado, tirando o volante Victor para entrada do veloz Abubakar. Nada mais de perigoso aconteceu e o jogo acabou mesmo em 2x0. Contra o mais difícil adversário das 13 partidas restantes, o Vasco jogou bem, ainda que tenha sido derrotado. Perdemos por detalhes, mas deu pra ter bastante confiança no novo trabalho de Renato Gaúcho. Essa semana de trabalho será importante e como o próprio treinador disse, veremos um Vasco ainda melhor no domingo que vem.
Se tivesse que dar uma nota para a atuação de ontem, ela seria 7. No início, o time estava mal, mas depois melhorou muito. No segundo tempo, foi muito superior ao adversário, mas não conseguiu converter a superioridade em gols. Depois da expulsão injusta de André, o time acabou perdendo o meio campo e sofrendo mais um gol.

Ficar reclamando de tudo é ser chato pra caramba e inicialmente nem ia escrever nada sobre o tema, mas não posso deixar passar isso em branco. A arbitragem foi extremamente parcial mais uma vez. Gladstone e Kléber (lutador de Street Fighter) distribuiram bordoadas o jogo todo e nada aconteceu. Pra completar no lance da explusão de André, Leandro Amaral sofre falta clara no ataque e depois, por uma falta comum, o juiz expulsa nosso zagueiro. Todo jogo é a mesma coisa e até quando vamos ser garfados?

Se já não bastasse isso, ainda ter que assistir o jogo pela Sportv foi nojento. O narrador (nem sei o nome do cara), não sabia o nome dos jogadores do Vasco e a todo momento falava que nossa camisa era ruim pra ver o número. Em um determinado momento, ele disse a imbecilidade: "cortou o menino do Vasco, que eu também não sei quem é". Porra, o cara só faz isso, é a profissão dele. Eu que sou apenas um torcedor, conheço 90% dos jogadores da Série A e não ganho nada pra isso. Até quando teremos que aturar esses ditos 'profissionais' no nosso jornalismo esportivo.

Pra completar sua narração digna da emissora burro-negra que trabalha, o cara a toda hora humilhava os jogadores do Vasco. Se eram desarmados, ele dizia que eles estavam perdendo a bola. Mas quando eram os do Palmeiras, ele dizia que eram desarmes. Tudo que dava errado pro Vasco era motivo pra ele humilhar o time, enquanto os erros (alguns bisonhos) do Palmeiras sequer eram criticados. Uma bola chutada lá na piscina era um bom arremate, enquanto o chute do Vasco por mais perto que passasse era uma bola isolada. A cada dois minutos, ainda tinha que aturar ele falando que a mulambada estava indo pro G-4 e até chance perdida no jogo do Maracanã era mostrada.

Porra! Se eu quisesse saber o placar dos outros jogos, eu sintonizava neles, ora bolas. Todo jogo nessa emissora de merda é a mesma coisa. Cambada de incompetentes, onde só se salvam uns 3, que dá pra contar nos dedos. Alex Escobar, Lédio Carmona, Caio Ribeiro e? Mais alguém?

Sadações vascaínas a todos!

domingo, 21 de setembro de 2008

VITÓRIA SUADA

Marcelinho comemora o único gol da partida
Fotos: Fernando Maia (O Globo) e Gilvan de Souza (Lancenet)

Torcedores do Mais Querido do Brasil!

Após a derrota para o São Paulo no último domingo, o Flamengo encarou o Ipatinga, no Maracanã, sabendo que poderia retornar ao G4 e conseguiu. Com uma magra vitória por 1 a 0, gol de Marcelinho Paraíba no primeiro tempo, o Flamengo embola a tabela e diminui a diferença para o líder Grêmio para sete pontos.

O técnico Caio Júnior pôs a campo a mesma equipe que perdeu para o Tricolor Paulista como um voto de confiança. O Flamengo entrou pressionando a modesta equipe mineira, mas não conseguia furar o bloqueio do Ipatinga. Apenas aos 36 minutos, o atacante Marcelinho Paraíba abriu o placar quando arriscou o chute de fora da área e a bola morreu no canto direito do goleiro Fernando.

O time rubro-negro afunilava as jogadas pelo meio campo facilitando a marcação do Tigre. Os laterais Juan e Leo Moura subiam ao ataque, mas os cruzamentos não eram perfeitos, contribuindo para o camisa 1 do Ipatinga.

Na segunda etapa, Caio Júnior mexeu na equipe, colocando a campo o estreante Gonzalo Fierro para a saída do jovem Everton. O chileno em sua primeira oportunidade, logo com um minuto, presenteou o meio-de-campo Ibson, que desperdiçou a finalização na risca da pequena área.

O Ipatinga após o susto, começou a se soltar na partida. Com a entrada do atacante Gilsinho na vaga do volante Augusto Recife, ex-Flamengo, aos poucos o visitante foi chegando ao gol defendido por Bruno. Enquanto isso, Josiel, solitário no ataque, ficava perdido entre os zagueiros.
Caio Junior percebendo o resultado perigoso, substituiu o argentino Sambueza na vaga de Jaílton, que saiu aclamado pela torcida (dá para acreditar!?).

O jogo ficou aberto, com ambas as equipes com chances de marcar. Mas se Jaílton saiu aplaudido, Josiel saiu vaiado para a entrada do xodó Obina aos 33 minutos.

Nos minutos finais, o Ipatinga quase empatou com Kempes em chute que passou perto da trave do goleiro Bruno. Aos 47, o Anjo Negro teve a chance de reconciliar a antiga paixão com a torcida, mas não alcançou o cruzamento do lateral Juan.

Final de partida, o Flamengo venceu por 1 a 0, cumpriu o seu papel e a sua obrigação, porém não convenceu a torcida com uma fraca exibição. No sabádo, o Sport será o adversário, no Maracanã. Rumo a Libertadores e quem sabe ao Hexa!!

