FUTEBOL CARIOCA
A EQUIPE DO FC08 DESEJA A TODOS...
UM PRÓSPERO ANO NOVO!!

domingo, 29 de junho de 2008

Clássico vovô com artrite

Carlos Alberto tenta superar Fabinho para criar uma jogada.
Foto: Daniel Zappe/FOTOCOM.NET

Torcedores do Glorioso,

O clássico vovô deste domingo vivia o clima de um possível milésimo gol na história dos confronto, pois é, vivia, a partida teve um resultado de 0 a 0 sonolento com ritmo de fila do INSS. Talvez o fato de que o salário de alguns jogadores está igual ao dos idosos que precisam desse benefício (atrasado) tenha influenciado no resultado.

Toques curtos, passes errados, sonolência, inexperiência entre outros, todas essas palavras que jamais poderiam estar num clássico de tanta tradição, estiveram todas juntas nesse de hoje. O primeiro chute do jogo, ocorreu aos 13 do primeiro tempo, quando o ex-artilheiro Wellington Paulista chutou mal, a bola desviou no zagueiro e passou por cima da meta de Fernando Henrique. Apesar de toda a impaciência da torcida do Bota, os mais supersticiosos esperavam um resultado positivo devido aos últimos resultados do confronto, três jogos, com três vitórias e um título a favor do alvinegro.

O Botafogo, como de esperado, até tentou ir para cima, mas o principal criador de jogadas, Lúcio Flávio, não estava em um bom dia, o que vem se tornando rotina. Seu companheiro de meio-campo, Carlos Alberto, de tão acima do peso que está, ganhou o apelido de "Garoto Melancia" pelo avantajado "traseiro". Enquanto isso, no ataque, Geninho colocava Vanderlei (cone) em lugar de Túlio.

Depois de duas oportunidades do Botafogo, uma com Carlos Alberto, outra com Vanderlei, os torcedores acordaram com o som do apito de Gaciba, que indicava o fim do primeiro tempo.

Na volta do intervalo, os dois times voltaram sem alteração. Tentando dar um incentivo para as equipes, as torcidas de Botafogo e Fluminense ecoavam alguns gritos de apoio da arquibancada. Gritos esses que logo pararam com o decorrer da fila do INSS, ou melhor, do jogo.

A única emoção do segundo tempo, foi sentida pela torcida tricolor, quando Somália voltou a campo após 8 meses e meio longe dos gramados, Allan foi quem saiu. O Botafogo seguia nas jogadas mais manjadas do Brasil, as faltas de Lúcio Flávio levantadas na área, o desfecho foi o mesmo das últimas partidas, a zaga cortou.

Aos 21 minutos, algo inusitado ocorreu, Lúcio Flávio concluiu contra o gol do adversário sem ser de falta ou de pênalti. Leandro Guerreiro cruzou (eu disse que foi inusitado) e o camisa 10 do glorioso cabeceou a esquerda de FH.

O Fluminense queimou todas suas alterações com as entradas de Léo e Fernando e o no Botafogo Geninho colocou Fábio e Túlio Souza, no meio de toda essa confusão, Wellington Paulista deixou o gramado mais uma vez em branco, algo normal, vai deixar de ser normal quando ele marcar gols. O desempenho do atacante do Bota, é o pior de todos os jogadores que já conseguiram ser artilheiros do estadual. Após a façanha, Wellington já amarga mais de dez jogos na seca (mas o salário ele quer).

A bola continuava sendo maltratada no gramado do Maracanã, poucas oportunidades de gol, ninguém criava e a pobre da "pelota" não conseguiu ser a personagem do momento máximo do futebol, o gol. Para alegria da bola e dos pouco mais de 9 mil presentes, o jogo do Maracanã acabou sob os gritos de "FORA GENINHO".

FLUMINENSE 0 X 0 BOTAFOGO

Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 29/6/2008 - 18h20min (de Brasília)
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (Fifa-RS)
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moises (RJ) e Claudio José de Oliveira Soares (RJ)
Renda/público: R$ 101.520,00 / 9.324 pagantes
Cartões amarelos: Rafael (FLU); Diguinho e Renato Silva (BOT)
Cartões vermelhos: Ferrero (BOT)

FLUMINENSE: Fernando Henrique, Rafael, Anderson, Sandro e Uendel; Fabinho, Maurício, Romeu (Fernando, 32'/2ºT) e David (Léo Itaperuna, 27'/2ºT); Tartá e Alan (Somália, 11'/2ºT). Téc: Renato Gaúcho.

BOTAFOGO: Castillo, Renato Silva, Ferrero e Triguinho; Alessandro (Túlio Souza 32'/2ºT), Leandro Guerreiro, Túlio (Vanderlei 36'/1ºT), Diguinho, Lucio Flavio e Carlos Alberto; Wellington Paulista (Fábio 32'/2ºT). Téc: Geninho.

O RUBRO-NEGRO QUE MANDA EM RECIFE É O FLAMENGO!


Torcedores do Mais Querido do Brasil!

O primeiro pentacampeão brasileiro acabou com a invencibilidade do Sport, na Ilha do Retiro (19 jogos), garantiu a liderança isolada da competição e quebrou essa mística de que o Flamengo não sabe vencer fora de casa (foram duas vitórias e um empate). O Mengão é líder com 19 pontos e na próxima rodada enfrenta o Náutico, no Maracanã.

A torcida exigia a titularidade do atacante Obina, mas o técnico Caio Júnior insistia em contar com Souza. Entretanto, após a suspensão do "Caveirão", o xodó rubro-negro mostrou todo seu faro de gol e marcou os dois gols da vitória do Flamengo na partida, com destaque para o segundo de letra nos acréscimos do segundo tempo.

Essa pode ter sido a última partida do meio-campo Ibson, que ainda tem seu futuro incerto no time da Gávea. Seu contrato termina amanhã, e o vice-presidente de futebol Kléber Leite está em contato direto com os dirigentes do Porto, clube português detentor dos direitos do camisa 7 do Flamengo. A permanência do Ibshow é complicada, mas ainda acredito numa possível negociação entre os dois clubes. Muito especulou-se durante a semana sobre essa transação, colocando em xeque o jovem Paulo Sérgio ou até mesmo os laterais Juan e Léo Moura como moeda de troca. Esperamos que não seja verdade esses boatos e que possamos continuar com o meia que vem melhorando a cada dia que seu contrato está terminando.

Hoje, Ibson foi muito importante para a vitória, buscando o jogo a todo instante e ajudando e muito na marcação, desempenhando com maestria sua função. Renato Augusto mais tímido, está retomando a sua melhor condição física e tem vaga absoluta na equipe. Marcinho, artilheiro do Flamengo na temporada, não está desencantando assim como antes, será as diversas propostas de equipes estrangeiras por ele?

Pois bem, vamos ao jogo...

A partida começou muito equilibrada, com os times se arriscando pouco. Devido o péssimo estado do campo (parecia mais um pasto para criação de gado), o Flamengo não conseguia tocar a bola e as finalizações eram desastrosas assim como as do Sport.
A primeira chegada clara do Mengão saiu do pé direito do zagueiro Ronaldo Angelim dentro da grande área, mas o chute saiu fraco facilitando a vida do goleiro Magrão. A torcida do Flamengo acreditava na vitória e até entoava gritos de apoio a equipe. Aos 31 minutos, Obina cruzou da linha de fundo e o baixinho Juan subiu livre e cabeceou, porém a bola encobriu a meta.

O Sport sentindo-se acuado, partiu para o ataque nos minutos finais do primeiro tempo e quase abriu o placar em um chute forte de longa distância de Daniel Paulista.

Na volta do intervalo, o time da casa empurrado pela torcida partiu pra cima. Dutra após driblar Ronaldo Angelim arriscou, mas o goleiro Bruno segurou firme. Aos nove minutos, após uma cobrança de falta ensaiada (há muito tempo o Flamengo não marcava dessa forma), Ibson rolou para Juan. O lateral cruzou na cabeça de Obina, que não perdoou. Fla 1 a 0.

O Flamengo como de costume recuou e o Leão chegou ao empate aos 30 minutos. A zaga não deu combate e Francisco Alex bateu forte, a bola quicou no "montinho artilheiro" e matou o goleirão Bruno.

Mas, quem tem Obina, tem tudo. Na última jogada aos 47 minutos, o Flamengo puxou contra-ataque, Kléberson tocou para o lateral-esquerdo Juan, que cruzou rasteiro para a área, e o "Iluminado de Deus" com um toque sutil de letra deu a vitória para o clube campeão brasileiro de 1987.

Após o jogo, um torcedor do Sport se disse atingido por um copo de água atirado pelo meio-campo Marcinho. A polícia pernambucana impediu a saída do jogador do estádio e após alguns minutos de bate-papo e um apaziguamento por parte do torcedor, da PM e da diretoria do Flamengo, a delegação carioca pôde retornar para casa com os três pontos na bagagem e a liderança pela 8ª rodada consecutiva. O futebol pernambucano é muito superior a essa babaquice que certos "torcedores" querem criar, com intrigas entre Rio e Pernambuco após o jogo entre Náutico e Botafogo.

Só um detalhe, o Rio de Janeiro domina o Campeonato Brasileiro de ponta a ponta. O Flamengo na liderança e o Fluminense na lanterna.

