FUTEBOL CARIOCA
A EQUIPE DO FC08 DESEJA A TODOS...
UM PRÓSPERO ANO NOVO!!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Mestre Cuca dá lugar no comando do fogão

Geninho em sua época de Sport
Foto: meusport.com


Torcedores do Glorioso,

Após a saída de Cuca, o Botafogo anunciou essa tarde a contratação do técnico Geninho, o fato curioso, é que o ex-técnico do Atlético-MG, saiu do clube mineiro exatamente após perder para o Botafogo na Copa do Brasil.

Geninho, um paulista de Ribeirão Preto, disputou por quinze anos consecutivos o campeonato paulista quando era jogador.

Atuando como goleiro profissional de 1966 até 1984, passou por várias equipes do interior paulista (Francana, São Bento, Paulista de Jundiaí), Caxias(RS), até chegar no Novo Hamburgo. Em setembro de 1984, com trinta e seis anos de idade, jogando como goleiro titular do Novo Hamburgo, recebeu o convite para ser o treinador.

Se a torcida alvinegra sentia falta de um técnico vencedor, Geninho é a pessoa certa pra isso, o treinador foi, Campeão Brasileiro pelo Atlético-PR (2001), Campeão Paulista pelo Corinthians (2003), Bicampeão goiano pelo Goiás (2006 e 2007) entre outros.

Prêmios Geninho também tem der sobra, em 2001 ele venceu o troféu de um dos maiores goleiro da América do Sul, no mesmo ano, ganhou o prêmio de melhor treinador do Brasileirão e em 2004, foi eleito o melhor treinador do futebol carioca, no comando do Vasco da Gama.

Eugênio Machado Souto, o Geninho, tem 383 jogos oficiais como treinador, são 177 vitórias, 97 empates e 109 derrotas. Embora já tenha acertado, Geninho não comanda o Botafogo amanhã, contra o Náutico, em seu lugar, entrará Luizinho Rangel, técnico da base alvinegra.

>>ANDARILHO

Geninho é mais um andarilho do Futebol, tanto quanto jogador, como treinador. Veja abaixo os times treinados por ele:


Boa sorte, Geninho, você e o Botafogo terão uma relação muito boa e vitóriosa, a torcida necessita de títulos !

Saudações alvinegras

Do fundo do baú: BOTAFOGO(RJ) 4 x 0 FORTALEZA (CE)(1969)

No dia 4 de Outubro de 1969, num Sábado, Botafogo Fortaleza se enfrentaram nO Maracanã pelo 2º jogo da decisão da Taça Brasil e os alvinegros saíram vencedores por 4 tentos a 0, conquistando assim a Copa do Brasil.

Principal Artilheiro do Campeonato
Ferreti(BOT)......7 gols

O Jogo

BOTAFOGO(RJ) 4 x 0 FORTALEZA (CE)
Data: 04 / 10 / 1969
Taça Brasil / Decisão
Local: Maracanã
Gols: Ferretti (2), Roberto e Afonsinho.
Árbitro: Guálter Portela Filho
BOTAFOGO: Cao, Moreira, Chiquinho Pastor (Leônidas), Moisés e Waltencir; Carlos Roberto (Nei Conceição) e Afonsinho; Rogério, Roberto, Ferretti e Paulo Cézar / Técnico: Zagallo
FORTALEZA: Mundinho, William, Zé Paulo, Renato e Luciano Abreu; Luciano Frota e Joãozinho; Garrinchinha, Lucinho, Erandir (Amorim) e Mimi / Técnico: Gílvan Dias.

OBS: Botafogo Campeão da Taça Brasil
O craque: Afonsinho


Afonso Celso Garcia Reis, nascido em Jaú em 3/09/47, estreou no time titular do Botafogo com 17 anos, em 1965, recém-chegado de Jaú, interior paulista, ora substituindo o gaúcho Élton, ora Aírton, para formar o célebre meio campo com Gérson. Foi bicampeão Carioca em 1967/1968.

Em 1970, por ter-se rebelado contra a Lei do Passe - foi o primeiro jogador de futebol a conquistar o passe na Justiça - foi parar no Olaria, que na época formou um grande time graças ao mecenas Álvaro da Costa Melo, disposto a ameaçar os seis grandes do Rio - Botafogo, Fluminense, Flamengo, Vasco, América e Bangu. jogou no XV de Jaú (62/64), Botafogo (65/69), Olaria (70), volta ao Botafogo (70), retorna ao Olaria (71), segue para o Vasco (71), Santos (72), Flamengo (73/74), América MG (75), XV de Jaú (77), Madureira (80) e Fluminense (81/82). Além desses times atuou pelo "Trem da Alegria" (76,78,79), time que reunia diversos craques como Brito e Samarone e jogava amistosos pelo Brasil afora.

Sua principal marca foi sua eterna briga com a "cartolagem" e técnicos. Numa época que "estudante era para estudar", "jogador de futebol para jogar futebol", Afonsinho rebelou-se contra a estrutura arcaica e autoritária do nosso futebol e lutou pelo direito de trabalhar onde quisesse, ganhado o "Passe Livre" na Justiça.

Afonsinho era chamado de jogador-hippie, jogador-problema, jogador-maldito ou, ainda, jogador-iê-iê-iê (como se dizia naqueles anos 60/70). Em pleno regime militar (que expandia seu modelo de disciplina e controle, inclusive ao futebol), Afonsinho enfrentou (e venceu) a estrutura de mando no Botafogo.

Leia um depoimento de Afonsinho: "Tive desentendimentos com Zagalo, o futebol estava deixando de ser uma coisa prazerosa e, nessa época entrei na Justiça reivindicando o direito de exercer minha profissão em outra equipe, uma vez que os cartolas do Botafogo não se dispunham a liberar meu passe. Não aceito interferência em minha vida, eles alegavam que eu tinha que cortar a barba e o cabelo, que era indisciplina e coisa e tal. Mas o que estava por detrás disso era que eles queriam me aprisionar ao clube.... eu morava a meia quadra do estádio do Botafogo e ir para lá era um martírio.Quando fui emprestado ao Olaria, renasci. Tinha que atravessar a cidade inteira, acabava o treino ao meio-dia, e todo suado encarava a Avenida Brasil na maior felicidade".Por conta disso, comecei a mudar de clube e pude disputar Campeonatos Cariocas também com as camisas do Flamengo, do Fluminense, do Vasco e do Olaria. Só não vesti a do América e do Bangu, mas tive uma passagem pelo Madureira, levado pelo Félix para disputar um tal de Torneio da Morte - relembra o médico Afonso Celso.

Mas, consciente das dificuldades dos clubes, lamenta a atual relação clube-jogador e a conseqüente queda de público dos jogos regionais.- Como jogador, sempre me espelhei na maneira como jogadores como o Nílton Santos e Zizinho se relacionavam com os clubes. Lembro até hoje que o Nilton e o Didi se referiam ao Botafogo como ''Botafoguinho'', carinhosamente. O compromisso do jogador hoje é mais forte com o empresário, com o cara que o representa, do que com o clube. Só isso já dilui muito a união da classe. Mas quando o espetáculo é bom, tem público. Não importa se o torcedor é apaixonado pelas cores do clube, pelo Botafogo, Fluminense, Santos, Corinthians... Se os times prometem bom espetáculo, as pessoas se interessam vão ver. Nunca me esqueço de uma frase do João Nogueira, que era flamenguista: ''Cansei de sair de casa, no subúrbio, só para ver o Garrincha jogar''.

O ex-meia atribui parte desta relação ao advento da televisão como divulgadora do futebol.- Estamos vivendo um momento de adaptação. O esporte se tornou um grande negócio e isto implica mais garantia ao clube e jogador. Mas o clube muda de elenco duas, três vezes na temporada. Como ajustar um time que depende de jogar junto, do coletivo, com uma rotatividade tão grande - completa.

No Brasil, barba comprida, em meado da década de 70, era layoutirreverente. Usuários eram confundidos como subversivos ou fora da lei, e, por isso, discriminados. O ex-meia Afonso Celso Garcia Reis, o Afonsinho, foi um dos barbudos perseguidos quando jogava no Botafogo (RJ). Em 1971, foi impedido de treinar e deu o troco na medida. Recorreu ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva da antiga CBD (Confederação Brasileira de Desporto) contra a proibição do exercício profissional e entrou para a história como o primeiro jogador do País a conseguir passe livre.

Por caprichos de cartolas identificados com a rigidez do regime militar da época, o Botafogo perdia muito da inteligência de seu meio-de-campo. Afonsinho antevia a jogada. Mal recebia o passe já acionava rapidamente um companheiro de ataque. Diferente de vários meias que tocavam a bola de ”ladinho”, jogava em profundidade e tinha uma belo arremate de meia distância.

Embora identificado na época como jogador rebelde, nem de longe se assemelhava aos briguentos atacantes Almir Pernambuquinho e Serginho Chulapa. Na prática, era diferenciado porque tinha um substancial conhecimento dos direitos de atletas e não hesitava em exigi-los. Diferentemente da maioria dos jogadores monossilábicos, era líder, inteligente, combativo e suas entrevistas eram marcadas por posições firmes.