Ficha do Jogo:
Estádio: Maracanã
Data: 21/09/2008
Árbitro: José Henrique de Carvalho
Auxiliares: Emerson de Carvalho e Carlos Augusto Monteiro.
Cartões amarelos: Xaves, Augusto Recife, Ferreira, Márcio Gabriel (Ipatinga); Ibson, Everton, Juan, Ronaldo Angelim, Marcelinho Paraíba (Flamengo).

Renda/público: R$ 365.756,00 / 25.037 pagantes

Flamengo: Bruno (7.0), Leo Moura (6.5), Fábio Luciano (6.0), Ronaldo Angelim (6.0) e Juan (5.5); Jailton (6.0) (Sambueza - 6.0), Ibson (5.5), Kleberson (6.0) e Everton (6.5) (Fierro - 5.5); Marcelinho Paraíba (7.0) e Josiel (5.0) (Obina - 5.0). Técnico: Caio Júnior (6.0)

Ipatinga: Fernando, Márcio Gabriel, Henrique, Gian e Rodriguinho; Augusto Recife (Gilsinho), Leandro Salino, Xaves (Kempes) e Luciano Mandi; Ferreira (Escobar) e Adeílson. Técnico: Márcio Bitencourt

Botafogo é o "Robin Wood" brasileiro

Jorge Henrique disputa bola com Washington
Foto: Agência Estado

Torcedores do Glorioso,
Eu já havia avisado na postagem anterior. Não acredito mais nesses jogos "fáceis" que o Botafogo joga no campeonato, está sendo mais complicado vencer os times que brigam para não cair, do que os times que tentam uma vaga na Libertadores. O glorioso já venceu Grêmio, Cruzeiro e Palmeiras nesse campeonato, porém perdeu para Portuguesa e Náutico e deixou de vencer o Vasco. Tá feia a coisa contra os times da parte de baixo. Hoje foi 3 a 1 para a Lusa.

Essa história de ser Robin Wood já vem há décadas acompanhando o Botafogo, na época em que o elenco contava com Garrincha, Nílton Santos, Didi e outros, o Bota cansou de ganhar do Flamengo e perder do Madureira.

Na partida de hoje o alvinegro começou pressionando o adversário que apenas se defendia, as investidas com Wellington Paulista e Jorge Henrique não davam certo. No contra-ataque a lusa levava perigo com o experiente Athirson e com o oportunista Preto, mas Castillo pouco foi testado. O glorioso então chegou aos 29 minutos com um chute de fora da área de Carlos Alberto, André Luís defendeu.

O Bota mostrava que o gol era questão de tempo e a vitória também parecia certa, já que a Portuguesa não levava perigo real. Somente aos 33, quando Rai acertou o travessão num chute de fora da área, que a equipe Paulista acordou. Quem deu o golpe fatal foi o Botafogo, com Wellington Paulista, para alegria do familiares do jogador. Após jogada, Carlos Alberto escorou de cabeça para Wellington Paulista, também de cabeça, balançar a rede da Lusa. Fim do primeiro tempo 1 a 0 Botafogo.

Se o futebol fosse só 45 minutos, os três pontos estariam garantidos, mas ainda teria o longo segundo tempo pela frente e o Bota se perdeu. Aos 9 minutos, Fellype Gabriel, qua havia entrado no intervalo, aproveitou rebote de Castillo e garantiu o empate. O goleiro alvinegro se machucou no lance e deu lugar a Renan.

A equipe alvinegra ficou perdida no jogo, um simples passe de lado era difícil, o Botafogo estava irreconhecível. Edno recebeu lançamento e chutou forte, no canto esquerdo de Renan, fazendo o segundo. O lance gerou uma discussão entre Renato Silva e Thiaguinho, e logo em seguida o técnico Ney Franco substituiu o lateral por Alessandro.

O Botafogo, qua já havia perdido para a Portuguesa no primeiro turno, no Engenhão levou o terceiro com gol de Edno, o mesmo que havia feito o gol da vitória dos paulistas por 1 a 0 no Engenhão. O meio-campo recebeu lindo lançamento de Patrício, aos 38, avançou sem marcação, driblou Renan e decretou a vitória. Os torcedores da Lusa ficaram felizes com a vitória da Portuguesa e chamaram o Botafogo de freguês, mas o glorioso ainda luta pela Libertadores e a Lusa contra o rebaixamento.
PORTUGUESA 3 X 1 BOTAFOGO

Estádio: Canindé, São Paulo (SP)
Data/Hora: 21/9/2008 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Auxiliares: Gilson Bento Coutinho (PR) e Ivan Carlos Bohn (PR)
Renda/público: R$ 50.255, 00 / 4.634 pagantes
Cartões Amarelos: Preto, Rai e Ediglê (POR); Wellington Paulista, Triguinho, Jorge Henrique, Diguinho e Zé Carlos (BOT)
GOLS: Wellington Paulista, 41'/1ºT (0-1); Fellype Gabriel 9'/2ºT (1-1); Edno, 30'/2ºT (2-1) e Edno, 38'/2ºT (3-1)

PORTUGUESA: André Luis, Patrício, Bruno Rodrigo, Ediglê e Athirson; Erick (Aderaldo, 41'/2ºT), Carlos Alberto (Fellype Gabriel, intervalo), Preto e Rai; Edno e Washington (Vaguinho, intervalo) - Técnico: Estevam Soares.

BOTAFOGO: Castillo (Renan, 15'/2ºT), Thiaguinho (Alessandro, 31'/2ºT), Renato Silva, Édson e Triguinho; Diguinho (Zé Carlos, 27'/2ºT), Túlio, Lucio Flavio e Carlos Alberto; Jorge Henrique e Wellington Paulista - Técnico: Ney Franco.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

No aguardo dos lusos

Botafogo vai até São Paulo encarar a lusa
Montagem: Fernando Sodré


Torcedores do Glorioso,

Aproveitando-se do meio de semana de folga, o técnico Ney Franco fez testes na equipe titular buscando suprir a ausência do xerifão André Luís que, após treze jogos sem levar cartão, foi expulso contra o Internacional e desfalca a equipe na próxima rodada contra a Portuguesa, no Canindé.