FICHA TÉCNICA:
SPORT 1 X 2 FLAMENGO


Local: Ilha do Retiro, Recife (PE)
Data/hora: 29/6/2008 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Sálvio Spínola (Fifa/SP)
Auxiliares: Milton Otaviano dos Santos (Fifa/RN) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE)
Público: 27.623
Cartões amarelos: Éverton (SPT); Ibson, Jaílton e Fábio Luciano(FLA).GOLS: Obina, 9'/2ºT (0-1); Francisco Alex, 29'/2ºT (1-1); Obina, 47'/2ºT (1-2)


SPORT: Magrão, Luisinho Neto, Igor, Gabriel Santos e Dutra; Daniel Paulista, Éverton (Sandro Goiâno), Francisco Alex e Carlinhos Bala; Roger (Leandro Machado) e Enilton (Juninho). Técnico: Nelsinho Baptista.

FLAMENGO: Bruno (6.5), Léo Moura (6.5), Fábio Luciano (6.5), Ronaldo Angelim (6.5) e Juan (7.5); Jaílton (6.0), Cristian (6.5) (Maxi - 5.0) , Ibson (7.0) e Renato Augusto (6.0) (Kleberson - 5.0); Marcinho (5.0) (Diego Tardelli - 5.0) e Obina (8.0). Técnico: Caio Júnior (7.0).


VIDEOBLOG - OS GOLS DA PARTIDA

sábado, 28 de junho de 2008

Ahh é Barbosa, Ahhhh é Barbosa


Corações Cruzmaltinos!

Suderj informa: Sai Eurico do Charuto, entra Roberto da Dinamite. Ai que piada sem graça, ainda bem que sou cronista não comediante, porque essa foi de doer. Falando serio agora é chegado o fim de uma era, na proxima terça Roberto Dinamite assume o comando do time da Colina, falei de um jeito parece até que ele vai ser o novo técnico. Bem o novo técnico obviamente ele não será, mas já que entramos no assunto, Antônio Lopes vai para rua, assim que o novo presidente tomar posse, e vai levar de presente a estatúa do Romário, e no lugar dele vem ai o técnico mais apaziguador do futebol brasileiro, quem????????? Emerson Leão (rsrs), esse nome esta presente nos mais belos sonhos do novo comandante.


Confesso que não tinha nada contra o Eurico, mas este era visto nos ultimos tempos como o Ditador de São Januario, e como a moda e eliminar pouco a pouco os ditadores, vide Saddan Husem, Eurico foi deposto, pelo maior ídolo da história do clube, pelo maior artilheiro do campeonato brasileiro. Espero que o Roberto tenha sorte, como jogador foi perfeito, como dirigente só o tempo vai dizer, só espero que ele não seja um decepção por que ele por anos foi a luz de esperança dos vascaínos, chegamos a luz, só precisamos saber da competência dessa luz.

Engraçado o vascaíno tem mania de gritar pelos seus heróis do passado, primeiro Edmundo, agora Dinamite, meu medo é que cheguemos ao ponto de gritar o nome do goleiro Barbosa. Os que nomes que pedimos vieram, Edmundo é jogador, Dinamite é presidente, se nem com isso resolver, é melhor chamar por Deus, porque só ele dará jeito. Por fim, boa sorte ao novo comandante e paciência a torcida, foram anos de Eurico, precisamos deixar o homem trabalhar com calma, tenhamos paciência antes que o Dinamite exploda.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

ARIGATÔ FLAMENGO

Um dos maiores elencos do mundo
Foto: Fábio Azevedo

Torcedores do Mais Querido do Brasil!

Uma justíssima homenagem foi prestada a alguns ex-jogadores do Flamengo, ontem, no Centro de Treinamento Zico. O Clube de Regatas do Flamengo e a linha de material esportivo Braziline fizeram uma parceria e lançaram camisas retrôs. Entre os mestres da bola homenageados estão Leandro, Adílio, Júlio César, Andrade, Rondinelli, e é claro, Zico.

O início da festa começou com a apresentação de um vídeo com lances históricos desses ídolos do rubro-negro que jamais serão apagados da história do clube mais popular do mundo.

A emoção tomou conta da sala de entrevista quando o assunto Mundial de 1981 foi abordado. De acordo com Adílio o diferencial daquele time era a união: "Aquele grupo se tornou uma família, e isso foi o diferencial daquela equipe. Não havia vaidade entre nós, havia, sim, ambição de ganhar, de conquistar os títulos. A amizade e a união eram fundamentais para nós", disse ao site FutRio.

O Galinho de Quintino alertou para a falta de coletividade dos atuais elencos de todos os cantos do mundo e disse que esse sempre será o fator primordial para o sucesso: "Vejo muito pouca amizade nos times. Eu quero ver daqui a 20 anos, se vai ter alguma equipe que vai estar reunida, como a nossa está aqui, hoje, para falar de como era jogarem juntos."

Para encantar o dia, belas modelos desfilaram para aqueles presentes levando ao delírio os marmanjos ali presentes. Não era para menos, belas mulheres trajando o lindo manto sagrado.

Ah se esses jogadores atuassem até hoje profissionalmente. O Flamengo seria uma máquina imbatível, mas já que não podem, me "contento" com Obina, Ronaldo Angelim, Jaílton, Luizinho, Rodrigo Arroz, Souza...

do fundo do baú: GOIÁS (GO) 0 X 4 FLAMENGO (RJ) 1986

No dia 2 de Setembro de 1986, num Domingo, Flamengo e Goiás se enfrentaram no Estádio Serra Dourada pelo Campeonato Brasileiro de 1986 e o time carioca goleou o verdão de Goiás por 4 tentos a 0. Nesse ano O São Paulo foi o campeão.


O Jogo

GOIÁS (GO) 0 X 4 FLAMENGO (RJ)RJ
Data: 02/11/1986 - Domingo
Campeonato Brasileiro
Local: Estádio Serra Dourada / Goiânia
Árbitro : Dulcídio Wanderley Boschillia (SP)
Renda: Cr$ 1.324.500
Público: 45.380
Gols: Kita (3), Sócrates
GOIÁS: Eduardo, Ronaldo, Gomes, Vavá, Paulo Silva, Albeneir, Jorge Caraballo(Carlos Magno), Carlos Alberto, Tarciso, Zezinho, Joãozinho Paulista(Fagundes) / Técnico: Mário Juliato
FLAMENGO: Zé Carlos, Aílton, Leandro, Aldair, Jorginho, Sócrates(Marquinho), Andrade, Zinho, Bebeto, Júlio César Barbosa(Vinícius), Kita / Técnico:Sebastião Lazaroni -


Principal Artilheiro do Campeonato

Careca do São Paulo: 25 Gols


O Craque: Sócrates


Ele foi a antítese do bom atleta: era contra treinos individuais ou coletivos e abstinência – sobretudo de sexo, álcool, fumo, noitada e viola (que tocava). Até o seu nome fugia do convencional: Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira. Estudou medicina enquanto jogava, expôs-se em política e viu o binômio cartola-jogador da ótica das relações de trabalho. Deu-se à cidadania com afinco, sendo intransigentemente solidário com os colegas de profissão.

Para empregar o termo típico da inútil e néscia ditadura militar brasileira, Sócrates era subversivo. Todavia, do ponto de vista estritamente democrático, um cordial e saudável subversivo – utilíssimo à humanidade.

Por acaso, ele nasceu em Belém do Pará a 19 de fevereiro de 1954 e se criou na paulista cidade de Ribeirão Preto, onde aos 16 anos atuava no Botafogo Futebol Clube local. Aos 18, já matriculado na escola de medicina, Sócrates soube conciliar o curso escolhido com a vida de craque. Desde aí, atraídos pela soberba bola desse meia-armador e atacante essencialmente técnico, vários times brasileiros o queriam.

Muita gente mais velha passou a ver nele a reedição de Ipojucan, o excepcional vascaíno de, também, 1,91 m de altura, muito clássico, que usava com propriedade o calcanhar e fazia lançamentos incríveis. Porém, Sócrates, que nunca viu Ipojucan, ouvia essas comparações agradecido. Por esse tempo, ele decidiu só sair do Botinha (apelido carinhoso do Botafogo de Ribeirão Preto) quando concluísse o curso universitário.

E em 76, já profissional no futebol, o acadêmico foi artilheiro principal do campeonato paulista com 15 gols. Dois anos adiante, como prometera, Sócrates permitiu que seu passe fosse negociado com o Sport Club Corinthians Paulista. E na ocasião já era médico.

De cara, sem rodeios, assim que chegou ao clube da capital ele se disse adversário da concentração: “Se cada jogador cuidar da própria resistência, será mais responsável”. Os conservadores de todos os matizes puseram a barba de molho – embora que o barbudo fosse ele, Sócrates. E cabeludo também. Depois, tranqüilo, falou que fumava, bebia e gostava de violão.
Contudo, o que os fanáticos torcedores corintianos tiveram dificuldade de engolir foi quando ele revelou que o seu coração era santista. Mas tudo isso seria fichinha se comparado ao que o apelidado Magrão fez jogando e na ante-sala dos costumes do Corinthians. Em 1979, Sócrates venceu o certame estadual e, inspirada nele, instalou-se a democracia corintiana – conjunto de ações que fez, por exemplo, o voto do atleta reserva ser igual ao do diretor de futebol e as decisões só valiam se expressassem a vontade da maioria. Hoje, com o regime democrático de volta ao Brasil, isso é normal, faz parte do cotidiano. Mas na época do execrável regime militar...

Nesse mesmo 79, Sócrates estreou na seleção brasileira em 15 de maio. Ele disputara a Copa América (também em 83) e o Mundialito, ficando no time titular até o Mundial na Espanha, em 1982, quando formou com Zico, Falcão e Cerezzo o quadrado mágico que encantara o planeta, apesar de o Brasil ter sido vencido. De volta ao clube alvinegro, o Doutor – nome que lhe fora dado em função do título universitário e pelo fato de saber tudo de bola – fez a equipe conquistar o campeonato estadual. E bisaria esse troféu no ano seguinte, levando a massa corintiana ao delírio.