E enquanto os cartolas do Botafogo ficaram “chupando o dedo”, Afonsinho estava na “crista da onda” e fazia sucesso nos clubes que passava, como Vasco, Flamengo, Santos, Atlético Mineiro e Fluminense, onde encerrou a carreira aos 35 anos de idade, em 1982. E mais: quando parou de jogar foi exercer a profissão de médico, fruto da diplomação na Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Uma noite para esquecer: Fogão está fora

Bexigas levam a bandeira do Botafogo para o céu, aqui na terra a coisa ficou feia
Montagem: Ricardo Oliveira (FC08)


Torcedores do Glorioso,

"Não tem mais bobo no futebol !"

Com essa frase de autor desconhecido, mas muito inteligente, eu começo a postagem de hoje. Quase tudo estava desenhado para mais uma classificação do Botafogo, vitória em casa, elenco reunido e torcida presente. Eu disse quase tudo, Cuca continuou errando na escalação do time colocando o fraquíssimo Bruno Costa como titular, barrando Renan para colocar Castillo que vinha de contusão e no decorrer da partida ainda colocou Adriano Felício (Felixo).

Na tentativa de fazer o Morumbi virar um "Morumbinazzo", o glorioso foi na coragem, três atacantes para buscar fazer logo um gol no Corinthians. Os primeiros lances de perigo foram a favor do time da casa, Fábio Ferreira e Herrera assustaram Castillo.

Com o uniforme preto da linha 2008, o Botafogo só levou perigo ao gol de Felipe com Wellington Paulista, mas o goleiro corintiano defendeu bem. O primeiro tempo terminou no 0 a 0 e o resultado servia para o Botafogo.

Na volta do intervalo, Mano Menezes foi expulso por ter invadido o campo após uma confusão no final do primeiro tempo, mas o técnico corintiano já havia colocado Acosta na partida. O atacante uruguaio só precisou de seis minutos para bater o compatriota Castillo, Herrera fez boa jogada pela ponta direita e tocou para o meio da área, Acosta chegou livre e abriu a contagem. Corinthians 1 a 0.

Apenas três minutos depois, a esperança alvinegra voltou, Lúcio Flávio cobrou escanteio, André Luís cabeceou e a bola sobrou para Renato Silva completar para o gol e empatar. Parecia que tudo ia dar certo, mas aos 19 minutos o zagueiro Chicão cobrou falta na entrada da área e deixou o time do Parque São Jorge em vantagem. 2 a 1.

O resultado levava a disputa para cobrança de pênalti, visando a vaga nas penalidades, os técnicos promoveram mudanças em seus times. Para não se complicar com um possível gol no final, o árbitro Evandro Rogério Roman encerrou a partida antes mesmo dos 45 minutos.

A disputa foi para a decisão por pênaltis e os batedores mostraram categoria deslocando os goleiros. Chicão, Herrera, Nílton, Alessandro e Acosta fizeram para o Corinthians. Lúcio Flávio, Alexsandro, André Luís e Jorge Henrique converteram para o Fogão. Faltava Zé Carlos, ele foi para a bola e chutou no canto esquerdo de Felipe que saltou e espalmou a bola que ainda explodiu no travessão, naquela fração de segundos, o Botafogo perdia o jogo, a vaga na final, o técnico e o rumo.

CORINTHIANS-SP 2 x 1 BOTAFOGO

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP) / Data: 28 de maio de 2008, quarta-feira Horário: 21h50 (de Brasília) / Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR) /

CORINTHIANS: Felipe; Alessandro, Chicão, William e Wellington Saci; Nilton, Eduardo Ramos, Diogo Rincón e Acosta (Carlão); Herrera e Dentinho. Téc: Mano Menezes

BOTAFOGO: Castillo; Renato Silva, André Luis e Bruno Costa; Túlio Souza, Leandro Guerreiro, Diguinho, Lúcio Flavio e Zé Carlos; Wellington Paulista e Jorge Henrique. Téc: Cuca

CUCA SAI, VEM AÍ NEY FRANCO

A esperança alvinegra


Depois de dois anos sem conquistas, mas muita paciência, a diretoria do Botafogo enfim rompeu os lanços com Cuca, desta vez parece que é pra valer e não por três jogos. O destino de Cuca pode ser o Santos e o Botafogo já negocia a vinda de Ney Franco, ex-Ipatinga, Flamengo e Atlético-PR, para General Severiano.

Agora é esperar para ver aonde vai o Botafogo, só espero que Ney Franco não traga consigo a "República do pão de queijo".

"Amigos, amigos, negócios a parte"

Dodô comemora um gol pelo Flu

No úlitmo domingo, Sport Recife e Fluminense se enfrentaram na Ilha do Retiro, a equipe nordestina saiu vitoriosa pelo placar de 2 a 1, mas o Fluminense poderia ter empatado se Dodô não perdesse o pênalti que o Flu conseguiu nos minutos finais do jogo.

Após o termino da partida, Carlinho Bala, atacante do Sport, revelou aos jornalistas que pediu para Dodô não converter a penalidade, o atacante carioca retrucou dizendo que perderia desde que o Sport eliminasse o Vasco na Copa do Brasil. Aposta feita, Dodô correu para a bola e Magrão defendeu. Estava fixado ali, o acordo entre os atletas.

Ontem Carlinhos Bala cumpriu sua parte do acordo e o Sport eliminou o Vasco, o pênalti decisivo foi cobrado, ironicamente, pelo atacante pernambucano.

Será mesmo que Dodô perdeu o pênalti pela aposta que fez com Carlinhos? Ele colocaria o Fluminense em situação difícil no brasileirão para ver o Vasco eliminado? Essas são perguntas que ninguém consegue responder. Mais uma boa história para entrar na galeria das lendas do futebol brasileiro.

Videoblog - Na troca de camisas após o jogo, Carlinho Bala deixa certo o acordo.



quarta-feira, 28 de maio de 2008

O BRASILEIRO É OBRIGAÇÃO

Torcedores do Mais Querido do Brasil!

A torcida rubro-negra se mobilizou e entregou ao capitão Fábio Luciano todo seu sentimento, angústia e desabafo após a desclassificação para o América, pela Taça Libertadores e explicou a faixa estendida na arquibancada do último jogo contra o Internacional, no Maracanã, no qual dizia: "O Brasileiro é obrigação". A Nação expressou de uma forma inteligente e sábia tudo aquilo que pensamos e que nos estava engasgado desde aquele jogo pífio e que o elenco tenha mais disposição toda vez que pisar nos gramados com o Manto Sagrado, pois talvez alguns ou muitos deles não saibam o que siginifica ser Flamenguista.


Confira abaixo a carta na íntegra:

O Brasileiro é sim obrigação. Voltemos à brilhante década de 80, quando o Flamengo entrava em qualquer competição para buscar o título. Mesmo que esse não viesse, o clube sempre jogava com condição e vontade de obter a conquista. Passado o ano de 1992 (que já não foi tão brilhante) o Flamengo tem vivido a coadjuvar dentro do maior campeonato do país. O até então maior vencedor do torneio (e primeiro Pentacampeão) alternou disputas contra o rebaixamento e campanhas medíocres, passando seus últimos 15 anos vivendo de primeiro semestre, com títulos estaduais e uma Copa do Brasil.

Vivemos o segundo semestre de cada ano com uma decepção atrás de outra (exceto a Copa Mercosul de 1999 e alguns pequenos torneios, como a Copa dos Campeões de 2001, não capazes de suprir a necessidade da conquista do maior título nacional). Dos 15 últimos Campeonatos Brasileiros, o Flamengo apenas conseguiu posições razoáveis em 1997 (ofuscada pelo título de nosso maior rival) e no último ano, quando nos recuperamos de uma campanha pífia e conseguimos uma terceira colocação.

A torcida do Flamengo e sua instituição conquistaram uma grandeza inigualável (até hoje) por todas as suas conquistas e glórias, algo hoje não tão constante. Esperamos sempre dos jogadores, que vestem o Manto Sagrado, honra e dedicação, mas não apenas isso. Exigimos, também, um trabalho digno por todos aqueles que estão além das quatro linhas. Comissões técnicas, diretorias e até mesmo dos torcedores.

Jogadores com salários astronômicos não justificam o que recebem ao entrar em campo sem foco total, sem determinação e empenho necessário, como ocorrido no recente desastre contra o América do México. Acreditamos que muitos desses jogadores não têm a menor noção do que ele está representando ao jogar pelo Maior do Mundo, não sabem a dedicação de cada torcedor e seu esforço para apoiar e ver o clube do seu coração.

Isso serve também para a Diretoria e comissão técnica. Simples coisas, como os milhares de papéis picados arremessados da arquibancada para recepcionar os nossos jogadores na final do estadual, demandaram, além do valor financeiro, um sábado inteiro de centenas de apaixonados, que em suas rotinas, abrem mão de família, trabalho e outros mil compromissos para se dedicar ao Flamengo. Esse é apenas um pequeno caso de dedicação de uma minúscula fração de rubro-negros. Nós vivemos Flamengo, respiramos Flamengo!

