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quarta-feira, 16 de abril de 2008

O GIGANTE DA GRANDE ÁREA

Romário, o gênio da grande área defendendo a Seleção Brasileira
Foto: Arquivo de Internet

Romário, sabemos que a hora de dizer adeus é difícil, ainda mais quando esse adeus virá de você, um craque, que marcou mais de mil gols, que sabe que não existirá ninguém para balançar as redes como você fez, por isso essa despedida foi tão ensaiada, mas que infelizmente dessa não terá mais volta.

As partidas de futebol daqui pra frente naõ serão mais as mesmas, sem a malandragem, a marra, o carisma e a inteligência do baixinho, e principalmente, sem os gols desse artilheiro, que conseguiu fazer com que os torcedores de Vasco, Flamengo e Fluminense chorassem com os seus gols, mas também vibrassem com as suas jogadas de mestre.

O Botafogo? Ah não teve a chance de ver o baixinho vestir a gloriosa camisa, mas teve a honra de evitar com que Romário chegasse ao milésimo gol, e isso ficará na cabeça de qualquer torcedor botafoguense. E o América, time de coração de seu Edevair, pai do craque, sofreu, mas teve a honra, mesmo que por uma vez, de vez Romário honrando o manto alvi-rubro.

Sorte também de Barcelona e Valência, que vibraram com seus lindos gols na Terra das Touradas. O PSV até se lembra daquele baixinho que chegou marcando os mais belos gols que a Holanda poderia ver. Mas sorte mesmo teve nós, brasileiros, que pudemos ter, vestindo a camisa canarinho, o "cara" que fez o gol que nos deu o título da Copa América de 1989, e além de nos ter levado à Copa do Mundo de 94, resolveu ser o melhor e praticamente levar nas costas a seleção na conquista do título.

Já dizia Nélson Rodrigues: "Toda unanimidade é burra". Mas, pensando bem, assim como existiu Pelé, e não existirá outro, é Romário: único, não existiu ninguém com a capacidade de fazer gols com a tranquilidade e o jeito do baixinho: fosse gol de cabeça, de pênalti, de pé esquerdo, pé direito, ou nas suas famosas arrancadas, ou aproveitando as sobras no seu cantinho da pequena área e atropelando os zagueiros que ousavam tentar pará-lo; ou uma das suas marcas registradas, o gol de bico, que muitos ousam fazer, mas sem a classe de Romário.

Esse astro não precisou de um tapete vermelho para mostrar toda a sua arte, o tapete usado tem cor diferente, é o verde, o verde dos gramados, que se acostumaram com os shows proporcionados por esse "gigante" de 1,68m, que deixará saudades.

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2 comentários:

Anônimo disse...

Muito boa essa postagem, o Blog está cada vez melhor.

Anônimo disse...

Fala, Thiago. Justíssima homenagem àquele que foi o maior jogador que vi jogar. Sem dúvida, é dessa paixão pelo bom futebol e pelos craques de que precisamos no jornalismo esportivo. Acima de paixões clubísticas, compartilhamos o amor por esse esporte fascinante. Parabéns!