Por vê-lo fazer jogadas magistrais com o calcanhar, o Magrão recebeu de Pelé um comentário no mínimo curioso: “Ele joga melhor de costas do que de frente”. A essa altura, o Doutor era procurado por emissários europeus querendo levá-lo, todos a verem nele um craque artístico que, efetivamente, aplicava a inteligência. Todavia, Sócrates – com 302 jogos e 166 gols pelo Corinthians – teimava em ficar no Brasil.

Mas a emenda do deputado Dante de Oliveira – que restituía ao País o direito de realizar eleições diretas em todos os níveis, inclusive para a Presidência da República – não vingou no Congresso Nacional e, frustrado, o Magrão foi para a Fiorentina, em 84. Na Itália, teve vários motivos para não se adaptar – um deles, além do frio, o excesso de treinamento físico, já que era avesso a essa prática. Ainda ficou em Florença até 1986, aproveitando o tempo para se aprimorar em matéria de arte e história natural.

Na primeira volta ao Brasil, ele foi para a campineira Ponte Preta. Contudo, em Campinas se deu conta que a promessa que lhe fora feita era fria e que, sequer, a soma das luvas lhe fora paga. Resultado: Sócrates retornou a Firenze. E a seguir, felizmente, seria adquirido por empréstimo pelo Flamengo e se fixou no Rio de Janeiro.

Uma das coisas que o animara a desembarcar na Gávea era a possibilidade de fazer dupla com Zico – o seu ídolo e companheiro de escrete. E que com o Doutor perdera a Copa do Mundo naquele mesmo 1986 – ano em que ambos encerrariam a estada no time nacional do Brasil. Sendo que Sócrates, ao contrário do Galinho, só fizera 65 partidas e apenas 25 tentos pela seleção.

Para tristeza dele e de Zico, no rubro-negro só atuariam uma vez. Durante mais de um ano, quando o Doutor tinha condições de jogo, o Galo estava contundido; quando Zico podia, ele era entregue ao departamento médico. Isso, porém, não impediu Sócrates de receber a faixa de campeão carioca de 1986. No ano seguinte, por divergência financeira, o Magrão saiu do Flamengo. E quis abandonar o futebol, indo para o interior de São Paulo jogar em pelada e exercer medicina.

Entretanto, sem que esperasse, chega-lhe um convite do Santos Futebol Clube para que vista a camisa branca, a mesma que serviu de manto ao Rei Pelé e a outros craques santistas. Sócrates, sem muita elucubração – esquecido de que as pernas sentiam o peso inexorável dos 34 anos de boemia e quase nenhum preparo físico –, foi para a Vila Belmiro.

Para quem sabia cadenciar um jogo como ele, não foi difícil fazer aquele campeonato estadual paulista de 1988 pelo Peixe. No entanto, também não se adaptava mais às viagens constantes, que o fazia se ausentar de casa, onde os filhos cresciam. E parou outra vez.

De volta à sua Ribeirão Preto para ser tão-somente médico, o Magrão não resistiu e ainda disputaria umas partidas do campeonato de 1989 pelo Botafogo local, o mesmo Botinha que lhe revelou. E, depois de se despedir das chuteiras, efetivamente foi exercer a profissão exclusiva de médico. No entanto, quando se entendia conformado sem futebol e curtindo os últimos anos de ídolo do seu mano Raí – que brilhou no São Paulo, Paris Saint-Germain e na seleção brasileira –, eis que teve uma recaída e assumiu, a pedido do ex-lateral-direito Leandro, o comando técnico da Associação Atlética Cabo-friense, no interior do estado do Rio. Seu êxito foi levar o clube à primeira divisão do certame carioca. Contudo, em Cabo Frio, o Doutor Sócrates se deu por satisfeito com isso e voltou a Ribeirão Preto para – enfim – ser só médico.

No plano das idéias políticas, ele se manteve de esquerda e militante, sem estardalhaço, no Partido dos Trabalhadores, o PT, organização que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva presidente da República, em 2002. Entretanto, esse antigo artista do futebol brasileiro nunca fez questão de ser político. No fundo, esse politizado e pacato habitante de Ribeirão Preto é igual a esta frase de uma revista: “Sócrates jamais se esforçou para ser um craque. Ele simplesmente era”.

Clubes

1973-1978: Botafogo-SP
1978-1984: Corinthians-SP
1984-1985: Fiorentina - Italy
1986-1987: Flamengo-RJ
1988: Santos FC-SP
1988: Botafogo-SP


Titulos

Estadual / São Paulo: 1979, 1982, 1983
Estadual / Flamengo: 1986

Goals na Seleção: 23
Jogos na Seleção: 60


Fontes: Texto de Antonio Falcão

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Pelo menos venceu

Foto: Agencia o Globo

Torcedores do Glorioso,

Ontem o Botafogo realizou um jogo treino contra o Tupi(MG), o objetivo principal era analisar os reservas do time. Nomes como Thiaguinho, Marcos Leandro e o recém contratado Lucas Silva, estiveram presentes na representação do Botafogo. O resultado de 2 a 1 serviu para dar uma moral a mais na equipe.

O time do Tupi, chegou a liderar o campeonato mineiro por algumas rodadas neste ano, mas o resultado de derrota não iria ser bem recebido no glorioso. Vanderlei e Túlio Souza, que ainda não marcaram com a camisa alvinegra, fizeram as honras da casa com Alan descontando para os mineiros.

Aos 25 minutos do primeiro tempo, Abedi sofreu pênalti e deu a bola para Vanderlei cobrar e abrir o placar. No decorrer do jogo, o atacante Fábio se estranhou com o lateral do Tupi e Geninho o substituiu. Aos 4 do segundo tempo, Túlio Souza marcou um golaço. Alan fechou a conta descontando para o Tupi.

No próximo domingo, o Botafogo encara o Fluminense, no Maracanã.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

"Estamos a dois passos do paraíso..."

blog do torcedor: João Marcelo Garcez

Caros amigos tricolores,

Desde o dia 6 de junho de 2007, quando Roger marcou o gol do título da Copa do Brasil contra o Figueirense, que os tricolores sonham com essa semana dos dois jogos decisivos da Taça Libertadores da América 2008. Muitos tricolores otimsitas, já previam isso no dia seguinte a conquista do ano passado. Lógico, existiam e existem muitos fatores que levam aos torcedores a pensarem dessa forma e eu também não pensei diferente. Por que? Porque esse time que veste o manto sagrado tricolor tem mostrado desde o ano passado que tem vontade de vencer, que luta até o último minuto (é só lembrar do gol do Washington contra o São Paulo, no Maracanã) e que vai fazer de tudo para conquistar esse título, que sem dúvida, será o principal da história de 106 anos do clube das três cores que traduzem tradição.

Hoje, e na próxima quarta-feira, não serão 11 jogadores apenas, serão 11 guerreiros, sem contar o restante da equipe, que também é formada por guerreiros (além disso existem roupeiros, massagistas, comissão médica) e também 10 milhões de torcedores que estarão na expectativa de que esse guerreiros deêm tudo de sim e mostrem todo o valor que possuem.

Vocês guerreiros, lutadores, já mostraram que nada pode contra vocês, que nas maiores dificuldades souberam vencer, e mais, com muita garra, disposição e também competência, porque sorte existe, mas sozinha, não resolve nada!!!

Boa sorte guerreiros tricolores...

Um outro detalhe: há exatos 13 anos, uma certa barriga entrava na história do futebol brasileiro e encerrava um jejum de 9 anos sem títulos...Obrigado Renato Gaúcho!!!!

Federação reconhece nova diretoria da Acerj

Eraldo Leite, presidente da ACERJ
Foto: Arquivo de Internet

Sérgio Matsuura

Mais de um mês após as eleições, a Associação de Cronistas do Estado do Rio de Janeiro (Acerj), enfim, está funcionando legalmente. A ata do pleito foi registrada no dia 13/06. Com isso, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) reconheceu a nova diretoria.

O presidente Eraldo Leite inicia a gestão com o desafio de sanear as finanças da associação. “Temos uma dívida de R$ 200 mil. São impostos atrasados, encargos trabalhistas. As contas de água e luz já colocamos em dia”, diz Eraldo.

Além do reconhecimento, a Acerj também conseguiu a liberação das verbas que estavam bloqueadas na Ferj. A associação recebe 0,5% da renda de todos os jogos no Estado do Rio de Janeiro.

Cronistas serão recadastrados
Outro problema que a nova direção enfrenta é a caça aos “cronistas fantasmas”. Para evitar a superlotação das tribunas de imprensa, a Acerj fará um recadastramento dos associados. “Nós queremos uma nova associação. Vamos fazer um recenseamento dos cronistas. Saber quem e quantos somos”, diz o presidente.

O recadastramento será feito pelo novo portal da Acerj que estará no ar nos próximos dias. Cada associado deverá apresentar todos os documentos exigidos por lei. O objetivo é terminar o processo para a temporada do ano que vem.

Outra mudança é a busca de parcerias com outras empresas. A primeira delas será com um plano de saúde. O intuito é oferecer aos funcionários e associados descontos em convênios médicos.

Fonte: Comunique-se

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Eike Batista, o Joel Santana do Botafogo?