De fato o Flamengo é a nossa vida. E se fazemos tudo por ele, o que exigimos é apenas dedicação e respeito. A grandeza do clube nos priva de sermos apenas participantes de qualquer competição. Temos sempre que entrar para lutar pelo título. E hoje nós estamos há exatos 15 campeonatos brasileiros sem conquistas, algo totalmente inaceitável.

Quando estendemos a faixa “O BRASILEIRO É OBRIGAÇÃO” queremos demonstrar nossa insatisfação ao longo desses 15 campeonatos. Estamos tentando deixar claro (pra quem ainda “não sabe”) a grandeza do clube e que de fato temos sempre obrigação de conquistar o Brasileiro, mesmo que isso não ocorra todo ano.

O que não podemos é ficar calados e aceitar essa situação. Temos o direito, e mais ainda a obrigação de cobrar, pela história do clube, o título nacional. Com a faixa queremos, também, alertar que estamos de olho no clube, que o time deve entrar sempre focado para cada partida como se fosse a final do campeonato, pois assim se joga pontos corridos.

Buscamos esclarecer que se tratando de Flamengo é sempre uma obrigação conquistar títulos, e nesse momento o Brasileirão é a prioridade. Sabemos que essa pressão pode incomodar alguns jogadores, mas todos têm que saber que estar no Flamengo é estar sujeito a maior das glórias e, também, das desgraças. Àqueles que não estão preparados para tal: é melhor largar o barco agora!

Mas, ao contrário do que muitos pensam, estaremos sempre apoiando o time durante os 90 minutos. A faixa estará presente até a conquista do campeonato. Mesmo que ela demore mais 15 anos. A faixa estará lá! Porém, na arquibancada, enquanto a bola rola, cantaremos sempre apoiando o time, como sempre fazemos. Somos contra vaias e qualquer canto que não de incentivo ao nosso Flamengo.

Faremos nossa parte e queremos que os jogadores façam as deles. Aprendemos com a derrota na Libertadores, mas, de uma vez por todas, não foi esse o motivo da criação da faixa. Talvez se ganhássemos a Libertadores nós teríamos sidos mais tolerantes, mas essa conquista está engasgada há mais de uma década e chegou a hora de gritarmos: Hexacampeão!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

"NÃO TEM NENHUM RICHARLYSON AQUI"

Carlos Alberto dá declaração insinuosa à respeito de Richarlyson
Montagem: Renan de Moura (FC08)

Toda brincadeira tem seu pingo de verdade, será? Carlos Alberto, meio-campo do Botafogo deu uma declaração nada amistosa na concentração para a partida contra o Cruzeiro, válido pelo Campeonato Brasileiro. No dia 19 deste mês, dentro do elevador do hotel em Minas, algumas garotas estavam ao lado do polêmico jogador que lhe pediram uma mensagem com dedicatória de beijos aos jogadores cruzeirenses e na euforia ao lado das mineiras, Carlos Alberto não teve papas na língua e soltou a pérola: "Por que vocês estão mandando a gente mandar beijo para homens? Não tem nenhum Richarlyson aqui não."

Entretanto após a imprensa saber do episódio, o meia se retratou e disse que aquilo não passou de um mal-entendido e que ele não fez com outras intenções ou deboche ao ex-companheiro de São Paulo.

A diretoria do Tricolor Paulista não quis se pronunciar sobre o caso. Richarlyson processou José Cyrillo Júnior, dirigente do Palmeiras, após o mesmo declarar que o ala era homossexual em rede nacional, porém ambos entraram em consenso e apaziguaram a situação.

O FC08 traz com exclusividade o video à todos vocês:

domingo, 25 de maio de 2008

Outro gol no fim salva o Bota

Carlos Alberto briga no meio-campo do Glorioso
Foto: Lancenet

Torcedores do Glorioso,

Os representantes do Rio na semifinal da Copa do Brasil, foram ao Engenhão para jogar pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, com predominância reserva, o clássico foi melhor do que era esperado. O Botafogo estreou o novo uniforme e um novo formato de rede no Engenhão, se for por superstição, é melhor mudar tudo, não deu sorte ao alvinegro, porém, pelo lado da beleza, ficou melhor do que era antes. Eduardo Luíz marcou para o Vasco e Lúcio Flávio para o Botafogo.

Mal começou o jogo e o Gigante da Colina tomou a iniciativa ganhando um escanteio. Na cobrança de Alex Teixeira, a bola desviou em Alan Kardec e matou a defesa do Botafogo facilitando a vida de Eduardo Luiz que só escorou de pé direito, delírio da torcida vascaína que era maioria no Engenhão. Quem ainda estava nos bares do Mais Moderno do Brasil garantindo o seu biscoito Globo, perdeu o gol relâmpago do Vasco.

Após o gol, o cenário ficou perfeito para a atuação vascaína. O visitante, com vantagem no placar e na arquibancada, passou a jogar no contra-ataque. Carlos Alberto passou a ser o homem base do Botafogo e sofria forte marcação da defesa cruzmaltina. Mesmo com superioridade ofensiva, o fogão permitiu uma grande chance dos visitantes. O (mais uma vez eu digo) fraquíssimo Bruno Costa, perdeu bola para Alex Teixeira que deixou Alan Kardec na boa, o camisa 19 do Vasco errou a passada e desperdiçou a chance de ampliar. Ao final do primeiro tempo o Vasco teve outra oportunidade, Alan Kardec cobrou falta e a bola explodiu na trave.

O segundo tempo começou com uma alteração para cada lado, no Botafogo Jorge Henrique entrou para sair Abedi. No Vasco, o chileno Villanueva substituiu Jean. Com um minuto o técnico Antônio Lopes perdeu um jogador por contusão, saiu Valmir e entrou Bruno Gallo.

Depois de tanta mudança, o segundo tempo teve finalmente o primeiro lance de perigo. Aos 20 minutos, Alex Teixeira invadiu a área e chutou na rede pelo lado de fora. O troco do glorioso veio aos 23 minutos, Carlos Alberto dominou na área e bateu cruzado, a bola cruzaria a linha fatal do gol de Roberto, mas Renato Silva chegou chutando e perdeu um gol incrível dentro da pequena área. O zagueiro que já jogou no Fla, no Flu e agora está no Bota, quer completar seu ciclo no Rio e atuar no Vasco?

A partir de então o Botafogo começou a jogar tudo o que sabia, as conclusões que não eram boas, Diguinho, Zé Carlos e Jorge Henrique mandaram a bola lá na galera. Aos 28 a situação começou a melhorar para o Botafogo, Pablo fez falta no incansável Jorge Henrique, tomou o segundo amarelo e foi expulso.

A pressão do Botafogo começou a ficar mais forte, e depois de um agarra-agarra na área, o árbitro Luís Antônio Silva Santos viu pênalti de Vítor em Fábio (Eu não marcaria). Lúcio Flávio cobrou bem e deslocou Roberto. No final o Botafogo ainda tentou ampliar mas ficou mesmo no 1 a 1. Agora é só pensar no Corinthians pela Copa do Brasil.

Que venha o Corinthians !

BOTAFOGO 1 x 1 VASCO DA GAMA

Data: 25/05/2008
Cartão amarelo: Luizão, Vilson, Roberto e Souza (VAS); Carlos Alberto e Bruno Costa (BOT).
Cartão vermelho: Pablo (VAS)
Árbitro: Luís Antônio Silva Santos
Auxiliares: Marco Aurelio dos Santos Pessanha e Wagner de Almeida Santos
Público: 14.677 pagantes / Renda: R$ 19.694.000,00

BOTAFOGO: Renan, Alessandro, Renato Silva, Bruno Costa, Zé Carlos (Alexsandro), Túlio (Lúcio Flávio), Thiaguinho, Abedi (Jorge Henrique), Diguinho, Carlos Alberto e Fábio. Téc: Cuca.

VASCO: Roberto, Eduardo Luíz, Vilson, Luizão, Edu, Pablo, Souza, Valmir (Bruno Gallo), Alex Teixeira (Vítor), Jean (Villanueva) e Alan Kardec. Téc: Antônio Lopes.

Vídeoblog- Os gols de Botafogo 1 x 1 Vasco.


sábado, 24 de maio de 2008

AMOR E INTRIGAS – FLA É LÍDER!



Torcedores do Mais Querido do Brasil!

O Flamengo entrou em campo, hoje, no Maracanã, sentindo a pressão que a torcida fará até o final do ano para que o time conquiste o hexacampeonato brasileiro já que a Libertadores, maior sonho da Maior e Melhor Torcida do Brasil foi por água abaixo. A intriga da torcida com o elenco parece se encerrar após a vitória de virada por 2 a 1 diante do Internacional. Marcinho e Souza marcaram para o rubro-negro e Nilmar descontou para o Colorado. Agora é só love!

