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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A mística do número 7, estrela da vez: Zárate

Zárate vibra com seu primeiro gol
Foto: Gilvan de Souza (Lance!)


Torcedores do Glorioso,

O Botafogo recebeu o Vitória no Engenhão e necessitava vencer para continuar sonhando com a Libertadores. Mesmo saindo atrás, o time mostrou reação e conseguiu os três pontos vencendo por 3 a 1. O argentino Zárate, o capitão Lúcio Flávio e o zagueiro André Luís marcaram para o Bota. Willians descontou para o Vitória. Eu já havia avisado que hoje o fogão ia dar um espetáculo.

A bola mal tinha rolado e o Botafogo já mostrava sua cara no jogo. Aos três minutos, Zárate cruzou, o goleiro Viáfara rebateu mal para o meio da área e Wellington Paulista emendou de volêio pela linha de fundo. Mas o primeiro ataque do Vitória foi fatal, Willians roubou a bola, tabelou com Leandro Domingues, driblou Renan e finalizou abrindo a conta no Engenhão.

O Vitória ganhou moral no jogo, após a rolada de bola do Botafogo, Willians tomou e cruzou para Marquinhos, o camisa 11 bateu fraco e Renan se esticou todo para salvar. Aos 15 minutos, após lançamento do incansável Willians, Marquinhos se preparou para chutar, quando o jovem goleiro botafoguense salvou a meta com os pés. A torcida começou a ficar impaciente, o glorioso simplesmente não passava do meio-campo.

Aos 25, o lance que mudou o rumo da partida em favor do Botafogo, Wellington Paulista se estranhou com Andersson Martins que acertou um chute nas pernas do camisa 9 alvinegro. Resultado: Vermelho para o zagueiro do Vitória e amarelo para Wellington Paulista. E enfim aos 29 o Botafogo conseguiu sua melhor jogada até então, Diguinho levantou na área, Zárate ganhou no corpo e mandou a gorducha próxima a trave de Viáfara.

Nesse período, Alessandro, sentindo dores na coxa, deu lugar a Gil. Assim Ney Franco colocou Túlio para o lado direito, e foi do camisa 5 o passe para a cabeçada precisa de Leandro Zárate, o primeiro de muitos pelo fogão. O atacante argentino vibrou muito com o gol, calando a boca dos críticos. Empate no Engenhão.

Para a segunda etapa o Bota veio com uma postura bem mais ofensiva, com menos de sete minutos já havia conseguido quatro boas oportunidades de virar o placar. Depois de muito ser vaiado, Gil foi substituído por Zé Carlos e mesmo com seu futebol de baixo nível, o atacante ficou chateado com a mudança. Mas só ele ficou, pois a torcida do Botafogo foi só felicidade.

E apenas três minutos após a saída de Gil, o glorioso fez o segundo. Wellington Paulista dividiu com o goleiro Viáfara que ficou no meio do caminho, Lúcio Flávio deu um toque por cobertura, a bola ainda pegou no travessão antes de entrar, esse foi o gol de número 50 do maestro pelo Alvinegro. Gol de um verdadeiro camisa 10. Botafogo, com dois gols de jogadores que vinham sendo criticados, 2 a 1.

O gol inspirou o capitão que cobrou escanteio aos 26 minutos na cabeça de André Luís que foi no "terceiro andar", a bola ainda tocou no travessão e morreu no fundo do gol. Botafogo 3 a 1.
A partir de então o alvinegro passou a valorizar a posse de bola. Triguinho ainda pediu para sair e deu lugar a Luciano Almeida. O leão teve poucas oportunidades para marcar, a não ser num chute cruzado que passou por toda a área implorando para encontrar o pé de um atacante rubro-negro. Com a vitória o Bota chegou aos 46 pontos e torce contra o rival Flamengo, amanhã, no Maracanã, para continuar vivo na luta pela Libertadores.

BOTAFOGO 3 x 1 VITÓRIA

Estádio: João Havelange, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 09/10/2008 – 20h30 (de Brasília)
Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES)
Auxiliares: Roberto Braatz (PR) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
Renda/público: R$ 52.067, 00 / 6.049 pagantes
Cartões Amarelos: Wellington Paulista, Triguinho e Gil (BOT); Viáfara, Marco Aurélio, Anderson Martins e Vanderson (VIT)
Cartões Vermelhos: Anderson Martins, 25'/2ºT;
GOLS: Willians, 6'/1ºT (0-1); Zárate, 36'/1ºT (1-1); Lucio Flavio, 20'/2ºT (2-1); Andre Luis, 26'/2ºT (3-1)

BOTAFOGO: Renan, Alessandro (Gil, 34'/1ºT) (Zé Carlos, 17'/2ºT), Renato Silva, Andre Luis e Triguinho (Luciano Almeida, 37'/2ºT); Leandro Guerreiro, Túlio, Diguinho e Lucio Flavio; Wellington Paulista e Zárate - Técnico: Ney Franco

VITÓRIA: Viáfara, Marco Aurélio, Leonardo Silva, Anderson Martins e Marcelo Cordeiro; Vanderson; Renan, Willians Santana e Leandro Domingues (Guilherme, 21'/2ºT); Marquinhos (Wallace, 32'/2ºT) e Robert (Thiago Gomes, 27'/1ºT) - Técnico: Vágner Mancini.

MANDARAM BEM: Zárate, Lúcio Flávio e Ney Franco

MANDOU MAL: Gil

VIDEOBLOG- Os gols de Botafogo 3 x 1 Vitória

Um comentário:

Aldevan Junior disse...

Ricardo Oliveira, parabéns pelo texto bem redigido...

Rapaz, espero que o Zárate não seja mais um Maxi Biancucci do futebol carioca...

Mas seria fantástico que desse certo... o Fogão precisa de um camisa sete para se dar bem... vide o MELHOR JOGADOR DE TODOS OS TEMPO Garrincha na década de 60, o Maurício no título carioca em 1989 e o Túlio Maravilha no título brasileiro de 1995.

Abraço!