Bilhonário e botafoguense: Torcida quer unir o útil ao agradável


Torcedores do Glorioso,

Já cansei de dizer que o momento do Botafogo não é nada bom, então alguns torcedores resolveram "matar dois coelhos com uma só paulada", ao mesmo tempo que "brincam" com a fase do time, tentam resolver um problema que deixam preocupados os maiores times do Brasil, a dívida financeira.

O empresário Eike Batista, de acordo com o jornalista Ancelmo Góis, divulgou que só liga a televisão para assistir ao canal Bloomberg ou os jogos do Botafogo. Esse foi o estopim para gerar manifestações por toda a internet de torcedores do alvinegro pedindo uma "forcinha" para o bilhonário. Essa forcinha seria uma ajuda financeira: comunidade no orkut, campanhas, faixas no estádio e vídeo no youtube, são algumas das criatividades dos botafoguenses tentando chamar a atenção de Eike.

A aparição de Eike Batista no cenário nacional, foi por seu relacionamento com a modelo Luma de Oliveira, e esse é mais um dos atributos humorados do vídeo que tem duração de 2 minutos. Outros atributos foram colocados como possíveis reforços do Botafogo com o investimento do empresário. Alguns desses reforços fazem uma provocação aos rivais, como o aparecimento de Salvador Cabañas, Samuel Eto´o e David Beckham.


COMUNIDADE DO ORKUT:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=54844929


Vídeoblog

MAIOR TORCIDA DO BRASIL

Alunos da escolinha de futebol do Flamengo
Foto: Arquivo de Internet


Torcedores do Mais Querido do Brasil!

A torcida do Flamengo permanecerá na ponta do ranking de maior torcida do Brasil por muito tempo. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha e publicada no jornal "Folha de São Paulo" dessa semana, entre 852 crianças em 80 cidades brasileiras, 23% delas torcem pelo rubro-negro carioca. Logo após o São Paulo em segundo lugar, com 11%, à frente do Corinthians, com 10%.

O nosso eterno freguês Vasco, tem apenas 5% de sofredores mirins espalhados pelo país assim como o Palmeiras. O Botafogo aparece com a cota de 2%.

Por regiões, o Mengão só perdeu a liderança no Sul. O tricolor gaúcho ficou na frente, seguido por Internacional e Corinthians. No Nordeste, o Flamengo tem uma gama incrível de jovens torcedores, humilhando o segundo colocado São Paulo. O desprestígio dos clubes nordestinos é tão grande, que a terceira colocação do ranking ficou por conta da seleção brasileira. Que fase!

Vamos Mengão, Avante Mengão, Nosso Time É Forte!!

domingo, 22 de junho de 2008

Só o amor ao futebol os mantém onde estão



O mundo quase que por completo, concorda que o esporte mais apaixonante do globo é o futebol. Milhares de pessoas estão imbuídas para que nos 90 minutos tudo saia da melhor forma possível, milhões são investidos antes de a bola rolar, e principalmente bilhões são adquiridos quando a mesma para. Futebol no Brasil, por exemplo, beira a religião, em jogos de Copa do Mundo todas as empresas liberam seus funcionários para que estes vibrem com a seleção canarinho. O futebol é capaz de parar até as mais sangrentas guerras, como a do Congo Belga que em 1969 durante uma excursão do clube do Santos, parou, e toda a África, por conseguinte, assistiu estática o time do Rei Pelé.

As finais da Copa do Mundo realizada no Japão e na Coréia do Sul em 2002 foram assistidas por cerda de 1.1 bilhões de pessoas, algo assustador, mas que em se tratando de futebol torna-se banal. No Rio de Janeiro o futebol esta incorporado no carioca, já faz quase parte dos dados pessoais, encontramos no Rio, 4 dos 12 gigantes do futebol tupiniquim. Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense, sendo Flamengo e Vasco 1º e 3º colocados no ranking de torcidas do Brasil inteiro, são os clubes que fazem os cariocas festejarem o ano inteiro.

Entretanto, essa maquina que envolve os mais diversos corações das mais diversas culturas, tem um personagem que se não é principal, pode ser no mínimo decisivo, como um ser à parte do espetáculo, como alguém que ninguém sabe de onde veio. Ninguém sabe para onde vai. Ninguém sabe o que cerca sua vida. Os árbitros vivem em um mundo paralelo ao mundo vivido pelos apaixonados pela bola, tão apaixonados quanto qualquer torcedor, ele abdicam do direito de torcer, para que de forma alguma seu trabalho seja comprometido.

Quando ouvimos falar em Horacio Elizondo, Pierluigi Collina, Said Belqola, Sándor Puhl, entre outros deuses do apito, imaginamos que eles surgiram no momento da partida, sem vida antes, e sem vida depois. Esses 4 nomes acima foram os árbitros das ultimas finais de copas do mundo, 06/02/98/94 respectivamente, entraram para a imagem dos torcedores como aqueles homens que apitaram as finais, como os homens que por alguns minutos tiveram o poder de decidir, qual nação levaria a taça da Fifa pelos 4 anos seguintes após a final.

Contudo para chegarem a esse momento máximo na carreira de um arbitro, tiveram que começar por baixo, assim como começam os árbitros brasileiros, longe dos holofotes, longe das grandes torcidas, longe até da segurança. Os gastos para ser tornar um árbitro pela federação carioca são de aproximadamente 4 mil reais, o retorno para esse investimento só acontece com o transcorrer dos anos. Para o árbitro FIFA da Federação Catarinense Wagner Tardelli assim como em qualquer carreira a arbitragem demora a dar lucros.

“O retorno acontece com o decorrer da carreira, mas nada imediato assim como todo inicio de carreira, então na verdade quando o árbitro inicia nas categorias de base, ele vai pagar para trabalhar, e ai passando para o profissional, a série B, o quadro nacional, depois o quadro internacional, ai sim ele começa a ter recursos e a recuperar o que ele investiu em cursos, treinamentos, uniformes...”, conta Tardelli.

Alguns entram para ganharem notabilidade no cenário nacional, nem tanto retorno financeiro, mas sim visibilidade no meio do futebol, e como não conseguiram ser jogadores, visam na arbitragem á chance de estarem nas 4 linhas, participando de uma forma ativa do espetáculo.
“Tem alguns colegas que pegam o caminho da arbitragem para tentar ficarem famosos, para tentar fazer um jogo de televisão, um clássico no maracanã, mas isso não é rápido, nem toda hora, e essa demora faz com que alguns árbitros abandonem suas carreiras, antes de chegarem a esse estado”, afirma Tardelli.

Alem dessa demora para que as coisas comecem a acontecer na vida dos profissionais das regras, ainda há problemas dentro de campo que assustam a qualquer pessoa. Orlando Hortêncio auxiliar CBF relata uma das suas primeiras experiências, ainda nas divisões amadoras.
“Em 1985 quando estava fazendo a minha primeira final, era um jogo dos veteranos, nesse jogo aconteceu um pênalti que eu estava correto ao marcar, isso já era aos 43 minutos do segundo tempo, o zagueiro lançou a bola para fora da área com a mão, e após eu marca o pênalti o time inteiro dele ficou contra o zagueiro, chegando até a agredi-lo. Depois de todo o bafafá, quando o pênalti já ia ser cobrado esse jogador veio com uma “perna de três” e me acertou na nuca, eu fiquei em coma por 15 minutos, os relatos da súmula foram com base no que me contaram, por que eu fiquei desacordado”, conta o empresário aos risos.

Além desses fatores os árbitros ainda sofrem com os testes físicos rigorosos, das entidades em que são pertencentes. Testes que exigem tempo para a preparação, físico e mental. Mas como se preparar tão bem, se as mesmas exigem que os árbitros estejam trabalhando no inicio de cada ano, caso contrário serão suspensos do quadro? Muitos são empresários ou funcionários públicos, onde a flexibilidade e uma pouco maior, quem trabalha no setor privado encontra grandes dificuldades, pois precisa conciliar os dois, alem dos treinos, tem as viagens, e isso é muito complicado, sendo alguns até demitidos por esses fatores.

“Hoje em dia a arbitragem exige que o árbitro seja um atleta profissional, ele tem que treinar todos os dias para conseguir passar nos testes físicos, só que a arbitragem não oferece isso, você tem que dar o seu jeito, a arbitragem não te da segurança, mas exige que no inicio do ano que você dê junto com a sua documentação um comprovante de trabalho, hoje, depois de 19 anos eu tenho conforto por ser empresário, se não fosse isso não conseguiria fazer os treinamentos”, segundo o empresário.

Para o ex-bandeira e hoje instrutor FIFA Aristeu Tavares, quem trabalha em empresas publicas tem a vida realmente facilitada, pois sempre quando vão apitar saem em representação do órgão ao qual fazem parte.

“Em 2002 precisei de uma licença para ir ao mundial, fui à, na época governadora Rosinha Matheus pedi essa licença, que prontamente me atendeu, pouco tempo depois sai fardado, em todas as capas de jornais, segurando a bandeira da FIFA, imaginem a representação que essa foto não tem?”.

O limite de idade dentro da FIFA é de 45 anos, assim como na CBF, na federação do Rio pode chegar aos 50. Mesmo assim Aristeu encerrou sua carreira aos 45, ele já estava em contagem regressiva, já estava se preparando mentalmente, e hoje inclusive auxilia a arbitragem sendo instrutor FIFA, entretanto ele acha que esse limite poderia ser prolongado, mas garante que a carreira de árbitro para quem começa cedo, esta longe de ser curta.