Diante de um Internacional que também se recupera do baque da eliminação da Copa do Brasil para o Sport, o Flamengo começou a partida sem vontade, com muitos passes errados e a impaciência da torcida perante o cabeça-de-área Jaílton. O time Colorado estava bem postado em campo e anulava as subidas ao ataque dos laterais rubro-negros.

Aos nove minutos, Nilmar com liberdade, ajeitou a bola no peito e mandou uma bicicleta, assustando o goleiro Bruno. Três minutos depois, em falha da zaga, Nilmar teve mais uma chance para abrir o marcador, mas desperdiçou um gol feito. O time gaúcho continuava mais sintonizado no jogo e aos 21 minutos, Bruno salvou uma cabeçada mortal de Fernandão.


Não demorou muito para o Internacional marcar. O insistente Nilmar recebeu belo passe de Alex na área e não perdoou. Após o gol, o Flamengo acordou para a partida, mas não conseguiu criar uma chance clara para empatar. Sem piedade no término da primeira etapa, a apaixonada torcida que compareceu em bom número no Maior do Mundo vaiou o time sem dó.

O técnico Caio Júnior voltou do vestiário com uma mudança na equipe. O vaiado Jaílton saiu dando lugar a Jônatas. O meio-campo rubro-negro melhorou e com apenas cinco minutos, o Flamengo empatou. Juan cobrou falta pela direita, Fábio Luciano cabeceou, Renan defendeu temporariamente e Marcinho no rebote empurrou a bola no fundo das redes. Fla 1 a 1.

A torcida num passe de mágica voltou a apoiar o time e a cantarolar “Vamos Virar Mengo!”. O time cresceu pra cima do Internacional e aos dez minutos, Souza desencantou e marcou o gol da virada. Diego Tardelli tentou driblar o goleiro Renan dentro da área, o atacante foi derrubado, porém a bola foi ao encontro de Souza que apenas empurrou a bola para o gol. Talvez seja o gol mais fácil que o centroavante marcou. Fla 2 a 1.

Logo após, Marcinho e Souza com problemas musculares foram substituídos por Renato Augusto e Obina, respectivamente. O Flamengo passou a alçar bolas na área, buscando o Anjo Negro, sem sucesso.



Aos 26, o coração do rubro-negro ficou na mão. Nilmar driblou Bruno e faria o gol se não fosse Léo Moura que cortara a bola em cima da linha. O Inter continuou pressionando e aos 38 minutos, Alex em cobrança de falta quase empatou, mas Bruno segurou firme a redonda.

Nos acréscimos, o Flamengo poderia ter ampliado, mas Obina perdeu grande oportunidade após cruzamento de Léo Moura.

Com a vitória, o Mengão chega aos sete pontos e assegura a liderança do Campeonato Brasileiro. O próximo confronto é contra o Fluminense, no domingo, também no Maracanã.

Vamos Flamengo, Vamos Ser “Campeão”, Vamos Flamengo!


FICHA TÉCNICA: FLAMENGO 2 X 1 INTERNACIONAL

Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 24/5/2008 - 18h10min (de Brasília)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e José Amilton Pontarolo (PR)
Renda/público: R$ 426.566,00 / 27.031 presentes
Cartões amarelos: Juan, Fábio Luciano, Cristian e Jônatas (FLA); Marcão e Jonas (INT)

FLAMENGO: Bruno (7.0), Leonardo Moura (7.0), Fábio Luciano (5.5), Ronaldo Angelim (6.0) e Juan; Jaílton (4.0) (Jônatas – 5.5), Cristian (6.0), Toró (7.0) e Marcinho (7.5) (Renato Augusto – 6.0); Diego Tardelli (6.5) e Souza (7.0) (Obina – 5.5). Técnico: Caio Júnior (7.0)

INTERNACIONAL: Renan, Jonas, Índio, Sidnei e Marcão (Gil); Danny Morais (Adriano), Ramon, Ji-Paraná (Andrezinho) e Alex; Nilmar e Fernandão. Técnico: Abel Braga Braga.


Foto: Globoesporte.com e Fotocom.net

sexta-feira, 23 de maio de 2008

SEU EDEVAIR, O PAI DO GÊNIO

Edevair de Souza Faria - *1931 / +2008
Foto: Globoesporte.com - Montagem: Renan de Moura

Edevair de Souza Faria, pai de Romário morreu aos 76 anos, ontem, após sofrer um ataque cardíaco. O ex-operário sempre sonhou em transformar o filho em um grande jogador de futebol. E com muita dedicação de seu pai e um talento puro e refinado do chamado Peixe, o sonho de Seu Edevair se concretizou com muita perfeição; talento que trouxe muitas alegrias à seu pai e a milhares de pessoas pelo mundo.

Torcedor fanático do América, ele (Edevair) nunca escondeu que queria ver o filho vestindo e atuando uma temporada que seja com a camisa do Alvirubro. Mesmo sem seu filho atender o pedido do pai, Seu Edevair teve o prazer de ver Romário vestindo a camisa do Mecão em um amistoso. Seu último pedido era ser enterrado com a camisa do América e a bandeira do clube, pedido prontamente acatado pela família.

Romário assim que soube da morte do pai, veio direto de Fortaleza, onde divulgava o seu DVD ("Romário é gol") para acompanhar o velório e o enterro daquela pessoa com quem tanto dividiu alegrias, tristezas, frustações e felicidades. Um homem que o sempre fez seguir o caminho do bem como o próprio craque já dizia:

_ Meu pai sempre acreditou muito em mim. A atitude dele e a minha coragem me formaram. Tenho certeza de que isso foi importante para eu estar aqui hoje. Ele me disse: não roubar, ter caráter, não fumar, não cheirar, não beber, não soltar pipa... e mais uma coisa que eu não posso falar - disse Romário.

No enterro muitas pessoas prestaram suas condolências à familía do Baixinho como o presidente do Vasco, Eurico Miranda, o atual técnico do time da Colina, Antônio Lopes, e dezenas de pessoas que estiveram presentes ao cemitério de Inhaúma, na zona norte do Rio de Janeiro.

O seu ciclo aqui na Terra Seu Edevair foi concluído com êxito e que Papai do Céu olhe e diga: "Esse foi o cara!"

O FC08 presta essa singela homenagem ao homem que fez desabrochar o Gênio da grande área:

(Fábio Júnior - Pai)


Pai, pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos, pai e filho talvez
Pai, pode ser que daí você sinta, qualquer coisa entre esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz....
Pai, pode crer, eu tô bem eu vou indo, tô tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer...
Pai, eu não faço questão de ser tudo, só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você
Pai, senta aqui que o jantar tá na mesa, fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida, onde a vida só paga pra ver
Pai, me perdoa essa insegurança, é que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo, nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu
Pai, eu cresci e não houve outro jeito, quero só reencostar no teu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa e brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Pai, você foi meu herói meu bandido, hoje é mais muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho, você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz

Do fundo do baú: PALMEIRAS(SP) 0 x 3 FLUMINENSE(RJ)(1970)

No dia 7 de Novembro de 1970, num sábado, Palmeiras e Fluminense se enfrentaram no Estádio do Morumbi pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa e os tricolores das Laranjeiras saíram vencedores pelo placar de 3 tentos a 0.

O Jogo

PALMEIRAS(SP) 0 x 3 FLUMINENSE(RJ)
Data:
07/11/1970
Torneio Roberto Gomes Pedrosa
Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo / Morumbi
Renda: Cr$ 143.845,00
Gols: Flávio 25 , 37/1º, 9/2º
Árbitro: Sebastião Rufino
PALMEIRAS: Neuri, Eurico, Baldochi, Nelson, Dé, Dudu, Ademir da Guia, Edu, Hector Silva (Fedato), César, Pio (Kraus) / Técnico Rubens Minelli
FLUMINENSE: Félix, Oliveira, Galhardo, Assis, Marco Antônio, Denílson, Didi (Silveira), Cafuringa, Samarone (Mickey), Flávio, Lula / Técnico: Paulo Amaral
Obs: Flávio e Kraus foram expulsos


O Craque: Félix


Félix Mielli Venerando nasceu em São Paulo, em 24 de dezembro de 1937. Profissionalizou-se no Juventus, com apenas 15 anos, e foi reserva do legendário goleiro Oberdã Catani, que teve seu auge no Palmeiras.Elástico e dono de boa colocação, um grande goeiro nos momentos decisivos. Um pouco inseguro, às vezes engolia frangos inacreditáveis. Mas não perdia a calma. Na Copa de 1970, sempre que a seleção precisou dele esteve lá para garantir a Taça.

Foi contratado pela Portuguesa em 23 de julho de 1955, mas não tinha chance na equipe, pois a Portuguesa já contava com os goleiros Cabeção e Lindolfo.Sua estréia na Portuguesa de Desportos foi em 26 de março de 1956, no Rio-São Paulo Internacional. Cabeção estava defendendo a seleção e Félix jogou na vitória de 2 a 1 contra o Newell's Old Boys da Argentina. A equipe era formada por:Félix, Zé Amaro e Nena; Giacomini, Manoel e Hermínio; Paulinho (Nelsinho), Ipojucã, Aírton, Zé Amaro e Edmur.Com a saída de Cabeção em 1957, a Portuguesa contratou no ano seguinte o goleiro Carlos Alberto, que havia jogado no Vasco.