Muito especulou-se sobre a possível volta do zagueirão argentino Ferrero, mas com todo geitinho Ney Franco de ser, o treinador do alvinegro escalará Édson na zaga fazendo parceria com o esforçado Renato Silva. O treinador do fogão também conta com a volta do principal meio-campo do time, Carlos Alberto, que também cumpria suspensão. O retorno de Túlio foi muito comemorado, devido ao baixo nível técnico que Leandro Guerreiro demonstrou contra o Inter.

“O Carlos Alberto vive bom momento, assim como todo time. Ele é um atleta que se dedica muito nos treinos e ainda sim pede muitas vezes para treinar mais finalização e outros fundamentos. Ele está bem taticamente e de cabeça. Tem títulos importantes e acrescenta com grupo”. - comemorou Ney Franco.

Agora o time do Botafogo tem praticamente sua força máxima e vai encarar o lanterninha do campeonato. Obragação vencer? Talvez, mas deixei de cantar vitórias antes do tempo, afinal, como diria Luiz Fernando Veríssimo: "Às vezes torcemos para o Botafogo, apesar do Botafogo". Portanto essa rodada é de suma importância para o glorioso, dependo de resultados, o alvinegro poderá chegar a tão sonhada segunda colocação.

Só para botar "lenha na fogueira", Ney Franco escalou o Botafogo no coletivo com: Castillo, Thiaguinho, Renato Silva, Édson e Triguinho, Túlio, Diguinho, Carlos Alberto e Lúcio Flávio, Jorge Henrique e Wellington Paulista e foi derrotado pelos reservas por 2 a 1, no entanto, Wellington Paulista fez as honras da casa, mas "treino é treino e jogo é jogo". Volto no domingo com a vitória (assim espero).

Saudações Alvinegras.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Adeus, Tita!

Na fria noite paulista, o Vasco perdeu para o Palmeiras por 3x0 e está fora da Copa Sul-Americana. O time cruzmaltino não foi páreo para os reservas do Verdão, que com dois gols de Thiago Cunha e um de Denílson reverteram a vantagem vascaína obtida no jogo de ida. Com a derrota, o técnico Tita pediu demissão e não comanda mais o Vasco. Os nomes cogitados para a vaga são: PC Gusmão, Renato Gaúcho e Gaúcho.

Sobre a atuação da equipe na partida de ontem, fica até difícil comentar. O Palmeiras não se esforçou para vencer o jogo, já que uma classificação atrapalharia seus planos no Brasileirão. Ainda assim venceu e por 3x0. As ameaças do Vasco se resumiram a Leandro Amaral, único jogador que procurou jogo. O time só procurou jogo após o segundo gol palmeirense, quando parou no goleirão Marcos. Além de Leandro, o único jogador que merece elogios é Eduardo Luiz que jogou com muita garra e atenção. Destaque negativo para Mateus, que errou muitos passes, e Roberto, que falhou feio no gol de Denílson. Após o jogo, Tita saiu disparando contra o elenco, afirmando que nele existem jogadores que não tem condição nenhuma de defender o Vasco.

Vamos aos fatos. Tita teve um bom início do Vasco. Conseguiu o respeito dos jogadores e alguns bons resultados, que deram esperança a torcida. Inexplicavelmente se perdeu, no exato momento que começou a trazer os seus jogadores. Tirou aqueles que estavam antes para colocar André, Serginho, Johnny e cia. Esses, sem dúvida, fazem parte da lista dos que não tem condições de jogar pelo Vasco. Mas já que eles não tinham, porque os trouxe, Tita? O ex-treinador também pecou quando começou a inventar. Barrou Madson contra o Botafogo, botou zagueiros e volantes na lateral esquerda, usou Alex Teixeira como ala e etc. Sem dar ritmo e repetição ao time titular, o grupo perdeu motivação e os resultados deixaram de aparecer.

Tita tem qualidade e pode até virar um bom treinador no futuro. Entretanto, estava mais do que evidente que com ele o time não ia mais a lugar algum. A torcida já tinha perdido a paciência no domingo, como mostra o título desse post, gritado em coro nas arquibancadas contra o Náutico. Mudar treinador a todo momento não é correto, mas agora era a única saída pro Vasco. A chegada de um novo nome pode dar um ânimo para o grupo nesta reta final.

PC Gusmão é amigo do presidente Roberto Dinamite. Estava recentemente no Figueirense, onde acumulou derrotas e levou o time para perto da zona de rebaixamento. Começou sua carreira no Vasco em 2001 e é aprendiz de Vanderlei Luxemburgo. Recebe um baixo salário, estando dentro dos padrões do Clube. Há muito tempo não faz um bom trabalho em times de primeira divisão. Nesse momento não é o nome mais indicado para assumir o Clube.

Renato Gaúcho saiu do Fluminense após a perda da Libertadores e os maus resultados no Brasileirão. Passou pelo Vasco de 2005 a 2007, fazendo um grande trabalho. Não conquistou nenhum título, mas conseguiu campanhas expressivas com um grupo limitado como este. Conta com a simpatia dos três principais jogadores do elenco: Leandro Amaral, Edmundo e Madson.
Tem fama de fanfarrão por suas declarações polêmicas e apesar de não ser um grande estrategista, se enquadra no perfil de treinador que o Vasco precisa hoje: motivador e que cativa o elenco.