“45 é uma boa idade, mas acredito que o ideal seria acabar com esse limite, julgar sim pelo fator físico, tem gente que aos 28 não acompanha o ritmo que eu aos 46 ainda tenho. Deveria ser permitido o árbitro estar na FIFA enquanto o preparo o permitisse, eu me preparei para parar, mas tem árbitro que gostaria de ainda estar no quadro, e seguramente ainda teria fôlego para tal”, questiona o Tenente Coronel PM e assessor-chefe da Assessoria de Relações Públicas da PMERJ Aristeu Leonardo Tavares.

FLAMENGO, A SELEÇÃO DO POVO!


Torcedores do Mais Querido do Brasil!

A verdadeira seleção entrou em campo hoje contra o Ipatinga, no estádio Ipatingão e não decepcionou, vitória por 3 a 1, gols de Juan, Ibson e Kléberson. Quando digo a verdadeira seleção, quero dizer que é assim que o Flamengo é visto no cenário nacional. Nem mesmo os pupilos de Dunga são capazes de empolgar a nação brasileira, mas o Mengão é capaz de mover montanhas e deslocar a massa rubro-negra do Rio de Janeiro para Minas Gerais juntamente com os diversos fanáticos localizados na terra do pão-de-queijo.

Entretanto, o futebol apresentado pela equipe da Gávea é muito abaixo daquele jogo envolvente do Campeonato Carioca que levou o time ao bicampeonato estadual. Aos poucos a equipe vai adotando os métodos de trabalho do técnico Caio Júnior, porém na partida desta tarde veio a mente de qualquer um a equipe montada pelo Papai Joel. Jaílton (vaso ruim não quebra fácil) retornou a equipe titular através da contusão de Toró e trouxe consigo suas trapalhadas. Souza, o insubstituível pelo menos para o "Harry Potter" esgotou a paciência da Nação que não perdoou os erros do centroavante e ecoava os gritos de Obina a todo instante. O Anjo-Negro teve sua oportunidade no segundo tempo, mas não estava inspirado.

Felizmente, Souza recebera o terceiro cartão amarelo e está fora da próxima partida contra o Sport, na Ilha do Retiro, válida pela oitava rodada do Brasileirão. O "Motorzinho" também deverá ter condições de jogo e voltar a equipe.

A obrigação de vencer o Ipatinga não se traduziu em gols na primeira etapa que foi muito disputada. Na melhor das oportunidades e na única jogada de brilho do camisa 9 da Gávea, Souza driblou o zagueiro na linha de fundo e cruzou na pequena área para Marcinho, que conseguiu isolar a bola por cima da meta do goleiro Fred ainda nos minutos iniciais.

No intervalo, Caio Júnior sacou o atacante Diego Tardelli e colocou Renato Augusto que retornava de contusão. Consequentemente, Marcinho foi para o ataque, mas a cara da partida não mudou. Ambas as equipes erravam muitos passes e concentravam a maioria das jogadas pelo meio-campo.

Aos 12 minutos, após um chute cruzado de Léo Moura, o goleiro do Ipatinga não segurou e soltou a bola nos pés de Juan, que estufou as redes. Fla 1 a 0.

Aos 20, o Flamengo descobriu a "mina de ouro" e em uma nova jogada pela direita, Léo Moura encontrou Ibson livre na entrada da área. O meia dominou e escolheu o canto esquerdo para ampliar. Fla 2 a 0.

O jogo estava sobre controle por parte do Mais Querido do Brasil, mas o estabalhoado Jaílton cometeu um lance perigoso dentro da área, após a cobrança em dois lances e um bate e rebate, o zagueiro Tiago Vieira com um toque de letra diminuiu o placar.

Visando o resultado importante fora de casa, o técnico Caio Jr. pôs Kléberson na vaga de Marcinho para aumentar o poder de marcação e foi justamente o pentacampeão mundial que colocou números finais no jogo com um lindo gol aos 46 minutos. Fla 3 a 1.

O Flamengo volta a liderança do Campeonato Brasileiro ao lado do Cruzeiro, com 16 pontos. O Mengão azedou o queijo minas e vai em busca do hexacampeonato, fato que para a Seleção Canarinho está cada vez mais distante com os seguidos tropeços e polêmicas extra-campo.



FICHA TÉCNICA: IPATINGA 1 x 3 FLAMENGO

Local: Ipatingão, Ipatinga (MG); Data/hora: 22/6/2008 - 16h10min (de Brasília); Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF); Cartões amarelos: Tiago Vieira, Augusto Recife (IPA); Jaílton, Souza, Cristian, Obina (FLA)

IPATINGA: Fred, Marcio Gabriel, Tiago Vieira, Gian e Rodriguinho; Xaves (Léo Oliveira), Leandro Salino, Augusto Recife e Gérson Magrão; Neto Baiano e Luciano Mandi (Adeílson). Técnico: Ricardo Drubscky.



FLAMENGO: Bruno (6.5), Léo Moura (7.0), Fábio Luciano (5.5), Ronaldo Angelim (5.5) e Juan (7.5); Jaílton (4.0), Cristian (5.5), Ibson (6.0) e Marcinho (5.5) (Kleberson - 6.0); Diego Tardelli (5.0) (Renato Augusto - 6.0) e Souza (5.0) (Obina - 5.0). Técnico: Caio Júnior (7.0)

VEJA OS GOLS

SILVIO LUIZ SOFRE GRAVE ACIDENTE

Goleiro Silvio Luiz sofre grave acidente em bairro no subúrbio do Rio de Janeiro
Foto: Globoesporte.com


O ex-goleiro do Vasco Silvio Luiz, de 31 anos, sofreu um grave acidente hoje pela manhã, após bater violentamente na traseira de um ônibus na avenida Pastor Luther King, no Engenho da Rainha. O jogador está internado no hospital Salgado Filho com poli traumatismo.

Na última semana, o Boavista, clube de Saquarema oficializou a contratação do arqueiro para a disputa da Série C do Cameponato Brasileiro. Silvio Luiz também já atuou com a camisa do Corinthians, São Caetano e Ituano, todos de São Paulo.

sábado, 21 de junho de 2008

Síndrome de seleção brasileira

Torcedores do Glorioso,

Após a derrota da seleção brasileira para o Paraguai nas eliminatórias, o cantor Agnaldo Timóteo, botafoguense, concluíu que o time do Botafogo era melhor que a seleção, ou estava em melhor fase. Concordei com ele no mesmo instante, mas agora volto atrás, não porque perdemos para a Lusa, mas porque esse time está indo de mal a pior.

A primeira vista, o problema era o técnico, também pensava assim, tanto que apoiei a saída do Cuca, começo a mudar meu pensamento a medida que vejo o Botafogo não se encontrar em campo. Dominamos o jogo todo contra a Portuguesa, mas nem um gol fizemos (tá na hora de acabar o jejum Wellington Paulista), contra o Inter, pressão em todo o segundo tempo e o gol só saiu no final.

Vejo um time que não se encontra, já deu tempo do Geninho arrumar da sua maneira, e se a maneira dele é essa, é melhor arrumar as malas, o fogão vive de resultados positivos. Não me incomodei em ver, mais ma vez, o Engenhão vazio, esse é o público que o time merece, se quiserem apoio, terão que mostrar garra em campo.

O gol da Lusa foi do Edno, aos 12 do primeiro tempo, não fiz questão de ver, mas de acordo com os comentáristas no rádio, foi uma indecisão do Castillo que resultou o gol. Vou ficar devendo a opinião desse lance.

Em protesto não colocarei fotos e nem falarei sobre o jogo, vou colocar apenas a súmula.

Saudações Alvinegras.

BOTAFOGO 0 X 1 PORTUGUESA

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 20/6/2008 - 18h20min (de Brasília)
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Antonio Carlos de Oliveira (ES)
Renda e Público: R$ 50.570,00 / 5.230 pagantes
Cartões Amarelos: Jorge Henrique, Ferrero, Leandro Guerreiro e Carlos Alberto (BOT); Edno, Preto, Bruno Rodrigo e Carlos Alberto (POR)
Cartões Vermelhos: -
Gols: Edno 12'/1ºT (0-1)

BOTAFOGO: Castillo, Alessandro, Renato Silva, Ferrero e Triguinho (Luciano Almeida 30'/2ºT); Leandro Guerreiro, Túlio (Vanderlei 22'/2ºT), Lucio Flavio e Carlos Alberto; Jorge Henrique e Wellington Paulista (Fábio 30'/2ºT) - Téc: Geninho.

PORTUGUESA: André Luis, Patrício, Bruno Rodrigo, Halisson e Bruno Recife; Dias (Erick 38'/2ºT), Gavilán, Edno e Preto (Carlos Alberto 20'/2ºT); Diogo e Washington (Rogério 28'/2ºT) - Téc: Vagner Benazzi.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

ÁUREO AMENO EM ENTREVISTA EXCLUSIVA PARA O FC08

O vascaíno Aureo Ameno com o seu anel inconfundível
Montagem: Renan de Moura (FC08)

Repórter: Renan de Moura

Radialista, jornalista, advogado, professor de jornalismo, locutor, comentarista esportivo, produtor, vereador e acima de tudo vascaíno. Esse é Áureo Ameno que concedeu entrevista exclusiva para o “Blog Futebol Carioca 2008” neste momento tão importante que decidirá o futuro do clube da Colina.

Citando a carreira de um dos mais importantes torcedores cruzmaltinos, Áureo começou a trabalhar na Rádio Globo em 1955. De 1961 a 1969 foi um dos produtores do “Repórter Esso”. Atuou na BBC de Londres, trabalhou na Rádio Tupi, no inesquecível programa “Mesa Redonda”, da CNT, e por último integrou a Rádio “Haroldo de Andrade”.