Félix passou a treinar com os aspirantes e foi campeão paulista em 1957. Foi emprestado ao Nacional d Capital, onde jogou com o zagueiro (e mais tarde técnico) Mário Travaglini.Apenas com a chegada do treinador Nena, no final de 1960, é que Félix passou vestir a camisa 1 da Portuguesa. Foi titular absoluto de 1961 a 1963. De 1964 a 1968, quando deixou o Canindé, passou a se revezar com Orlando, contratado do São Cristóvão, do Rio de Janeiro.

Em 1964, a Portuguesa foi convidada para tomar parte nos eventos ligados à Feira Internacional de Nova York (New York World's Fair) e teve de enfrentar em Massachusetts, uma seleção local. O time da Portuguesa era respeitável, com Ivair, Henrique Frade, Almir e o campeão mundial Dida, entre outros.O jogo estava tão fácil que, quando já estava 9 a 0, Orlando entrou no gol e Félix, em vez de deixar o campo, decidiu jogar no ataque. Após um cruzamento de Almir pela direita, Félix entrou na área e marcou o décimo gol. O jogo acabou 12 a 1.Jogando pela Portuguesa, disputou quatro partidas pela seleção brasileira. Estreou no Pacaembu, em 21 de novembro de 1965, defendendo a chamada "seleção azul" na vitória de 5 a 3 sobre a Hungria.

Disputou a Copa Roca em Montevidéu, contra o Uruguai, entre 25 de junho e 1 de julho de 1967, em três empates (0 a 0, 2 a 2 e 1 a 1).Em 3 de março de 1968, disputou sua última partida pela Portuguesa, um empate em 0 a 0 contra o São Paulo. A Portuguesa jogou com:Félix, Zé Maria, Jorge, Augusto e Marinho; Ulisses, Lorico e Paes; Ratinho, Leivinha (Basílio), Ivair e Rodrigues.Foi vendido para o Fluminense em 20 de julho de 1968, por Cr$ 150 mil.Foi o goleiro titular do Brasil na Copa de 70, apesar das fortes críticas sofridas por parte da imprensa esportiva da época. Totalizou 48 partidas pela seleção.Encerrou a carreira no Fluminense, em 23 de janeiro de 1976, após o diagnóstico de uma calcificação de 7 cm no ombro direito.

Clubes
1951-1954: Juventus-SP
1956: Portuguesa-SP
1957-1958: Nacional-SP
1958-1968: Portuguesa-SP
1968-1977: Fluminense-RJ

Títulos por equipe
Copa Rio Branco: 1967, 1968
Campeonato Carioca: 1969, 1971, 1973, 1975, 1976
Copa Guanabara: 1969, 1971, 1975
Torneio Roberto Gomes Pedrosa :1970
Copa do Mundo: 1970Copa Roca: 1971
Torneio Verão: 1973
Torneio de Paris: 1976
Troféu Theresa Herrera: 1977

Seleção
47 jogos/47 gols sofridos

Corpus Christi

Antônio Lopes no comando da via sacra cruzmaltina
Foto: Globoesporte.com


Corações Cruzmaltinos!

O Vasco vence a Portuguesa, o Vasco perde para o Sport, o dolar cai , o petróleo sobe, Saddam faz... me esqueci esse não faz mais nada, já foi para os braços do Cristo, ou de qualquer outra coisa. Mas como aqui não é um blog religioso me atenho apenas a falar das vitorias e derrotas do Vasco.

A equipe ganhou da Lusa em casa, com uma bela atuação, com um Edmundo de 1997, o animal deu um presença mediunica (eu to religioso, mais tarde rezarei uma missa e farei um despacho, temos que agradar gregos e troianos, palmeirenses e corinthianos) e fez o que em outrora lhe era comum.

O unico campeão brasileiro reconhecido pelo CBF que não tem reconhecimento da nação, o Sport em seu estádio na Ilha do Retiro, fez 2 x 0 sobre um Vasco que não teve a competência de fazer um milagroso gol (continuo dizendo que estou religioso), que sem dúvida faria rejubilar nos corações do cruzmaltinos uma classificação, sem ter que ser tão sofrida, tão pena a espera pela proxima semana.

O Vasco precisa jogar como Vasco, como o time da Colina, como a 3ª maior torcida do Brasil, precisam os jogadores ao entrarem em campo sentirem em suas veias o pulsar de uma nação que clama pela volta da sua dignidade esquecida há anos, nada como uma final entre Vasco x Botafogo/Corinthians, nesse dia a terra tremera, rios secaram, o sol irá parar e Jesus voltará (alguem me ajude, daqui a pouco sairei pela rua como um antigo senhor que rodeava o centro de Nova Iguaçu dizendo: "Jesus voltará, Jesus voltará", para ele eu digo amém, mas voltaremos).

Como cronista acredito na classificação, como vascaíno sinto que é melhor Eurico começar o planejamento de 09, por que esse ano passará em branco na historia de conquistas do Machão. Enfim, que Deus nos ajude.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

A noite dos "PLEBEUS"

Orgulho de ser tricolor
Crédito: Globoesporte.com


Caros amigos tricolores,

1- Fernando Henrique
2- Gabriel
3- Thiago Silva
4- Luiz Alberto
6- Júnior César
5- Ygor
8- Arouca
17- Cícero
18- Conca
10- Thiago Neves
9- Washington

12- Diego
13- Roger
14- Fabinho
15- Maurício
20- Carlinhos
23- Alan
11- Dodô

Técnico: Renato Gaúcho

A segurança de Fernando Henrique. Gabriel e Júnior César voando. Luiz Alberto, o capitão. Ygor e Arouca, os cães de guarda. Cícero, o polivalente. Conca, a raça argentina. Thiago Neves: você pode não ter feito uma grande partida, mas se cruzar sempre com precisão, já basta!!!! Dodô: o gol feio que valeu por muitos gols bonitos. Washington, o "Coração Valente", foi o seu dia grande artilheiro. E o melhor, eu disse o melhor zagueiro do Brasil: Thiago Silva. Obrigado Dunga por nunca convocá-lo, pois assim sempre o terei jogando com a camisa 3 do meu time.

Esses são os "PLEBEUS" tricolores, que levaram o time tantas vezes campeão as semifinais da Libertadores 2008.

A Grande Guerra seria apenas a paisagem, apenas o fundo das nossas botinadas. Enquanto morria um mundo e começava outro, eu só via o Fluminense". (Nelson Rodrigues)

FICHA TÉCNICA:


FLUMINENSE 3 X 1 SÃO PAULO
Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Data/hora: 21/5/2008 - 21h50min (de Brasília); Árbitro: Carlos Amarilla (PAR); Auxiliares: Manuel Bernal e Tiburcio Gauto (PAR)
Renda/público: R$ 1.575.365,00 / 68.191 pagantes
Cartões amarelos: Luiz Alberto (FLU); Dagoberto, Joilson (SPO); Cartões vermelhos: Joilson, 39'/2ºT (SPO)
GOLS: Washington, 11'/1ºT (1-0); Adriano, 25'/2ºT (1-1); Dodô, 26'/2ºT (2-1); Washington, 46'/2ºT (3-1)

FLUMINENSE: Fernando Henrique, Gabriel (Alan, 43'/2ºT), Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior Cesar; Ygor (Maurício, 36'/2ºT), Arouca (Dodô, 9'/2ºT), Cícero, Conca e Thiago Neves; Washington. Técnico: Renato Gaúcho.

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Jancarlos (Joilson, intervalo), Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Zé Luis, Fábio Santos, Hernanes e Hugo (Jorge Wagner, 33'/2ºT); Dagoberto (Aloísio, 12'/2ºT) e Adriano. Técnico: Muricy Ramalho.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Cachorrada arranca um pedaço do Gavião

Alexsandro comemora a virada com Jorge Henrique
Foto: O Globo
Torcedores do Glorioso,

O Botafogo recebeu o time da série B no caldeirão do Engenhão, o resultado não poderia ser diferente, vitória diante de mais de 30 mil alvinegros. Lúcio Flávio e Jorge Henrique marcaram para o Glorioso e Carlos Alberto descontou para o Corinthians. O vencedor do confronto encara, quem passar de Sport e Vasco, na grande final.

O time de General Severiano começou o jogo nervoso, não conseguia trocar três passes seguidos, o que acabava dificultando a vida dos atacantes. A primeira grande chance foi com Wellington Paulista, ele invadiu a área e deu um chute forte para espetacular defesa de Felipe. Segue a saga do artilheiro do fogão, seis jogos sem marcar.

Aos 22 minutos a zaga do Botafogo deu bobeira e Herrera lançou Carlos Alberto que entrou livre na área e bateu cruzado para abrir a contagem. O Corinthians seguia melhor no jogo, o técnico Mano Menezes arrumou a defesa do time e o glorioso se atrapalhava todo. A superstição alvinegra, com o cachorrinho Perivaldo, parece que deu certo, Rincón acertou o travessão em uma cabeçada livre de marcação.