Mesmo com a antipatia de boa parte da torcida, é o meu favorito para assumir nesse momento. Nos jogos contra o Fluminense, a torcida gritava em alto e bom tom: Renatoo, ViadOo! Faço parte do grupo dos que não gostam de Renato como pessoa. Acho que ele perde boas oportunidades de ficar quieto. Mas não posso negar suas principais virtudes, que são a motivação e o bom trato com o time. Os jogadores ficam seus amigos e jogam por ele. No Fluminense, obteve resultados heróicos contra São Paulo e Boca Juniors e saiu contra a vontade do grupo.

Ainda hoje, novas notícias devem pintar. Fiquemos na torcida para que o novo treinador recoloque a nau em seu rumo e nos tire desse lamaceiro onde nos encontramos. Força, galera. Não é hora de desanimar.

Sds vascaínas a todos!

É preciso retomar o rumo

13 de agosto de 2008. O Vasco vinha de uma derrota vergonhosa perante o Vitória em Salvador e estava na zona de rebaixamento. A torcida, em número muito pequeno, foi a São Januário protestar contra o mau momento da equipe no Brasileirão. Mesmo debaixo de vaias e com seus torcedores vestidos de preto, o Vasco venceu o Palmeiras por 3x1 na estréia da Copa Sul-Americana. Depois disso, vieram mais duas vitórias contra Inter e Portuguesa, com o time embalando.

17 de setembro de 2008. Vindo de duas derrotas em casa, a última vergonhosa perante o Náutico e novamente na zona de rebaixamento, o Vasco entra em campo para enfrentar o Palmeiras pelo jogo de volta da Copa Sul-Americana. Necessitando da reabilitação no Brasileirão, os novos ares da competição continental podem e devem fazer bem a equipe cruzmaltina.

No jogo de hoje à noite, Tita terá muitos problemas para escalar a equipe. Como somente 25 atletas foram inscritos na competição, o treinador conta hoje com exatamente os 18 necessários para compor time e banco. A equipe titular será formada por: Roberto, Marquinho, Eduardo Luiz, Jorge Luiz e Vílson; Jonílson, Mateus, Madson e Alex Teixeira; Leandro Amaral e Alan Kardec. O craque Edmundo ficará como opção no banco e segundo Tita só entrará em caso de urgência.

Apesar do mau momento no Brasileirão, vale a torcida no duelo de hoje. O Vasco pode perder até por um gol de diferença que ficará com a vaga. O Palmeiras precisa vencer por 2x0 ou por três gols de diferença. 3x1 para o time paulista leva a decisão para os pênaltis. O vencedor do duelo enfrenta o Sport Ancash do Peru, que eliminou o Ñublense.

Após as apresentações de Odvan e Mauricio Pinilla, a diretoria luta contra o tempo para fechar mais contratações. A busca é por um lateral esquerdo e um direito. Surgiram com força os nomes de Baiano (ex-Palmeiras) e César (ex-São Caetano). Os dois esbarram na burocracia, já que estão no exterior e a inscrição deveria ser feita até o dia 19, ou seja, depois de amanhã.

Falando em reforços, Márcio Careca, que por pouco não acertou com o Vasco, fez um golaço ontem pelo Barueri, em um balaço de fora da área. Que falta um bom lateral esquerdo anda fazendo no Vasco....

Apesar de acreditar nos esforços e na boa intenção da diretoria, acredito que será esse elenco que temos que vai terminar a competição. É a hora da torcida apoiar e incentivar esses atletas na importante missão de salvar o Vasco da degola.

Falando no chileno Pinilla, o cara já chegou fazendo média. Com 8 tatuagens espanhadas pelo corpo, ele já cogita a idéia de tatuar uma Cruz de Malta. Odvan por sua vez garantiu estar muito motivado e que está muito disposto a colaborar com sua experiência.

Para 2009, cabe sonhar. As conversas com a Eletrobrás caminham a todo vapor e o valor especulado é de R$ 75 milhões por um contrato de cinco anos (R$ 15 mi./ano). O caminho burocrático é longo, passando por várias análises do governo federal. O melhor de tudo para a torcida é que uma das condições que teria sido colocada pela empresa é que o dinheiro fosse usado apenas no futebol.

Sds vascaínas a todos!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

OS CINCO PIORES VOLANTES DO FLAMENGO NOS ÚLTIMOS TEMPOS

Jaílton, o pior volante dos últimos tempos
Cezar Loureiro / Globoesporte.com

Após a derrota contra o São Paulo, no Morumbi, por 2 a 0, e perceber no "tape" do jogo que o volante Jaílton falhou na marcação nos dois gols sofridos, pesquisei alguns nomes de jogadores da posição que o Flamengo sempre idolatrou. O "TOP FIVE" é composto por: Goeber, Da Silva, Douglas Silva, Fabinho e é lógico, Jaílton.


GOEBER (5º): Em 2006, o Flamengo anunciava a contratação do volante do Guarani, Goeber. Com 1,92m de altura, o então técnico Waldemar Lemos adotou o jogador como um xodó e constantemente o colocava a campo. A falta de qualidade como volante foi tão absurda que tentaram mudar sua posição, colocando-o na zaga, atitude semelhante ao atual terceiro zagueiro do Flamengo, Jailton.

DA SILVA (4º): O ex-camisa 5 do Flamengo até apresentava gana e raça, mas estrapolava nas divididas. Era mais um "açougueiro" no elenco rubro-negro. A sua passagem pelo time da Gávea ficou marcada não por títulos ou conquistas pessoais, mas sim por quase "empacotar" na partida diante do Volta Redonda, no Estádio da Cidadania. Da Silva caiu no gramado nos minutos finais do jogo e depois foi constatado um problema chamado pneumotórax espontâneo. Algo raro, que aboliu a ditado: "vaso ruim não quebra".

DOUGLAS SILVA (3º): Esse sim foi um forte concorrente para o volante Jaílton. Digno de uma técnica apurada, não se trata de um cabeça de área de marcação apenas, ele era versátil. Saia para o jogo com qualidade, tinha bom passe e era um canhoto habilidoso. Lógico que estou sendo irônico, foi difícil aturar o Abel Braga colocando o Douglas Silva a campo.