O carismático jornalista soltou o verbo a respeito do atual presidente do Vasco, Eurico Miranda, do pleito que acontecerá amanhã e comentou alguns aspectos referentes ao atual elenco. Vale à pena conferir!

FC08: Amanhã, será um grande dia para um dos maiores clubes do Brasil quiçá do mundo. Como você está se preparando para esse momento?

Áureo: Estou concentrado para votar. Quanto mais sofro, mais vascaíno eu fico.

FC08: Usando a chamada “boca de urna”, quem levará seu voto na eleição presidencial, amanhã, na sede do Calabouço? Chegou o fim da Era Eurico?

Áureo: Roberto Dinamite. Acredito no fim da Era Eurico caso haja eleição mesmo, pois o Eurico está armando e como todos sabem, ele pode ser preso.

FC08: Como você classifica esses anos em que o atual presidente (interino) Eurico Miranda comandou o time de São Januário?

Áureo: Um horror. Não ganhamos nada! Apenas um campeonatozinho estadual inexpressivo. O Vasco perdeu a credibilidade de grande clube conquistador de títulos.

FC08: Portanto, essa crise de títulos seria culpa única e exclusivamente do Eurico Miranda?

Áureo: Sim. Ele perdeu a credibilidade. Ninguém quer investir no Vasco. Só contratam jogadores de empresários. Contratam jogadores que sujam a camisa do Vascão vestindo-a.

FC08: Mas você já foi um defensor do Eurico Miranda ou isso é tudo mentira por parte dos críticos?

Áureo: Já fui um defensor sim, não nego, mas quando ele era vice-presidente de futebol e brigava pelos direitos do clube. Naquele momento ele ganhou títulos, mas tinha o Calçada (Antônio Soares Calçada, ex-presidente do Vasco) acima dele como garantia. Quando assumiu a presidência mudou por completo e pra pior.

Roberto Dinamite e Aureo Ameno - Foto: Site Vasco da Gama


FC08: O que mudaria com a entrada de Roberto Dinamite no comando do Vasco da Gama?

Áureo: Mudaria tudo, a começar com a entrada de empresários fortes que voltariam a investir no Vasco. Há empresas que querem investir no clube, mas ninguém confia no Eurico. Atualmente há poucos empresários que investem no Vasco e esse pouco é equivalente a uma mixaria.

FC08: Caso o candidato Roberto Dinamite assuma o poder do Vasco, seria a volta da liberdade de expressão dentro das dependências de São Januário?

Áureo: Exatamente. Até existe liberdade de expressão, mas quem tem coragem de criticar o Eurico ou o Vasco dentro das dependências do clube?

FC08: O que você acha desse atual elenco do Vasco? Felipe e Pedrinho estão na pauta de contratações, você gosta desses jogadores?

Áureo: O atual elenco do Vasco é horroroso. Aturar Jorge Luiz, Leandro Bomfim, Beto, Eduardo, Jean, Alan Kardec é de doer. Salvam-se o goleiro (Tiago), o Morais que também não desequilibra nunca, Leandro Amaral e o “velho” Edmundo. Quando eu falo que o atual elenco é horroroso é porque eu estou acostumado com Mauro Galvão, Alexandre Torres, os dois Juninhos (Pernambucano e Paulista), Edmundo, Romário, Euller, Roberto Dinamite, Vavá, Almir Pernambuquinho, Dirceuzinho. Maneca, Ademir, pinga, Danilo, Barbosa, Carlos Germano, Acácio, Mazinho e chega, senão eu fico a noite toda só falando em craques. No atual elenco tirando uns três não tem quem amarre as chuteiras dos que eu citei acima. Estou acostumado a grandes times.

Agora, a respeito de Felipe e Pedrinho, eu particularmente gosto deles. Aliás, eu fiz uma previsão quando os dois ainda estavam no futsal, que chegariam à seleção brasileira. Felipe não chegou pela sua máscara. Pedrinho porque deu muito azar com sérias contusões. Entretanto, se estiverem em boa forma há fortes chances de o Bacalhau brigar pelo título ou pela vaga para a Libertadores. Felipe e Pedrinho em excelente forma barram o técnico, o presidente e todo o resto, menos Leandro Amaral e Edmundo.

FC08: Qual o recado final para a torcida cruzmaltina?

Áureo: Amanhã, vamos votar, esperamos uma eleição sem confusões e com vitória do Bob (Roberto Dinamite).

do fundo do baú: Flamengo (RJ) 1 X 0 Corinthians (SP): 1968

No dia 27 de Outubro de 1968, numa Quarta-feira, Flamengo e Corinthians se enfrentaram no Estádio do Pacaembú pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa e os Flamenguistas saíram vencedores pelo escore de 1 tento a 0.

O Jogo

FLAMENGO (RJ) 1 x 0 CORINTHIANS (SP)
Torneio Roberto Gomes Pedrosa
Data: 27/10/1968
Local: Estadio do Pacaembu / São Paulo
Juiz: Amilcar Ferreira (RJ)
Gol: Dionísio 42/1º
FLAMENGO: Marco Aurélio, João Carlos, Onça, Guilherme, Paulo Henrique, Carlinhos, Liminha, Rodrigues Neto, Valdir, Silva(Betinho) e Dionísio(Luís Claudio).
Gol: Dionísio
CORINTHIANS: Lula, Osvaldo Cunha, Ditão, Luis Carlos(Carlos), Edson, Dirceu Alves,Rivelino, Paulo Borges, Tales, Parada, Eduardo(Vanderlei) / Técnico: Aymoré Moreira
Obs: Edson e Rivelino do Corinthians

O Craque: Silva

Valter Machado da Silva nasceu em Ribeirão Preto no dia 2 de Janeiro de 1940 e é um daqueles casos raros no futebol de jogador que marcou sua passagem por um time sem ter sido formado e sequer ter passado tanto tempo vestindo a mesma camisa.Silva, sobrenome que virou sinônimo de grande atacante na década de 60, passou apenas quatro anos no Flamengo, entre idas e vindas. O tempo foi suficiente para que o jogador ganhasse a famosa pele Rubro-Negra.

E ele vestia a lendária camisa 10, que teve Benitez, Rubens, Dida e ainda teria Zico.Habilidoso e excelente cabeceador, Silva teve 20 anos de uma carreira repleta de gols por onde passou. Por ser um atacante extremamente inteligente e articulador com espírito de liderança, ficou conhecido como "Batuta", associação feita ao instrumento usado pelo maestro para reger a orquestra.Começou no futebol aos 15 anos no São Paulo e ainda passou pelas equipes do Batatais e do Botafogo de Ribeirão Preto, até ser descoberto pelo Corinthians.

Em 1964, o Flamengo contratou Silva para reforçar o time e o resultado não poderia ter sido melhor. Ao lado do polêmico Almir Pernambuquinho, Silva se destacou no Campeonato Estadual no Quarto Centenário do Rio e conduziu o time ao título.No primeiro ano de Flamengo, marcou 21 gols em 39 jogos.

No ano seguinte, 1966, se manteve em tão boa forma que foi convocado para a Seleção Brasileira. Sua estréia ocorreu no dia 1º de maio, no amistoso em que o Brasil venceu a Seleção do Rio Grande do Sul por 2 a 0. Disputou ao todo 8 partidas com a Amarelinha, marcando 5 gols. Infelizmente o único jogo oficial de Copa do Mundo foi a fatídica derrota para Portugal, por 3 a 1, em 66.Depois de duas temporadas brilhantes, Silva acabou se transferindo para o futebol europeu. Jogou um ano no Barcelona da Espanha, sem grande destaque. Voltou para jogar no Santos, mas retornou ao Flamengo em 1968 para mais uma temporada e meia.

Ao todo, balançou a rede 68 vezes em 132 jogos pelo Rubro-Negro e conquistou a admiração do torcedor.Antes de encerrar a carreira, Silva ainda passou pelo Racing, da Argentina, sendo o único artilheiro que o time já teve em sua história. E jogou dois anos com a camisa do Vasco. Sempre com brilhantismo. Mas, mesmo defendendo o rival, o sangue Rubro-Negro o tornou uma das lendas da Gávea.Caminho natural de grande parte dos ex-jogadores, Silva trabalhou como treinador e auxiliar após pendurar as chuteiras, em 1974. Se firmou como olheiro atuando em divisões de base, mas ganhou as páginas do jornal ao se formar em Direito já sexagenário. Virou Dr. Silva.

Principais Equipes
São Paulo (1955 a 1957)
Batatais-SP (1958/59)
Botafogo-SP (1960/61)
Corinthians (1961 a 1965)
Flamengo (1965/66 e 1968/69)
Barcelona-ESP (1966/67)
Santos (1967)
Racing-ARG (1969)
Vasco da Gama (1970 a 1974)
Botafogo (1971).

Principais Títulos
Campeão Carioca (Flamengo- 1965), (Vasco- 1970)
Campeão Paulista (Santos- 1967).Outros

Gols pela Seleção: 2
Seleção: 5 Jogos

Fonte: http://anacaorubronegra.blogspot.com

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Resgatando a estrela solitária


Torcedores do Glorioso,

Nesse momento de "folga" do alvinegro, não poderia deixar este blog mais uma semana sem uma notícia do Botafogo, por isso resolvi lembrar um bom momento do nosso time. O ano de 2003, foi considerado por muitos como um divisor de águas para o Botafogo, ou manchava de vez a história, ou se reerguia e voltava a ser um time da elite brasileira.