A torcida, já impaciente, vaiou o time na volta para o vestiário, mas antes disso ainda viu Felipe salvar um chute certeiro de Alessandro.

Cuca, pela primeira vez no ano, colocou o Botafogo para o ataque, com três homens de frente: Jorge Henrique, Wellington Paulista e Fábio, que entrou no intervalo para a saída de Zé Carlos. Aos nove minutos, Carlos Alberto fez pênalti bobo em Jorge Henrique. Lúcio Flávio cobrou no meio e garantiu o empate.

O Corinthians cresceu no jogo e, depois de uma sequência de erros, Herrera perdeu grande chance. Como quem não faz leva, aos 43, Alessandro cruzou da direita, a zaga cortou errado para o meio da área e Jorge Henrique completou para o gol de Felipe. Botafogo 2 a 1.

BOTAFOGO 2 x 1 CORINTHIANS

Estádio: Engenhão.
Data: 20/05/2008.
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (Fifa-RS).
Auxiliares: Altemir Haussman (Fifa-RS) e Roberto Braatz (Fifa-RS).
Gols: Carlos Alberto, aos 22 minutos do primeiro tempo. Lúcio Flávio, aos nove, e Jorge Henrique, aos 43 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: André Santos, Carlos Alberto, Lulinha, Fábio Ferreira, Fabinho (Corinthians); Wellington Paulista, Jorge Henrique, Alessandro, Túlio (Botafogo).
Público: 30707 pagantes. / Renda: R$ 540.580,00.

BOTAFOGO: Renan, Renato Silva, André Luís e Eduardo (Adriano Felício); Alessandro, Leandro Guerreiro, Túlio, Lúcio Flávio e Zé Carlos (Fábio); Jorge Henrique e Wellington Paulista (Alexsandro). Téc: Cuca.

CORINTHIANS: Felipe, Carlos Alberto, Chicão, William e André Santos; Fabinho, Eduardo Ramos, Diogo Rincón (Acosta) e Lulinha (Fábio Ferreira); Dentinho e Herrera (Alessandro). Téc: Mano Menezes.

Do fundo baú: VASCO DA GAMA 2 X 1 SANTOS(SP)(1961)

No dia 13 de Abril de 1961, numa Quinta-feira, Vasco da Gama e Santos se enfrentaram no Estádio do Maracanã pelo Torneio Rio/São Paulo e os vascaínos sairam vencedores pelo placar de 2 tentos a 1. Nesse ano o C.R. do Flamengo foi o Campeão.

Artilheiros do Torneio:
Coutinho(SAN) e Pepe (SAN): 9 Gols

O Jogo

VASCO DA GAMA 2 X 1 SANTOS(SP)
Data : 13/04/1961
Torneio Rio São Paulo
Local : Estádio Do Maracanã
Arbitro : Mário Barreto Nogueira
Gols : Sabará , Wilson Moreira e Pepe
VASCO DA GAMA: Ita, Paulinho, Bellini, Coronel, Écio, Barbosinha, Sabará, Lorico, Wilson Moreira, Roberto Pinto e Pinga (Da Silva) / Técnico : Martim Francisco
SANTOS: Lalá, Mauro, Dalmo, Jorge (Getúlio), Calvet, Urubatão, Dorval, Mengálvio, Álvaro (Sormani), Pelé (Tite) e Pepe

O Craque: Pinga

José Lázaro Robles o Pinga, nasceu em 11 de Fevereiro de 1924 na Mooca em São Paulo e faleceu em 08 de Maio de 1996 em Campinas. Começou no Juventus na década de 40 e jogou na Lusa até 1953 foi vendido para o Vasco da Gama . Na Portuguesa de Desportosco jogou com seu irmão mais velho, Arnaldo, que tambem atendia pelo mesmo apelido. Este foi dado primeiro a Arnaldo, que, pela velocidade e rapidez que demonstrava nos campos de varzea, era chamado de Pinga-Fogo pelos torcedores. Mas Jose' Lazaro, tres anos mais novo, despontou como o melhor dos dois, e acabou se tornando o Pinga I, enquanto que Arnaldo passou a ser conhecido como Pinga II.

Mais tarde, outros dois irmaos mais novos tambem herdaram o apelido. Pinga se projetou na Portuguesa em meados da decada de 40 como um ponta-de-lanca de "rush" fulminante e possuidor de um tiro final quase sempre inapelavel, com o pe' esquerdo. Rapidamente alcancou a selecao paulista, onde foi titular por muitos anos. Foi convocado para a selecao brasileira pela primeira vez em 1949, como reserva da equipe que conquistou o Campeonato Sul-Americano. No entanto, foi cortado da selecao para a Copa de 50.

Mas o ano de ouro da sua carreira viria em 1952. Pinga foi campeao e artilheiro do Torneio Rio-Sao Paulo pela Portuguesa, campeao brasileiro pela Selecao Paulista e campeao Pan-Americano no Chile - o primeiro titulo do Brasil no exterior. Nessa competicao, Pinga foi autor de dois tentos, sendo sistematicamente lancado no decorrer das partidas no lugar de Ademir ou Baltazar. No ano seguinte, Pinga tambem participou da selecao que se sagrou vice-campea sul-americana em Lima.

Muito embora a trajetoria da selecao deixasse a desejar, Pinga apareceu com relativo sucesso, inclusive atuando pela primeira vez deslocado pela ponta esquerda. O passe de Pinga alcancou nessa altura uma cotação elevada, culminando com a sua transferencia para o Vasco, a mais vultosa do futebol brasileiro ate' aquela data. Logo de inicio, Pinga justificou o investimento do clube, tendo brilhante participacao na conquista do Torneio Octogonal Rivadavia Correia Meyer, disputado no Rio e em Sao Paulo. Pinga marcou os dois gols na final em que o Vasco derrotou o Sao Paulo por 2x1, no Maracana.

Em 1954, Pinga foi a Copa do Mundo na Suica, porem a selecão cumpriu uma malfadada campanha que terminou em eliminacão nas quartas-de-final pela Hungria. Em 56, Martim Francisco assumiu o comando técnico do Vasco, e uma nova fase comecou na carreira de Pinga, quando foi fixado de vez pelo técnico na ponta esquerda, ja' aos 32 anos. O Vasco levantou o titulo carioca de 56 e realizou uma vitoriosa excursao a Europa em 1957, quando conquistou a Taca Tereza Herrera e o Torneio de Paris.

Depois de Martim Francisco, Pinga continuou como o titular absoluto da ponta canhota do Vasco, tendo conquistado o Rio-Sao Paulo de 1958 e o campeonato carioca daquele mesmo ano. Neste campeonato, Pinga ainda se converteu no artilheiro do time. Pinga marcou pelo Vasco um total de 250 gols e foi na sua época o segundo maior artilheiro da história do clube, atrás apenas de Ademir de Menezes.

Pela Portuguesa de Desportos foi o seu maior artilheiro marcando 190 gols sendo 132 no Campeonato Paulista, 18 no Torneio Rio-São Paulo, 16 em partidas internacionais e 24 em amistosos). Encerrou a carreira em 1964 no antigo reduto : o Juventus (SP) onde iniciou a carreira de técnico.

Carreira:
1943-1944: Juventus-SP
1945-1952: Portuguesa-SP
1953-1962: Vasco de Gama-RJ
1962-1964: Juventus-SP

Títulos:
Copa Oswaldo Cruz: 1950, 1955
Torneio Rio - São Paulo: 1952, 1958
Jogos Panamericanos: 1952
Campeonato Carioca: 1956, 1958
Torneio Quadrangular do Rio: 1953
Torneio Rivadavia Corrêa Meyer do Rio de Janeiro: 1953
Troféu Theresa Herrera: 1957
Torneio de Paris: 1957
Torneio de Santiago do Chile: 1957

Seleção Brasileira: 10 gols em 17 jogos

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Jorge Kajuru ou Maria Traveco?

O polêmico Jorge Kajuru
Foto: Divulgação

Eu sei que nenhum carioca perde seu precioso tempo vendo um programa tão fraco e parcial, mas o programa “Bola na Rede”, da Rede TV, apresentado por Fernando Vanucci exibiu ontem uma declaração bombástica do “jornalista” Jorge Kajuru. Ele disse que se Vasco e Botafogo decidirem o título da Copa do Brasil, ele passará a se chamar Maria Traveco.

O jornalista duvidou ainda que qualquer dos dois clubes consiga passar por seus adversários. Em forma de aposta ele ainda fez lembrar o episódio do carioca, Ronaldo, colocando como “sobrenome” a palavra “Traveco”. Qualquer espectador fez ligação dos fatos e relembrou o caso, mas Kajuru esqueceu-se de que este jogador proporcionou, nos últimos 10 anos, as maiores glórias da Seleção Canarinho.