FABINHO (2º): Se Waldemar Lemos adotava Goeber como seu pupilo, seu irmão, Osvaldo de Oliveira tinha Fabinho (atual jogador do Fluminense) como o seu xodó. O cara já até fez gol contra sem querer, na partida entre Bahia e Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, quando o então goleiro do Flamengo, Julio César acertou justamente a cabeça do volante e a bola voltou para o fundo das redes. Graças a Deus e ao bom senso da diretoria, Fabinho saiu da Gávea e hoje aterroriza a torcida do Tricolor carioca.

JAÍLTON (1º): O imbátivel, o insubstituível volante do Flamengo, cria da "República do pão-de-queijo" do técnico Ney Franco, jamais caiu nas graças da torcida, mas para os treinadores que sucederam o atual treinador do Botafogo, o jogador é peça fundamental no esquema tático.

É inexplicável a preferência pelo jogador. Antigamente, a falta de opção nos obrigava a apoiar figuras como essas já citadas, mas no elenco atual, contando com jogadores experientes (Gavilán era um jogador nível de seleção demitido com pouco mais de quatro meses de trabalho) ou com categoria superior ao cabeça de área (Toró e o jovem Airton) o empresário do Jaílton só pode ser o J. Hawilla, dono da Traffic, empresa parceira do Flamengo e detentora de porcentagens de jogadores do futebol brasileiro.

CARIOCÃO 2009 SEM FRAUDE

Foto: Buda Mendes / FERJ

Caros Torcedores!

Como divulgamos anteriormente, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro promoveu o fórum de debate contra a irregularidade nos estádios e promete implantar 23 medidas já para o próximo Campeonato Carioca. Veja abaixo:

1- Mudança do atual sistema de ingressos por outro de tecnologia mais avançada e de melhor e mais fácil controle.
2- Instalação de barreiras instaladas antes do acesso às catracas
3- Avaliação das catracas pelo INMETRO.
4- Controle de acesso feito por empresa diversa da que elabora e emite os ingressos.
5- Implementação de sistema de vendas que permita a aquisição de ingressos sem a presença física nos postos de venda.
6- Retenção dos ingressos pelas catracas para contagem e conferência posterior
7- Ingressos de características físicas significativamente diferentes (cores e detalhes), em função do setor, meia-entrada e gratuidade.
8- Implementação da venda de ingressos através da rede Bancária
9- Monitoramento por circuito fechado de TV, das áreas externas das bilheterias e das catracas
10- Maior rigor na fiscalização da meia entrada.
11- Catracas específicas para meia entrada.
12- Catracas específicas para gratuidades
13- Catracas específicas para cadeiras perpétuas.
14- Normatização do uso e acesso às cadeiras perpétuas.
15- Funcionamento do Jecrim em todos os jogos.
16- Presença constante da Decon nos Estádios
17- Percentual mínimo de ingressos obrigatoriamente à disposição para venda.
18- Balizamento e organização das filas em função da peculiaridade de cada Estádio.
19- Sinalização adequada e obrigatória, externa e interna, de acordo com as normas da ABNT
20- Utilização de todas as bilheterias do Estádio e todos os guichês, nos dias de jogos, independentemente do porte do jogo.
21- Postos de venda fora do perímetro do Estádio, nos dias dos jogos.
22- Avaliar, através de pesquisa, melhor localização dos postos avançados de venda de ingressos.
23- Publicação nos sites específicos (Federação, clubes e outros), as diretrizes e orientações sobre cada partida.


Esperamos que o projeto seja um sucesso e que o torcedor tenha o respeito da forma que ele merece, com segurança e conforto nos estádios.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

SAIU NO LUCRO

Criação: Renan de Moura (FC08)

O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro julgou hoje à tarde, a polêmica partida entre Olaria e o Bonsucesso, do dia 3 de setembro, na Rua Bariri. Na ocasião o árbitro Alex Borges Pedro expulsou três jogadores do Bonsucesso durante o jogo e marcou um pênalti duvidoso no minuto final para o Olaria, causando a revolta do Bonsuça, que impediu a cobrança com dois jogadores (Sassá e William Amendoim) caídos em campo, simulando contusão, obrigando a arbitragem a encerrar a partida por falta de atletas de uma mesma equipe. A cobrança poderia ter dado a vitória para o time da casa.

No julgamento, o Rubro-anil conseguiu uma façanha pois foi punido apenas com multa de R$ 10 mil e a perda de três pontos na competição. A pena foi branda se contarmos todos os artigos em que o clube poderia ter sido penalizado, como por exemplo o afastamento da competição estadual. Os jogadores Sassá e William Amendoim foram suspensos por 120 dias. Já o médico do Bonsucesso, Efraim Wolf, foi punido por 320, por incitar a atitude aos "atores".

Mesmo com a perda dos pontos, o Leão da Leopoldina não disputará o grupo da morte ou o Grupo X que decidirá as equipes rebaixadas para a Terceirona de 2009.

O campeonato estava paralisado devido esse emblóglio, mas recomeçará no próximo fim de semana, dia 17. Dezesseis equipes brigam pelas vagas rumo a elite do futebol carioca. Veja abaixo os grupos.


Grupo E: Goytacaz, Sendas, Portuguesa e Guanabara

Grupo F: Bangu, Olaria, Silva Jardim e Floresta

Grupo G: CFZ, Teresópolis, Rio Branco e Nova Iguaçu

Grupo H: Tigres, Aperibeense, Angra dos Reis e Bréscia

Grupo X: Ceres, Independente, Serrano e Villa Rio.


Os dois primeiros de cada grupo avançam para a próxima fase.

