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domingo, 24 de fevereiro de 2008

O glorioso, contra tudo e contra todos

A torcida do Botafogo, alegria em vê-la lotando o Maracanã.
Foto: Arquivo pessoal.
Torcedores do Glorioso,

Na final da Taça Guanabara, acreditem se quiser, o que menos importou foi o jogo, eu vi um show de bola do criticado Adriano Felício, uma velocidade incrível de Zé Carlos, a oportunidade de Wellington Paulista e é claro um Botafogo para dar orgulho ao seu torcedor.

Situações adversas acontecem, isso é fogão, time desfalcado e Cuca soube armar as peças, montou ele competitivamente, não nos abalamos com a desvantagem e fomos para cima. Mais uma vez contamos com a má vontade do Sr. Marcelo de Lima Henrique, que por diversas vezes deixou de marcar irregularidades a favor do Botafogo, para marcar ao adversário.

No primeiro tempo o Botafogo saiu na frente, depois de ótima triangulação, Wellington Paulista marcou, ele recebeu, se livrou de três marcadores e bateu cruzado para levantar a galera, um golaço.

O glorioso ganhou ânimo com o gol e passou constantemente a chutar contra a meta do adversário, mas em nenhuma delas o gol saiu e fomos para o intervalo na frente.

No segundo tempo o Botafogo voltou com o mesmo time, porém um pouco mais recuado. Depois de sofrer uma entrada, Eduardo deu vaga a Édson. Enquanto a postura do Botafogo mudava, a do árbitro permanecia a mesma, ele insistia em inventar faltas a favor do time contrário, numa delas, ele conseguiu ver um pênalti de Ferrero, na cobrança o empate aconteceu.

Depois disso, como era de se esperar, aconteceu uma confusão envolvendo o atacante do time oposto e o goleirão Castillo, que colocou moral e honrou as cores alvinegras (Castillo ídolo), depois do bate-boca, o árbitro, inexplicavelmente, expulsou Zé Carlos que até então era um dos melhores jogadores do Botafogo e junto com ele mandou para rua o atacante adversário.

Mas o árbitro não se contentou com apenas uma expulsão pelo lado do Botafogo e puxou o vermelho para Lúcio Flávio, deixando o Botafogo em desvantagem numérica. Ainda assim o fogão se sustentava com todas as forças e guerreava contra o adversário, desta vez com Jorge Henrique no campo, em lugar de Felício.

Depois de mais algumas interpretações duvidosas do árbitro, o Botafogo não suportou e sofreu mais um, desta vez as 44 do segundo tempo. Qualquer um diria que ali encerrava as ações alvinegras, mas, Cuca é gênio. Ele colocou Fábio, faltando dois minutos para terminar, e o garoto surpreendeu, sofreu falta na entrada da área e na cobrança de Jorge Henrique ele ainda foi capaz de acertar a trave do goleiro oposto depois de cabeçada.

Jogar contra um time, sou mais fogão, mas jogar contra um time e uma arbitragem, não há elenco que suporte. Parabéns pelo empenho fogão. Mais eu vivo, mais te amo. Agora estamos sem presidente, Bebeto renunciou após o jogo, devido ao segundo ano seguido o Botafogo ser vice da arbitragem. A Federação deveria melhor escalar e preparar os seus juízes, ou então trazer um árbitro de fora do pais para apitar.

Jogamos como nunca e fomos roubados como sempre.

OS HERÓIS: Castillo, Renato Silva, Ferrero, Eduardo, (Édson), Alessandro (Fábio), Diguinho, Túlio, Adriano Felício (Jorge Henrique), Lucio Flavio, Zé Carlos e Wellington Paulista. Técnico: Cuca

O Botafogo tem um time de guerreiros, eles realmente amam e honram a camisa gloriosa. Eu estou feliz por fazer parte da família alvinegra, mais uma vez agradeço aos jogadores e a comissão técnica, o que vocês estão fazendo por esse time não tem preço. O grupo é tão unido, que depois do jogo, todos estavam na coletiva. Infelizmente o que impera no futebol carioca é o peso financeiro, o que dá audiência e grana no bolso é o que comanda. Queria ver o futebol do Rio crescer, mas muita coisa deve ser mudada.

Saudações alvinegras.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito boa a materia kra vc descreveu realmente o q foi o jogo!!!!!