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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Mantidos os tabus

Lúcio Flávio (no meio do bolo) agradece a Deus e os jogadores agradecem ao maestro.
Foto: Globoesporte.com
Torcedores do Glorioso,

O Botafogo manteve hoje, na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, o tabu de 13 anos sem perder para a raposa, no Rio de Janeiro. Foram mantidos também, os tabus de André Luís, que nunca perdeu uma partida no Engenhão e o tabu da torcida. Sempre que teve mais de 15 mil pagantes no Engenhão, o Bota saiu vitorioso. O glorioso conquistou a sexta vitória seguida no brasileirão e vai se mantendo no G4. Lúcio Flávio marcou de pênalti.

No início de jogo faltou inspiração ao Botafogo, talvez pela forte marcação cruzeirense. O técnico Adílson Batista, mesmo com seu meio-campo desfalcado, conseguiu armar o Cruzeiro de forma com que o Botafogo só chegasse pelas laterais, e nos cruzamentos, a alta defesa da raposa afastava facilmente, o baixolinha Jorge Henrique sofreu com a marcação de Thiago Martinelli.

O Cruzeiro aproveitava a dificuldade do Botafogo em romper sua defesa e saia bem no contra-ataque. Aos 21 minutos, após cobrança de escanteio, Thiago Martinelli escorou de cabeça para Guilherme, também de cabeça, escorar inapelável para Renan que viu a bola tocar em seu poste esquerdo e tomar o rumo das redes, mas não viu que Triguinho salvou o Botafogo chutando a bola antes que ela cruzasse a linha fatal. Esse foi o único lance de perigo dos visitantes no primeiro tempo.

A fraca ofensividade do primeiro tempo afetou também o Bota, uma das poucas oportunidades de perigo foi com André Luís. Lúcio Flávio cobrou escanteio e o zagueiro obrigou Fábio a fazer boa defesa. O primeiro tempo acabava e o Botafogo dos últimos jogos ainda não tinha entrado em campo, as principais jogadas, que são as bolas paradas, não foram aproveitadas por Lúcio Flávio, os laterais encontravam espaço, mas os cruzamentos só encontravam os zagueiros do Cruzeiro e Wellington Paulista estava totalmente nulo.

O segundo tempo veio junto com um "cheirinho de gol". Logo com dois minutos, Wellington aproveitou cruzamento, deu um corte lindo em Fábio e Léo Fortunato salvou o Cruzeiro. Os ataques alvinegros eram frequentes, mas a bola ainda não encontrava a rede cruzeirense. O jogo começou a melhorar para o Bota após expulsão do meio-campo Camilo que cometeu falta em Wellington Paulista. O técnico Ney Franco aproveitou para fazer sua primeira e única substituição, colocou Gil e tirou Diguinho que estava pendurado.

Aos 34 minutos a torcida enfim soltou o grito de gol. Wellington Paulista foi derrubado na área por Thiago Heleno, mesmo sob reclamação dos defensores da raposa, o árbitro Bozzano marcou pênalti. O maestro Lúcio Flávio cobrou no canto e manteve o aproveitamento de 100% em cobranças de pênalti. Botafogo 1 a 0.

O alvinegro então resolveu recuar dando chutões e prendendo bola, o tempo foi passando e a certeza da vitória foi crescendo, o Cruzeiro pouco pressionou nos três minutos de acréscimo e o Bota saiu vitorioso chegando a terceira colocação do campeonato (antes de acabar o jogo do Palmeiras).

BOTAFOGO 1 x 0 CRUZEIRO

Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).
Data: 20/08/2008.
Árbitro: Giulliano Bozzano (DF).
Auxiliares: Angelo Rudimar Bechi (SC) e Eberval Lodetti (SC).
Cartões amarelos: Jorge Henrique, Diguinho (Botafogo); Thiago Heleno, Guilherme, Marquinhos Paraná, Jadilson, Camilo, Fábio (Cruzeiro).
Cartão vermelho: Camilo (Cruzeiro).
Público: 23.796 pagantes. Renda: R$ 251.902,50.
Gol: Lucio Flavio, aos 34 minutos do segundo tempo.

BOTAFOGO: Renan, Thiaguinho, Andre Luis, Edson e Triguinho; Túlio, Diguinho (Gil), Lucio Flavio e Carlos Alberto; Jorge Henrique e Wellington Paulista. Técnico: Ney Franco.

CRUZEIRO: Fábio, Léo Fortunato, Thiago Heleno e Thiago Martinelli; Elicarlos, Henrique, Marquinhos Paraná, Camilo, Gerson Magrão (Weldon) e Jadilson (Carlinhos); Guilherme (Jajá). Técnico: Adilson Batista.

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