Show de horrores

Leandro amaral como o "novo" goleiro cruzmaltino
Foto: NetVasco


Em mais uma atuação terrível, o Vasco foi derrotado pelo Náutico dentro de São Januário por 3x1 e voltou a zona de rebaixamento. O time da Cruz de Malta ocupa a 17ª posição, a frente apenas de Fluminense, Ipatinga e Portuguesa. O gol solitário foi marcado por Leandro Amaral, que terminou a partida atuando como goleiro, a exemplo do que tinha acontecido com Edmundo no jogo contra o Cruzeiro.

A má campanha e o frio não afastaram a torcida, que compareceu em bom número para incentivar o time. Todos sabiam da importância da partida e fizeram questão de fazer sua parte. Entretanto, os jogadores e o treinador não ajudaram e mais uma vez o público saiu triste e decepcionado da Colina. Após alguns jogos que nos fizeram ter esperanças, não há como não temer o pior após duas derrotas vexatórias dentro da nossa casa.

Até que eu estava otimista. O problema é que pela primeira vez em anos de torcedor, tenho a certeza de que meus companheiros peladeiros são muito melhores que muitos insanos que vestem a camisa cruzmaltina. Já que agora qualquer Zé Ninguém joga no Vasco, vou pedir ao Tita e ao Dinamite para ver alguns jogos nossos e de nossos adversários. Com certeza verão jogadores melhores que 70% do time que entrou em campo pelo Vasco ontem.

O 'nobre' Marquinho deve ser um craque. Mas só pode ser flamenguista e estar jogando de sacanagem. Não é possível que um cara que já jogou até na Europa tenha tão pouca intimidade com a pelota. O futebol que o cidadão apresenta é digno de uma comédia pastelão. Se não dá pra contratar ninguém, que coloque o jogador do sub-9 pra atuar.

Ninguém, absolutamente ninguém pode ser pior que esse lixo fantasiado de atleta.
E o Johnny. Ah o Johnny. Quem sabe ele estava nervoso pela estréia. Também não é possível que seja tão ruim. Imagino que ele e Marquinho ficaram em Teresópolis brincando de quem era o pior. Ontem eles empataram em inutilidade e incompetência. O cara sequer tem andar de jogador. É meio corcunda, todo mondrongo e ainda calça uma chuteira amarela pra servir de alvo das vaias. E o pior é que Tita já o viu jogar no Tupi e ainda o trouxe pro Vasco. Pelo menos ele não fez gol contra como quando estava no CRB.

O treinador também não pode ser isentado de responsabilidade. Onde ele estava com a cabeça quando sugeriu as contratações de André, Serginho e Johnny? Quanto esses três juntos ganham? Se a diretoria vive reclamando de dificuldades financeiras, manter no elenco esses caras é rasgar dinheiro. E outra, Tita? Se o Johnny joga de zagueiro, lateral, volante e etc, porque ele, sendo canhoto, não jogou no lado esquerdo, quando o Edu saiu? Por que deslocar o Rodrigo Antônio, que é destro, para aquele lado? Por que, com um a menos, manter tanto tempo o Edmundo em campo, com o veloz Pedrinho no banco? Tinha que esperar o gol do Náutico pra mexer no time?

Ah e não podia esquecer. Técnica e categoria o cara ou tem ou não tem. Ninguém tem culpa da falta de talento que possui, mas inteligência se desenvolve e burrice é um defeito terrível. O que o Jorge Luiz tem no cérebro? Uma azeitona? Ele até que não é mau zagueiro, mas é burro pra cacete. Deu azar, escorregou? Deixa o cara ir pro gol. Último homem é expulsão, meu caro, e você não é nenhuma criança, já deveria saber disso. Ainda que naquela hora, o Náutico fizesse 2x1, com 11 jogadores em campo, poderiamos empatar ou vencer o jogo. Com um a menos, o gol deles foi questão de tempo. Pra que o Roberto meteu aquela mão na bola? Expulsão correta e mais um atacante exposto ao ridículo como goleiro.

Volto a frisar que apesar de alguns dizerem isso, não considero esse o pior time que o Vasco já teve. Tem até jogadores de razoáveis pra bom, mas os bisonhos acabam estragando o restante. Em 2004 e 2005, tinhamos times piores, mas neles não figuravam jogadores do naipe de Marquinho, Johnny, etc.

Até quando seremos a piada do Rio? Pra melhorar, a diretoria fecha a contratação de Pinilla, centroavante chileno de 24 anos. O cara é mais famoso pelas mulheres que pegou do que pelos gols que faz. E pra completar teve síndrome do pânico ano passado. Quando ele ver a torcida vaiando, o que ele vai fazer? Chorar?

Sem mais por hoje!
Saudações vascaínas a todos!

domingo, 14 de setembro de 2008

Uruca de Dunga no Engenhão

Torcida compareceu ao Engenhão
Foto: Site oficial do Botafogo (Adriana Lorete)
Torcedores do Glorioso,

Essa rodada estava tomando contornos positivos em relação ao Botafogo, apenas a vitória do Palmeiras tinha sido ruim, restava ao glorioso vencer e colar no líder Grêmio. Para isso o fogão tinha o Internacional pela frente, o jogo era no Engenhão, mas o estádio alvinegro ainda está impregnado com o futebol de baixo nível da seleção canarinho, resultado: 2 a 1 para o Inter e fim da invencibilidade alvinegra.

O glorioso tem mais de 80% de aproveitamento no Engenhão, mas a CBF foi invetar de fazer o jogo da "seleção" no estádio, aí retiraram todas as placas e escudos que lembram o Botafogo, acabou quebrando a corrente supersticiosa alvinegra.

Tá bom, eu admito, estou colocando culpa na seleção mesmo com o futebol fraco de muitos jogadores do Botafogo (apesar de ter jogado bem mais que o Brasil). Só vou fazer alguns questionamentos e depois tentar entender o jogo. Quantas vezes o Castillo tem que falhar para o Renan se tornar titular? Quantos gols o Wellington Paulista tem que perder para esquentar o banco? e Quando o Ney Franco vai parar de inventar quando o time tem desfalque? Três atacantes no futebol brasileiro? e no Botafogo?