A disputa da série B foi desgastante, o clube não tinha dinheiro para absolutamente nada, teve que contratar jogadores que não mereciam vestir a camisa gloriosa, porém, no decorrer do campeonato eles fizeram por onde merecer essa honra. O ano começou com uma derrota diante do Vila Nova, nada que abalasse o elenco alvinegro, que na terceira rodada já aplicava sua primeira goleada, 3 a 0 no CRB, de Alagoas.

Depois de muita briga, o Botafogo classificou-se para o quadrangular final, junto com Palmeiras, Marília e Sport. O jogo que mudaria a vida do fogão aconteria nessa fase, o jogo do resgate da estrela solitária que jamais morreu, foi apenas colocada em um pesadelo, que para o bem de todos, teve um fim feliz.

O dia era 22 de Novembro, o adversário era o Marília, o Botafogo ainda tinha situação complicada, teria que vencer e torcer para uma vitória do Palmeiras diante do Sport para voltar a tão sonhada primeira divisão. Lembro-me ainda que o jogo foi transmitido na Rede Record, e em alguns momentos, o sinal era cortado para mostrar os lances do jogo do Palmeiras. E assim o tempo passava e ficava cada vez mais difícil, o 0 a 0 em ambos jogos era persistente.

O Botafogo, que tem a fama de fazer o torcedor sofrer, até ali estava se comportando bem, tanto que marcou primeiro, depois de uma rolada do artilheiro Leandrão, o zagueirão Sandro encheu o pé e saiu para comemorar batendo com força contra o braço mostrando toda a garra daquele time que viria a ser a alegria do torcedor alvinegro em mais alguns minutos.

O tempo passava e a preocupação com o jogo do Palmeiras em Recife aumentava, a preocupação era tanta, que os organizadores no Caio Martins não divulgaram aos torcedores que o Sport havia feito o primeiro. Neste momento o estádio do Caio Martins era só alegria, Leandrão foi derrubado na área e Camacho bateu o pênalti com precisão para fazer o segundo.

E o placar eletrônico jogava a favor do Botafogo, indicava agora o empate do Palmeiras, apenas um gol do verdão faria dois dos maiores times desse país retornarem ao local de onde nunca deveriam ter saído, a primeira divisão. Enquanto o Palmeiras tentava salvar o seu pescoço em Recife e de quebra o do Botafogo também, o glorioso seguia atacando. Querendo mais, o fogão tentava em 5 minutos fazer o que não fez na temporada passada inteira, dar alegria ao seu torcedor.

Um autógrafo que recebi do Camacho após a conquista

O Botafogo queria mais, queria golear, depois de cabeçada de Daniel, o zagueiro Romualdo evitou o gol com a mão direita, o árbitro assinalou pênalti e Camacho tinha mais uma vez a oportunidade de empurrar o glorioso para a primeira divisão. Por ironia do destino, mas uma ironia positiva, no mesmo momento em que Camacho esperava a autorização para bater o pênalti, o Palmeiras virava o jogo contra o Sport. O desfecho do chute de Camacho foi a rede do Caio Martins e a alegria do torcedor alvinegro.

O técnico Levir Culpi já informava a seus jogadores que naquele momento o Botafogo estava na primeira divisão, o papel de cada jogador já estava cumprido, a vitória estava assegurada. Camanducaia ainda marcou o gol de honra do Marília, nada que estragasse a festa. E depois de quase um ano de angústia e sofrimento, mas que valeram a pena, o glorioso retornou a primeira divisão, com os méritos de um time com raça e de uma diretoria que fez por merecer.

O Rio de Janeiro vivia mais um dia inesquecível para o glorioso, foi sem título, mas foi com muita alegria, o orgulho era resgatado em campo e o Botafogo fazia história, mesmo sendo uma competição abaixo do nível que o Botafogo merece. O fogão tinha ainda mais um jogo para disputar, era contra o Palmeiras, em clima muito festivo no Parque Antártica, o glorioso saiu derrotado por 4 a 1 para o time da casa. Ninguém nem quis saber o resultado, quis saber de comemorar, pois o ano do centenário seria comemorado na primeira divisão.

Saudações Alvinegras.


Videoblog- Os gols de Botafogo 3 x 1 Marília (22/11/2003)




América sofre mais uma derrota nos tribunais


Não é só dentro de campo que o América sofreu seguidas derrotas durante o ano de 2008. Nos tribunais, o insucesso é tão grande quanto. Na tarde desta quarta-feira (18), no plenário da Ferj, o TJD julgou improcedente o pedido do clube para que o Duque de Caxias perdesse seis pontos no campeonato estadual deste ano, em que o América foi rebaixado, devido a escalação irregular do meia-atacante Geovani, na goleada do tricolor da Baixada por 5 a 2 sobre o alvirrubro tijucano.

De acordo com o TJD, o clube de Caxias não poderia ser responsabilizado, pois se trata, claramente, de um erro da Ferj. A entidade, inclusive, já assumiu publicamente o equívoco. A diretoria do América afirmou que, logo após a publicação oficial da decisão, entrará com um recurso pedindo o julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça Federal (STJD).

"Desgraça pouca é bobagem"

Como se já não bastasse a derrota nos tribunais, o América foi punido devido à confusão no empate por 1 a 1 com o Mesquita, na sétima rodada da Taça Rio, no dia 30/03. Na ocasião, dirigentes do alvinegro e torcedores do América invadiram o campo para criticar a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique. O clube sofreu uma multa no valor de R$10.000, além da perda do mando de campo por uma partida, que será cumprida na próxima competição estadual que o América disputar.


Fonte: FutRio (Stéfano Salles)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Eu sou a lenda - Jorge Kajuru

Montagem: Renan de Moura (FC08)

Aparece, vira assunto nacional, é demitido, processado, some novamente e reaparece. Essa é a vida do jornalista Jorge Kajuru, uma hora odiado e outra idolatrado, dependendo do seu humor e de seu alvo da vez. A última do apresentador havia sido a desconfiança em Vasco e Botafogo na semifinal da Copa do Brasil, para desespero de alguns (inclusive eu), ele acertou o desfecho da competição.

Como o FC08 já divulgou, (http://futebolcarioca2008.blogspot.com/2008/06/luciano-do-valle-critica-parcialidade.html) Luciano do Valle "detonou" moralmente seus colegas de trabalho (Neto e Godoy) por eles não terem diploma de jornalismo. Eis que alguns dias atrás, Kajuru reapareceu após demição da Rede TV! com um esparadrapo no olho direito e criticando Valle pelos atos do narrador.

"Ele dorme na cabine antes dos jogos com aquela barriga de porco", "Ele troca um jogador loiro pelo Pelé.", "O Neto aponta os jogadores com a caneta para ele narrar."... Essas foram algumas frases de impacto de Kajuru, ofegante e nitidamente irritado, o apresentador ainda não deu a mínima para o clássico de logo mais, entre Brasil e Argentina. É isso, leitores, parece que o próximo processo de Kajuru está quase chegando, para ele tanto faz, será mais um de muitos.

Em minha opinião ambos erraram, Luciano do Valle errou ao criticar os colegas de empresa, mesmo esses sendo ou não preparados e Kajuru errou ao ofender de forma tão séria um dos melhores narradores deste país.

Agora é esperar para ver o desfecho de mais uma polêmica da imprensa brasileira.

Videoblog - Kajuru, 5 minutos de ofensas.

terça-feira, 17 de junho de 2008

AMOR OU TRANSAÇÃO?


Nação Verde e Amarela!

Onde está o amor pela nossa Seleção Canarinho? Acabou? Não, não acabou, mas a cada dia esse amor diminui. Por que será? Atualmente, a Seleção brasileira é um mercado de transações, no qual o amor a pátria é deixado de lado focando unicamente no que diz respeito ao capital ou simplesmente a grana desembolsada pelos patrocinadores e aos empresários que vira e mexe encaixam seus pupilos no grupo mais visado no mundo do futebol.

Duvido muito que o Afonso Alves, no início da Era Dunga, tenha sido convocado de acordo com seu trabalho e esforço defendendo o Heerenveen, clube da Holanda. Tudo bem que ele foi o maior goleador da Europa em uma temporada, mas e agora? Após a transferência para o futebol inglês, o centroavante foi esquecido pelo treinador, ou melhor, como já alcançou o seu objetivo que era aparecer para o mundo com a camsia amarelinha, o trabalho foi concluído, e todos saíram lucrando, desde o ex-jogador do Atlético-MG até o presidente da CBF, Ricardo Teixeira e Dunga, esse também não é nada bobo.

A fase da Seleção não é das melhores, nos encontramos em situação complicada na classificação para a Copa do Mundo de 2010. Amanhã, teremos um grande duelo contra a Argentina, nossos hermanos, que estão engasgados conosco. Mas, enquanto a seleção principal concentra suas forças para este jogo, a seleção olímpica tem um "importante" jogo diante da "fortíssima" seleção carioca composta por jogadores que não estão sendo aproveitados nos grandes clubes, mesclados a jogadores das equipes consideradas pequenas. A surpresa dessa convocação carioca está por conta de André Lima, ex-jogador do Botafogo e Madureira, que hoje defende o Hertha Berlin, da Alemanha. O jogador está de férias no Rio de Janeiro e foi convidado pelo técnico Alfredo Sampaio, treinador desta seleção para o amistoso. Este jogo preparatório para as Olimpíadas de Pequim será realizado dia 22, no estádio da Cidadania, em Volta Redonda.

Me atrevo a dizer que Alfredo Sampaio dará um baile tático e técnico em Dunga, mesmo com esse grupo não tão forte e entrosado.