Outro tipo de pensamento que vem a minha cabeça é a sagacidade desse profissional que, de tanto tomar processo, aproveitou da oportunidade para trocar de nome, não que eu tenha nada contra isso, mas um profissional descente não pode colocar em jogo o seu nome profissional por uma simples aposta com o apresentador do programa.

Parece-me que o “Bola na Rede” está se tornando “Bola Fora”, o último acontecimento do mesmo foi quando Vanucci se enrolou todo ao dizer que a Itália foi campeã mundial de 2006 e se enganou, inclusive, da posição territorial da África do Sul dizendo que a mesma não era tão longe do Brasil.

Eu já vi programas que usam do “artifício” do sensacionalismo para atrair espectadores, mas essa é a primeira vez que vejo usar a “ignorância” para atrair audiência, e, como profissional da área, espero que seja a última vez que eu veja.

Quanto ao episódio, é esperar para saber o desfecho.

Vídeoblog - Lamentável declaração de Kajuru

domingo, 18 de maio de 2008

BRUNO DE BERLIM

Bruno foi o nome do jogo diante do Grêmio, no estádio Olímpico
Montagem: Renan de Moura - FC08

Torcedores do Mais Querido do Brasil!

O Flamengo conseguiu um bom resultado no estádio Olímpico contra o Grêmio. Um empate em 0 a 0 graças à grande atuação de São Bruno que voltou a promover seus milagres e contar com a sorte em duas ocasiões, quando a bola carimbou a trave. O Mengão caiu para a quarta colocação do Campeonato Brasileiro com quatro pontos.

O time da Gávea foi o primeiro a chegar com perigo logo aos dois minutos. Juan invadiu a área tricolor e ao invés de chutar a gol, o lateral preferiu tocar para Diego Tardelli que não conseguiu finalizar. A partir de então, o Grêmio mostrou sua força e com o apoio da torcida foi pra cima do rubro-negro carioca. Aos 15 minutos, Ibson perdeu a bola no meio-campo e na seqüência o colombiano Perea desperdiçou a oportunidade. Aos 26, após cruzamento de Paulo Sérgio, Soares desviou de cabeça e Bruno começou a executar seus milagres.

Aos 29 minutos, o paredão do Flamengo voltou a demonstrar confiança embaixo das traves. Perea se livrou da marcação de Fábio Luciano dentro da área e finalizou com uma bomba de perna direita para a grande defesa de Bruno.

No segundo tempo, o Grêmio voltou com tudo. Aos três minutos, o ex-jogador do Flamengo, Roger cruzou para a área e Perea livre de marcação subiu cabeceando a bola no travessão. A melhor chance do Flamengo no segundo tempo ocorreu aos 14 minutos. Léo Moura que cruzou da linha de fundo e Marcinho livre, leve e solto furou o chute. Dois minutos depois, Soares arriscou um chute cruzado e Bruno se esticou para salvar o Mais Querido do Brasil.

Aos 20, o zagueiro Léo tabelou com Perea na entrada da área, finalizando na trave do goleiro Bruno. Não apenas a competência, mas a sorte estava com o arqueiro também. Aos 36 minutos, Cristian cobrou uma falta do meio da rua, assustando o goleiro Victor.

O técnico Celso Roth colocou o time no ataque nos minutos finais com a entrada de dois atacantes – Jonas e Rodrigo Mendes, aquele mesmo que marcou o gol do título estadual pelo Flamengo em 1999.

Aos 44 minutos, Rodrigo Mendes chutou forte ao gol, mas hoje nada passaria pela meta do goleiro Bruno que defendeu com segurança. Caio Júnior ainda colocou o argentino Maxi na vaga de Marcinho, mas não havia mais tempo. Flamengo 0 a 0 Grêmio.

O próximo adversário do Flamengo é o Internacional, no próximo sábado, às 18h10min, no Maracanã.

Vamos Flamengo, Vamos Ser Campeões!

FICHA TÉCNICA: GRÊMIO 0 X 0 FLAMENGO
Estádio:
Olímpico, Porto Alegre (RS)

Árbitro: Wilson Luís Seneme (Fifa-SP)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Giovani César Canzian (SP)
Cartões amarelos: Fábio Luciano, Bruno (FLA); Léo, Réver, Hélder (GRE)

GRÊMIO: Vítor, Léo, Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Eduardo Costa, Rafael Carioca, Roger (Rodrigo Mendes) e Hélder; Soares (Jonas) e Perea (Makelelê). Técnico: Celso Roth.

FLAMENGO: Bruno (10.0), Leonardo Moura (6.0), Fábio Luciano (5.0), Ronaldo Angelim (5.0) e Juan (5.5); Jaílton (4.5), Toró (5.5), Kleberson (5.0) (Renato Augusto - 5.0) e Ibson (6.0); Diego Tardelli (6.0) (Cristian - 6.0) e Marcinho (7.0) (Maxi - 5.0). Técnico: Caio Júnior (6.0)

Fotos: Ricardo Rimoli - Lancenet!

sábado, 17 de maio de 2008

Botafogo leva um nó tático

Wellingol corre para sua posição enquanto o Cruzeiro comemora.
Foto: Divulgação


Torcedores do Glorioso,

O Botafogo foi hoje a campo de time misto, até aí tudo bem, estava visando a Copa do Brasil e perdeu para o Cruzeiro. Mas esse jogo estava fácil para o alvinegro, porém, Cuca não deixou o Bota vencer. Ele simplesmente escalou 8 jogadores com características defensivas, apenas Carlos Alberto e Wellington Paulista tinham características ofensivas e isso acabou fazendo a diferença.

O Cruzeiro tinha espaço para jogar e sempre parava nas defesas de Castillo, se no ano passado a posição de goleiro era prejudicada, esse ano é o melhor setor do time. De bobo, o time mineiro não tem nada, foi para cima enquanto o Botafogo aguardava o adversário esperando arrancar pelo menos um pontinho. Sem meio de campo para lançar a bola aos atacantes, o fogão pouco criou.

Aos 11 minutos, Leandro Guerreiro fez pênalti infatil, a defesa do Botafogo já estava controlando o lance. Guilherme bateu com categoria e deslocou Castillo. A partir daí a partida foi se arrastando sem lances de perigo até o final do primeiro tempo.

Cuca pensou um pouco na volta do intervalo e colocou Lúcio Flávio no meio campo, mas compensou o seu sistema defensivo colocando o fraquíssimo Bruno Costa. Ainda vou conseguir explicar para vocês porque o Cuca gosta tanto de ficar na defesa, seja dentro ou fora de casa.

Com a entrada do maestro, o glorioso começou a jogar para frente e pressionar o time mineiro. A torcida do Cruzeiro já estava chateada com o jogo quando o primeiro lance de animação no segundo tempo aconteceu. Túlio Souza fez falta forte e desnecessária e deixou o Botafogo desfalcado, foi expulso.

O goleiro Castillo voltou a fazer excelentes defesas evitando uma possível goleada cruzeirense. O jogo voltou a ficar arrastado, o Cruzeiro mostrava nitidamente que estava gostando do resultado e o Botafogo não fez por onde evitar a vitória dos mineiros. Final, Cruzeiro 1, Botafogo 0.

CRUZEIRO 1 x 0 BOTAFOGO

Estádio: Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Data/hora: 17/05/2008 - 18h10min (de Brasília)
Árbitro: Paulo César de Oliveira (Fifa-SP)
Auxiliares: Marcelo Oliveira Van Gasse (SP) e Marcelino Tomaz de Brito Neto (SP)
Cartões Amarelos: Wagner, Bruno e Apodi (CRU) Túlio Souza, Bruno Costa, Diguinho (BOT)Cartões Vermelhos: Túlio Souza, 16´/2ºT (BOT)
Gols: Guilherme, 11/1ºT (CRU)

CRUZEIRO: Fábio, Jonathan (Apodi, 19/2ºT), Espinoza, Thiago Heleno e Jadilson (Elicarlos, 40´/2ºT); Marquinhos Paraná, Fabrício, Ramires e Wagner; Guilherme e Jonathas (Bruno, 29/2ºT). Técnico: Adílson Batista

BOTAFOGO: Castillo, Renato Silva, Ferrero (Bruno Costa, intervalo), Édson (Lúcio Flávio, intervalo); Túlio Souza, Thiaguinho, Leandro Guerreiro, Diguinho e Eduardo; Carlos Alberto (Abedi, 19´/2ºT) e Wellington Paulista. Técnico: Cuca

sexta-feira, 16 de maio de 2008

83 anos do melhor lateral-esquerdo do mundo !

Nílton Santos e Lúcio Flávio no aniversário do mestre
Foto: Globoesporte.com

Torcedores do Glorioso,

Hoje o dia é festivo, a enciclopédia do futebol comemora mais um ano de vida. Pode parecer muita demagogia de minha parte falar isso agora, mas, Nilton Santos foi e sempre será o melhor jogador que já vestiu a camisa do Botafogo. O preto e branco sempre fez parte da vida de Nilton, fora a camisa gloriosa, ele só vestiu a amarelinha.