Como já disse acima, Ney Franco inovou escalando um trio ofensivo com Gil, Jorge Henrique e Wellington Paulista, inovou também colocando o ex-intocável Leandro Guerreiro na vaga de Túlio, suspenso. O Internacional, com o meio-campo povoado, impedia as jogadas de ataque alvinegra e a bola não chegava no trio ofensivo e assim o Botafogo simplesmente não chutava a gol, lá na defesa, Triguinho e Castillo se enrolavam e davam a impressão de que um gol colorado sairia logo.

A jogada do gol do Inter saiu aos 28 minutos, Renato Silva perdeu bola para Nilmar e depois de tabela o atacante colorado recebeu bola pelo lado direito de ataque, Castillo saiu, mas não esticou o braço e Nilmar cruzou, Renato Silva não cortou e Alex apenas escorou para o gol vazio. Havia muito tempo que o glorioso não começava perdendo um jogo.

Sem criatividade, mas com maior posse de bola, o Botafogo foi para o intervalo perdendo e vaiado. O meio-campo estava carente de um homem de ligação. O time perdeu muito com a ausência de Carlos Alberto, também suspenso.

Começou o segundo tempo e logo com cinco minutos, quando o torcedor do Botafogo não tinha nem terminado de comer seu tradicional biscoito do intervalo, o Inter marcou. Guiñazu tabelou com D’Alessandro, o meio-campista argentino invadiu a área como quis, deu um corte lindo em Leandro Guerreiro e finalizou por baixo de Castillo que novamente não esticou o braço.

O jogo tomava traços de pesadelo, já não bastava estar perdendo, agora a desvantagem era maior. Só que o glorioso empatou aos 13 minutos dando uma esperança no torcedor. Thiaguinho (um dos poucos lúcidos em campo) cruzou para Wellington Paulista, o atacante furou a cabeçada e a bola ficou com André Luis que bateu bonito de primeira para descontar. Inter 2 a 1.

A partir de então, o Botafogo virou Brasil (olha o desespero) e o Internacional virou Bolívia. Era só pressão do alvinegro e com o passar do tempo a angústia ia aumentando. Totalmente recuado o Inter conseguia bloquear as tentativas do alvinegro, aliás, tenho reparado que o Engenhão é um estádio bem mais eficaz para o time que está se defendendo, por ter um tamanho mais reduzido. Por fim, André Luís foi expulso e é desfalque para o jogo contra a lanterna Portuguesa, na próxima rodada, em São Paulo. Mesmo com a derrota o Botafogo permanece no G4.

BOTAFOGO 1 x 2 INTERNACIONAL

Estádio:
Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).
Data: 14/09/2008.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa/PR).
Auxiliares: José Carlos Dias Passos (PR) e Moisés Aparecido de Souza (PR).
Cartões amarelos: Andre Luis, Triguinho (Botafogo); Gustavo Nery, Alex, Edinho (Internacional).
Cartão vermelho: Andre Luis.
Público: 25.196 pagantes. Renda: R$ 270.950,00
Gols: Alex, aos 28 minutos do primeiro tempo; D'Alessandro, aos 5, Andre Luis, aos 13 minutos do segundo tempo.


BOTAFOGO: Castillo, Thiaguinho (Zé Carlos), Renato Silva, Andre Luis e Triguinho; Leandro Guerreiro (Alessandro), Diguinho e Lucio Flavio; Jorge Henrique, Gil (Alexandro) e Wellington Paulista. Téc: Ney Franco.


INTERNACIONAL: Clemer, Ricardo Lopes, Índio, Bolivar e Gustavo Nery; Edinho, Magrão, Guiñazu e D'Alessandro (Rosinei); Nilmar e Alex (Taison). Téc: Tite.

NÃO FOI O FLAMENGO

Dagoberto seguido de perto por Ibson e Juan
Foto: Wander Roberto/VIPCOMM

Torcedores do Mais Querido do Brasil!

A partida entre São Paulo e Flamengo prometia ser um grande espetáculo que só foi comprovado pela equipe da casa e pela torcida do Mengão que mostrou sua paixão pela equipe, lotando a arquibancada do Morumbi e acreditando ainda no sonho do hexacampeonato nacional. Mas, o que se viu foi o time rubro-negro sem espírito de luta e força de vontade ao contrário do time treinado pelo técnico Muricy Ramalho, que soube administrar o jogo e aproveitar as oportunidades, explorando principalmente as laterais para marcar os dois gols da vitória.

Caio Júnior teve um bom tempo para entrosar o “novo” elenco do Flamengo. Foram 15 dias de preparação para enfrentar a equipe são-paulina, porém na partida dessa tarde, todo o trabalho realizado mostrou-se muito mal realizado. A insistência de usar o inoperante Jaílton como um terceiro zagueiro é desastrosa. A defesa deveria ficar mais consistente, porém não é isso que se vê. O meio campo estruturado pelo comandante rubro-negro continua sendo defensivo, apesar de contar com jogadores ofensivos como o argentino Sambueza que ficou no banco de reservas, entrando apenas na metade da segunda etapa. O recém-formado ataque com Marcelinho Paraíba e Josiel ficou devendo. Marcelinho se movimentou bastante, buscando o jogo e distribuindo as jogadas, mas Josiel isolado entre os zagueiros do Tricolor Paulista pouco produziu. Nas jogadas individuais e nas disputadas pela bola, a vantagem sempre era da zaga adversária.

Caio Júnior pecou em diversos aspectos. Primeiramente, sabia que a principal jogada do são Paulo era pelo alto. Portanto, precisava cobrar mais atitude dos apáticos Kléberson e Ibson que deveriam ajudar na cobertura dos alas Juan e Léo Moura que subiam constantemente ao ataque e que abriam um corredor para as investidas de Jorge Wagner e Zé Luis.