Desde já, manisfesto minha insatisfação com o ex-capitão do Brasil, Dunga. Seleção não é brincadeira, ainda mais quando se trata da pentacampeã. Precisamos de um treinador experiente e que nos traga a confiança e o orgulho de ser brasileiro, porque enquanto isso, prefiro alugar um filme do que acompanhar e torcer por um time descambado e com medo diante de seleções inferiores. Temos jogadores gabaritados e que darão o sangue se possível por esse time, mas como já avisei, essa não é a intenção e sim a de mercado de câmbio por interesse da Confederação Brasileira de Futebol.

Seleção carioca para o amistoso:

Goleiros:
Cássio (Madureira)
Marcelo Lomba (Flamengo)

Zagueiros:
Andre Luis (Botafogo)
André (Macaé)
Rodrigo Arroz (Flamengo)

Laterais:
Edson (Madureira)
Egydio (Flamengo)
Marcos Vinicios (Vasco)

Volantes:
Roberto Lopes (Boavista)
Diguinho (Botafogo)
Ernane (Vasco)

Meias:
Adriano Felício (Botafogo)
Vinícius Pacheco (Flamengo)
Abedi (Botafogo)
Bruno (Madureira)
Erick Flores (Flamengo)

Atacantes:
André Lima (Hertha Berlin)
Jones (Macaé)
Paulo Sérgio (Flamengo)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Jornalista também torce

Muito se especula sobre o time de coração dos jornalistas esportivos, mas a questão da imparcialidade faz muito deles omitirem o próprio time, deixando o torcedor ou o fã com uma curiosidade insaciável. Ao mesmo tempo a idolatria do jornalista aumenta, pois todos nós que gostamos de futebol sabemos o quão difícil é esconder o time do coração.

Essa história de que jornalista não tem time, é uma “conversa pra boi dormir”, já dizia um conhecido meu: “Quem não tem time, não gosta de futebol, e se não gosta de futebol, não é jornalista esportivo”. Nem o mais experiente dos jornalistas consegue omitir seu time por toda a vida, por isso, o Blog FC08 divulga os times dos principais jornalistas do país.



TV Globo
Galvão Bueno – Flamengo
Cléber Machado – Santos
Luís Roberto – São Paulo
Mauro Naves – Corinthians
Sérgio Noronha – Vasco

TV Bandeirantes
Nivaldo Prieto – Palmeiras
Luciano do Valle – Ponte Preta
Mauro Beting – Palmeiras
Milton Neves – Santos

SporTV
Luis Carlos Jr. – Fluminense
Milton Leite – Corinthians
Paulo César Vasconcelos – Botafogo
Alex Escobar – América-RJ

Renato Maurício Prado – Flamengo
Marcelo Barreto – Flamengo

Alberto Helena Jr. – São Paulo
José Roberto Wright – Fluminense

ESPN Brasil
José Trajano – América-RJ

Paulo Vinícius Coelho – Palmeiras
Mauro César Pereira – Flamengo
Paulo Calçade – Corinthians
Antero Grecco – Palmeiras
Sílvio Lancellotti – Corinthians
Soninha – Palmeiras
André Plihal – São Paulo
João Palomino – São Paulo
Paulo Amigão Soares – São Paulo
Fernando Calazans – Flamengo
Juca Kfouri – Corinthians

Outros
José Silvério (Band-SP) – Cruzeiro
Wanderley Nogueira (Jovem Pan-SP) – São Paulo
Flávio Prado (Jovem Pan-SP) – São Paulo
José Carlos Araújo (Rádio Globo-RJ) – Fluminense
Gílson Ricardo (Rádio Globo-RJ) - Flamengo
Mauro Leão (O Globo) – Botafogo
Fernando Vanucci (Rede TV!) – Botafogo

Pedro Ernesto (Rádio Gaúcha) – Grêmio
Wianey Carlet (Zero Hora) – Internacional
David Coimbra (Zero Hora) – Grêmio
Paulo Brito (RBS) – Internacional
José Aldo Pinheiro (RBS) – Grêmio
Luís Carlos Ostermann (Zero Hora) - Grêmio

Fonte: Editora Abril.

sábado, 14 de junho de 2008

TORCIDA 10, TIME 0

A torcida apoiou o time que não correspondeu dentro de campo diante do São Paulo


Enviado Especial: Renan de Moura

Torcedores do Mais Querido do Brasil!

Diz o ditado que só se aprende com os erros, mas isso não se enquadra nem ao time rubro-negro nem a torcida, saiba por que.
Mais de 58 mil pessoas compareceram ao Maracanã (até eu) para prestigiar o líder do Campeonato Brasileiro e só o que vimos foi um baile do São Paulo e um time do Flamengo apático e estático em campo.

Antes da partida a costumeira desordem em volta do estádio e uma desorganização na venda de ingressos. Não havia ninguém que informasse algo concreto, nem mesmo os torcedores sabiam ao certo qual era a fila correta que eles estavam e isso faltava mais de uma hora para o início da partida.

Dentro do Maracanã, o clima tranquilo, de paz e confraternização entre os torcedores era bem diferente do alvoroço externo, até um torcedor do São Paulo estava circulando na geral vip, entretanto, ele teve que suportar todas as gozações vindas da Nação, não era para menos.

Quando o time rubro-negro entrou em campo uma festa com papéis picados encheu a arquibancada amarela, deixando arrepiado qualquer um que estivesse ali presente e o hit "Vamos Flamengo" ecoou e tomou conta do Maior do Mundo.

Quando o árbitro Leonardo Gaciba apitou o inicio do jogo, ambas as equipes se estudavam e ninguém arriscava muito, assim como na última partida entre as equipes no ano passado quando o Flamengo venceu por 1 a 0, gol de Ibson.

A zaga rubro-negra não estava em seu dia de glória, batia cabeça lá na "cozinha", os laterais não executavam uma boa jogada ofensiva, o meio-campo povoado de cabeças-de-área não conseguia sair para o jogo e o ataque composto por Marcinho, Tardelli e Souza além de estarem apagados, agiam de forma displicente.

A torcida rubro-negra? ah sim, ela acreditava em uma vitória e apoiava incondicionalmente o time até o primeiro golpe. Em uma jogada bem trabalhada do ataque são-paulino, Jancarlos cruzou da direita, Hugo escorou de cabeça e Borges completou para o fundo das redes. O primeiro tempo foi passando e a atitude do Flamengo pouco mudou, nem mesmo o gol de Fábio Luciano anulado pelo assistente fez abrir os olhos do elenco para o jogo.

No intervalo a polícia militar discutiu com a Raça Rubro-Negra que teve que retirar suas faixas estendidas para a revolta da torcida que vaiou a atitude daqueles que deveriam manter a ordem no recinto e apaziguar as situações. Dentro de campo, Toró era substituído por Jonatas.

O time voltou com um novo gás, e aos seis minutos, Diego Tardelli após um lindo drible em Jancarlos dentro da área foi derrubado. Penâlti inquestionável, que Ibson cobrou deslocando o goleiro Rogério Ceni. Fla 1 a 1.

A torcida rubro-negra? Ah sim, ela ainda acreditava e esperava uma virada diante do poderoso São Paulo. Mas, aos 16 minutos, após uma indecisão dos zagueiros rubro-negros e o goleiro Bruno, Borges marcou o segundo gol dos paulistanos. Três minutos depois, Aloísio depois do cruzamento de Richarlyson ampliou o placar.

Naquele momento a torcida ficara impaciente com o técnico Caio Júnior que não se mobilizava e surgiam assim os primeiros gritos de "Obina, Obina!"

Sem soluções para o futebol medíocre apresentado nessa tarde, Caio Júnior substituiu Souza (vaiado) para a entrada do Anjo-Negro. O camisa 18 da Gávea pôs fogo na partida e na primeira jogada quase diminuiu o prejuízo, mas a cabeçada foi para fora. Logo após, Obina sofreu pênalti. Ibson cobrou e marcou o segundo gol depois do rebote cedido pelo goleiro Rogério Ceni. Fla 2 x 3.

Aos 30 minutos, Obina (sempre ele) estufou as redes, mas o árbitro assinalou um novo impedimento da equipe rubro-negra. Ali a situação se complicara. Maxi ainda entrou na equipe, mas sem tempo para desempenhar seu trabalho, o argentino teve que "admirar" mais uma falha da zaga que Éder Luis não desperdiçou e marcou o quarto do sacode tricolor.

A torcida rubro-negra? Ah sim, ela saiu triste, cabisbaixa, decepcionada, mas não perde as esperanças. Já os jogadores, nem aprendendo com os erros da soberba conseguem demonstrar todo o amor e paixão que eles dizem ter por esse clube mais amado do Brasil.



FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 2 X 4 SÃO PAULO


Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 14/6/2008 - 16h10min (de Brasília)
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa/RS)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa/RS) e Alessandro Alvaro Rocha de Matos (Fifa/BA)
Cartões amarelos: Léo Moura (FLA); Jorge Wagner, Jancarlos, Aloísio (SAO)

FLAMENGO: Bruno (3.5), Léo Moura (4.5), Fábio Luciano (4.0), Ronaldo Angelim (3.5) e Juan (5.0); Toró (5.5) (Jônatas - 4.5), Cristian (4.0), Ibson (5.0), e Marcinho(5.0); Diego Tardelli (5.0) (Maxi - 5.0) e Souza (3.0) (Obina - 6.5). Técnico: Caio Júnior (4.5).

SÃO PAULO: Rogério, André Dias, Alex Silva e Miranda; Jancarlos (Richarlyson), Zé Luís, Joílson, Hugo e Jorge Wagner; Borges (Éder Luis) e Aloísio. Técnico: Muricy Ramalho.


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