O craque que assinava contratos em branco pelo Botafogo, chegou ao clube de General Severiano aos 23 anos, quando foi descoberto por um oficial da aeronáutica enquanto cumpria serviço militar e jogava futebol na praia. Treinou pela primeira vez como atacante e foi mandado para a defesa pelo lendário dirigente Carlito Rocha. Lá tornou-se o maior lateral-esquerdo da história do futebol. Logo conquistou a confiança de todos e no primeiro ano de Glorioso foi campeão carioca. No ano de 53, Nilton conheceu o seu "Compadre" Mané Garrincha, ao levar um baile do garoto franzino no treinamento, recomendou à diretoria que contratasse o "gênio das pernas tortas". Iniciava ali, a maior parceria do futebol brasileiro. Os dois estiveram juntos na conquista dos Mundiais da Suécia, em 1958 e do Chile, em 1962.

De todos os atritos de Nílton Santos como jogador, o mais curioso, sem sombra de dúvida, foi com Tórbis, zagueiro do São Cristóvão, em General Severiano. Tórbis, simplesmente, mordeu o lábio superior de Nílton Santos, com bigode e tudo, num tumulto generalizado no campo do Botafogo. Rodadas depois, ele apareceu com um imenso esparadrapo do lado esquerdo da boca, logo abaixo do nariz. Segundo o jornalista Roberto Porto, Nilton ainda tem uma cicatriz no local.

HISTÓRIA ENGRAÇADA PELO BOTAFOGO

Era um amistoso na cidade do México: Botafogo x River Plate. Garrincha estava estraçalhando o beque Vairo. Nestor Rossi, o maestro da seleção argentina, chamou o lateral do River e aconselhou: - "Quer melhorar teu futebol? Então faz o seguinte: "aquele ali é o Nilton Santos, beque esquerdo como você. Vai lá perto, disfarça e passa a mão na perna dele. Só isso. Passa a mão que naqueles pés está o futebol de todos os beques do mundo". Pés que jamais deram um bico na bola; reflexos que jamais foram traídos pelos efeitos de uma bola; atleta de equilíbrio assombroso, que jamais caiu no campo, a não ser derrubado. Nílton Santos, craque extraordinário que encarnou a prefiguração de toda a evolução tática do futebol moderno. Craque que viveu no campo duas faces de uma equipe, porque sendo zagueiro sempre teve alma e audácia de atacante. Nasceu com o talento de fazer gols e acabou glorificado pela arte de evitá-los."

HISTÓRIA ENGRAÇADA PELA SELEÇÃO BRASILEIRA

Um lance marcante na carreira de Nílton Santos pela Seleção Brasileira, foi a de um gol na Copa de 58. O Brasil vencia a Áustria por 1 a 0, no começo do segundo tempo. Nílton pegou a bola na defesa e começou a avançar: "Volta, Nílton", gritou do banco Vicente Feola, técnico do Brasil. O lateral continuou correndo e ultrapassando os adversários. Já quase na intermediária, ouviu novamente: "Volta, Nílton". Mas fingiu não ouvir e chegou à entrada da área austríaca: "Volta, Nílton", berrava Feola, quase se esgoelando. Nílton chutou com maestria da entrada da área, marcou o segundo gol brasileiro, que levou o público ao delírio. "Boa, Nílton", murmurou Feola, já se sentando no banco novamente.

A enciclopédia encerrou a carreira em 1964. Depois de 729 jogos e 11 gols pelo Botafogo, 84 partidas e três gols pela Seleção.

Hoje, Nilton Santos está internado em uma clínica, para se recuperar do Mal de Alzheimer e outras doenças que o estão afetando. Ontem ele recebeu a visita do capitão alvinegro, Lúcio Flávio:

"Ele estava lúcido e se mostrou muito satisfeito em ver que é lembrado pelos jogadores e torcedores do Botafogo. Foi uma surpresa tanto para mim, quanto para ele, que agradeceu o carinho que recebeu", relatou Lúcio Flávio.

Mesmo após encerrar a carreira, Nilton Santos segue com laços fortes no glorioso. Em homenagem ao mestre, o dia 16 de Maio é conhecido com o DIA NACIONAL DO BOTAFOGO.

MENSAGEM DE UMA ENCICLOPÉDIA.

"Eu acho que sempre fui amador. Cheguei a assinar três contratos em branco, no auge de minha carreira. Faria tudo de novo. Tudo o que tenho, tudo o que eu sou, eu devo ao Botafogo."

Obrigado, mestre Nílton. A nação alvinegra está com você em mais uma batalha.

Saudações Alvinegras.

MERCADO DA BOLA E DO BOLA

Renato Augusto e Juan estão com um pé fora da Gávea
Montagem: Renan de Moura (FC08)

Torcedores do Mais Querido do Brasil!

De acordo com o Blog do Garça, Renato Augusto e Juan já estariam vendidos para clubes do exterior e sairiam do Flamengo no próximo semestre (agosto).

A transação estaria avaliada em torno de 30 milhões de reais pelos dois jogadores. Após a eliminação na Taça Libertadores e um elenco composto por atletas caros, o rubro-negro precisa fazer caixa para não cair em dívidas, visto todas as turbulências que o clube passa à respeito de salários e dívidas herdadas.

Caso essa especulação se concretize, o Flamengo perde uma de suas principais armas ofensivas - Juan. O lateral é apontado por torcedores e comentaristas como um dos possíveis convocados do técnico da Seleção brasileira, Dunga para os próximos compromissos do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010.

Já Renato Augusto que vira e mexe se contunde, também é uma importante peça para o técnico Caio Júnior. O atual camisa 10 é o cérebro do time, o verdadeiro homem de criação. Talvez por tal motivo, o jovem Erick Flores, 19 anos, foi promovido pela comissão técnica, incorporando a equipe profissional.

CABAÑAS ATORMENTA ATÉ NO VIDEO GAME

Cabañas, o carrasco rubro-negro é capa do novo jogo para Playstation 2
Arquivo de Internet

Uma semana após a eliminação do Flamengo para o América pela Taça Libertadores, o "mercado negro" se mexeu para criar o novo jogo baseado no Winning Eleven, trazendo na capa do jogo para Playstation nada mais, nada menos, que o carrasco Cabañas.

O jogo já é comercializado principalmente na Uruguaiana, no Centro, pelo preço de 10 R$. Na contracapa as gozações continuam, mas quem é rubro-negro é quer o novo jogo não precisa ficar furioso. Há uma versão com a capa totalmente diferente, estampando o melhor jogador do mundo, Kaká.

O FC08 é contra a pirataria. Ela custa caro ao seu time.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Botafogo e Vasco: É o Rio na Copa do Brasil

Hoje à tarde foi sorteada a ordem dos confrontos na Copa do Brasil. O Botafogo faz o jogo da volta em São Paulo e o Vasco tem a vantagem de decidir em casa. Muitos pensam que nesta fórmula de disputa é melhor fazer o segundo jogo dentro de casa. Seguindo esse pensamento, a bomba caiu no colo do time da estrela solitária.


SPORT x VASCO DA GAMA Montagem: Renan de Moura (FC08)

O Vascão que eliminou o Corinthians-AL na última fase da competição encara o Sport, sensação do campeonato, na próxima quarta-feira, em Recife. O time pernambucano foi o responsável por eliminar dois favoritos ao título: Palmeiras e Internacional. O rubro-negro do nordeste teve a vantagem de jogar a segunda partida em casa, assim conseguiu fazer jogos mais “tranqüilos” fora de casa.

Antes desse jogo o Vasco tem um confronto pelo Campeonato Brasileiro, enfrenta a Portuguesa, em São Januário. Depois disso a cabeça de cada jogador vascaíno estará voltada para o jogo contra o Sport. Um empate já está de bom tamanho, pois aqui no Rio, vai dar Vascão.


BOTAFOGO x CORINTHIANS

Montagem: Renan de Moura (FC08)

O Botafogo que ontem venceu o Alético-MG, no Engenhão, irá enfrentar o Corinthians, não o de Alagoas, mas o mais famoso, o de São Paulo. O “Timão” teve apenas o Goiás como adversário forte na competição, o resto foi obrigação passar, agora o confronto é pra valer e vale vaga na final do “atalho para a Libertadores”.

Já que os torcedores do Glorioso são supersticiosos, aí vai um incentivo para o jogo. No ano passado, Botafogo e Corinthians se enfrentaram pela Sul-Americana, no primeiro jogo, disputado no Maracanã, o Bota venceu por 3 a 1. No segundo jogo, no Pacaembu, outra vitória do Botafogo 2 a 1.

Boa sorte à Vasco e Botafogo e se tudo der certo, mais uma final entre cariocas está por vir. Nas últimas quatro decisões de Copa do Brasil, sempre um time carioca chegou lá. Foram dois títulos e dois vices. É hora de ser campeão.

Errata: Na postagem que fiz sobre o jogo da volta entre Galo e Botafogo, escrevi que Diguinho tinha dado um chapéu em Petkovic, mas na verdade o chapéu foi do Túlio. Não deixou de ser lindo e humilhante.