Ao fim do primeiro tempo, aos 43 minutos, o São Paulo abriu o placar. Zé Luis cruzou, a bola desviou em Ibson, André Lima escorou e Dagoberto livre de marcação empurrou a bola para o fundo das redes.

Na volta do intervalo, esperava-se alguma mudança na equipe, mas Caio Júnior preferiu manter os 11 titulares. Mais um erro. O São Paulo voltou querendo ampliar e conseguiu aos 15 minutos com o Hugo. Zé Luis com liberdade na linha de fundo fez o cruzamento e o meio-campo cabeceou para o gol vazio. O time do Morumbi poderia ampliar, mas Bruno salvou o Flamengo em pelo menos duas oportunidades.

A partir daí, Caio Júnior mexeu na equipe colocando Sambueza na vaga de Ibson que saiu reclamando da substituição (como se estivesse destruindo em campo). Logo após, Vandinho entrou na vaga do camisa 9, Josiel. A equipe melhorou com os dois jogadores em campo. Vandinho teve a chance de diminuir, mas furou a cabeçada na pequena área aos 26 minutos.

O Flamengo tentou pressionar, mas esbarrava no goleiro Rogério Ceni. Obina, que entrou aos 35 minutos teve a chance de marcar o seu gol nos acréscimos, mas o chute colocado passou a esquerda da trave do goleiro são-paulino.

O Mais Querido do Brasil perdeu a quinta colocação para o São Paulo e desperdiçou a chance de se aproximar do líder Grêmio. Agora, o próximo adversário é o Ipatinga, no Maracanã. O sonho não acabou, mas me parece que o único título que o Mengão buscará apenas a vaga para a Libertadores que já estará de bom tamanho pela reestruturação que viveu o elenco com a abertura do mercado europeu.


FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 2 X 0 FLAMENGO


Estádio: Morumbi, São Paulo (SP)
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Leandro P. Vuaden (RS)
Assistentes: Alessandro Alvaro Rocha (FIFA-BA) e Milton Otaviano dos Santos (FIFA-RN)
Renda e Público: R$794.509,00 / 23.925
Cartões Amarelos: Kleberson (FLA), André Dias e Jean (SPO)

SÃO PAULO: Rogério Ceni, André Dias, Rodrigo e Miranda; Zé Luis, Hernanes, Jean, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto e André Lima (Eder Luís). Técnico: Muricy Ramalho.

FLAMENGO: Bruno (7.0), Léo Moura (6.5), Fábio Luciano (6.0), Ronaldo Angelim (5.5) e Juan (5.5); Jaílton (5.0) (Obina - 5.0), Ibson (4.5) (Sambueza - 5.0), Kleberson (4.5) e Everton (5.0); Marcelinho Paraíba (6.5) e Josiel (4.5)(Vandinho - 5.0). Técnico: Caio Júnior (4.5).

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

ONDE ESTIVER, ESTAREI

A camisa 12 está de volta
Foto: Lancenet


Torcedores do Mais Querido do Brasil!

Sejamos sinceros: ser rubro-negro é excelente. Pertencer a essa família, ou melhor, a essa Nação é uma sensação prazerosa, complicada de ser explicada. Talvez, nem mesmo o mais fanático de todos consiga expor realmente o que é ser torcedor do Flamengo.

Ser Flamengo vai muito além da paixão, do arrepio e da pulsação do coração com o gol. "Ser Flamengo é a imortalização do estado de espírito"- como o próprio torcedor descreveu no vídeo abaixo. É uma característica genética jamais encontrada no organismo de outra espécie.

Nesse ano, a torcida viveu momentos conturbados na relação com o time. Um começo de ano arrasador, com grandes atuações no Campeonato Carioca e o bicampeonato e logo após um golpe forte: a triste derrota para o América-MEX, em pleno Maracanã. O amor é o ódio pelo clube é transformado em um piscar de olhos, bastando um tropeço.

Depois veio o Campeonato Brasileiro, única competição a disputar no ano e juntamente a isso veio à cobrança: “O Brasileiro é obrigação”. Estou de acordo e apoio esse slogan adotado. Lideramos o torneio nacional por dez rodadas consecutivas e com a venda de importantes jogadores do elenco titular, a base foi quebrada, o espírito de luta desapareceu, perdemos a ponta e a revolta da torcida reapareceu. Mas após a benção do Padre Benedito e a chegada de reforços, a história começou a mudar. São seis partidas sem perder (três vitórias e três empates). Tudo bem que a benção do sacerdote não fez efeito no baiano Obina, mas aí seria um milagre, e ele é apenas um padre, não um santo.

Agora, o 12º jogador volta a entrar em campo nessa reta final de Brasileirão. Faltando quatorze rodadas para o término e a cinco pontos do líder Grêmio, o Flamengo mostra porque tem a maior torcida do mundo. A partida contra o São Paulo, tida como uma decisão será primordial para as pretensões das equipes. Uma derrota será talvez o fim do sonho do título e para que isso não ocorra, nós, torcedores estamos nos mobilizando. A invasão ao Morumbi está armada. Mais de três mil ingressos foram vendidos para a torcida rubro-negra somente no Rio de Janeiro, e a venda continua a todo vapor. Vamos fazer frente à torcida são-paulina, vamos mostrar que o futebol carioca é sim, o mais charmoso e o melhor do Brasil.

As caravanas começam a sair do Rio de Janeiro na madrugada e início da manhã de domingo. Os principais locais de saída são o Maracanã e a sede do clube, na Gávea. Esqueçamos o churrasco do final de semana e vamos acompanhar nosso time rumo ao hexacampeonato.

Ohhhhhhhhhhh que torcida é essa?


VIDEOBLOG - O QUE É SER RUBRO-NEGRO?