Torcida compareceu ao Engenhão
Foto: Site oficial do Botafogo (Adriana Lorete)
Torcedores do Glorioso,
Essa rodada estava tomando contornos positivos em relação ao Botafogo, apenas a vitória do Palmeiras tinha sido ruim, restava ao glorioso vencer e colar no líder Grêmio. Para isso o fogão tinha o Internacional pela frente, o jogo era no Engenhão, mas o estádio alvinegro ainda está impregnado com o futebol de baixo nível da seleção canarinho, resultado: 2 a 1 para o Inter e fim da invencibilidade alvinegra.
O glorioso tem mais de 80% de aproveitamento no Engenhão, mas a CBF foi invetar de fazer o jogo da "seleção" no estádio, aí retiraram todas as placas e escudos que lembram o Botafogo, acabou quebrando a corrente supersticiosa alvinegra.
Tá bom, eu admito, estou colocando culpa na seleção mesmo com o futebol fraco de muitos jogadores do Botafogo (apesar de ter jogado bem mais que o Brasil). Só vou fazer alguns questionamentos e depois tentar entender o jogo. Quantas vezes o Castillo tem que falhar para o Renan se tornar titular? Quantos gols o Wellington Paulista tem que perder para esquentar o banco? e Quando o Ney Franco vai parar de inventar quando o time tem desfalque? Três atacantes no futebol brasileiro? e no Botafogo?
Como já disse acima, Ney Franco inovou escalando um trio ofensivo com Gil, Jorge Henrique e Wellington Paulista, inovou também colocando o ex-intocável Leandro Guerreiro na vaga de Túlio, suspenso. O Internacional, com o meio-campo povoado, impedia as jogadas de ataque alvinegra e a bola não chegava no trio ofensivo e assim o Botafogo simplesmente não chutava a gol, lá na defesa, Triguinho e Castillo se enrolavam e davam a impressão de que um gol colorado sairia logo.
A jogada do gol do Inter saiu aos 28 minutos, Renato Silva perdeu bola para Nilmar e depois de tabela o atacante colorado recebeu bola pelo lado direito de ataque, Castillo saiu, mas não esticou o braço e Nilmar cruzou, Renato Silva não cortou e Alex apenas escorou para o gol vazio. Havia muito tempo que o glorioso não começava perdendo um jogo.
Sem criatividade, mas com maior posse de bola, o Botafogo foi para o intervalo perdendo e vaiado. O meio-campo estava carente de um homem de ligação. O time perdeu muito com a ausência de Carlos Alberto, também suspenso.
Começou o segundo tempo e logo com cinco minutos, quando o torcedor do Botafogo não tinha nem terminado de comer seu tradicional biscoito do intervalo, o Inter marcou. Guiñazu tabelou com D’Alessandro, o meio-campista argentino invadiu a área como quis, deu um corte lindo em Leandro Guerreiro e finalizou por baixo de Castillo que novamente não esticou o braço.
O jogo tomava traços de pesadelo, já não bastava estar perdendo, agora a desvantagem era maior. Só que o glorioso empatou aos 13 minutos dando uma esperança no torcedor. Thiaguinho (um dos poucos lúcidos em campo) cruzou para Wellington Paulista, o atacante furou a cabeçada e a bola ficou com André Luis que bateu bonito de primeira para descontar. Inter 2 a 1.
A partir de então, o Botafogo virou Brasil (olha o desespero) e o Internacional virou Bolívia. Era só pressão do alvinegro e com o passar do tempo a angústia ia aumentando. Totalmente recuado o Inter conseguia bloquear as tentativas do alvinegro, aliás, tenho reparado que o Engenhão é um estádio bem mais eficaz para o time que está se defendendo, por ter um tamanho mais reduzido. Por fim, André Luís foi expulso e é desfalque para o jogo contra a lanterna Portuguesa, na próxima rodada, em São Paulo. Mesmo com a derrota o Botafogo permanece no G4.
BOTAFOGO 1 x 2 INTERNACIONAL
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).
Data: 14/09/2008.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa/PR).
Auxiliares: José Carlos Dias Passos (PR) e Moisés Aparecido de Souza (PR).
Cartões amarelos: Andre Luis, Triguinho (Botafogo); Gustavo Nery, Alex, Edinho (Internacional).
Cartão vermelho: Andre Luis.
Público: 25.196 pagantes. Renda: R$ 270.950,00
Gols: Alex, aos 28 minutos do primeiro tempo; D'Alessandro, aos 5, Andre Luis, aos 13 minutos do segundo tempo.
BOTAFOGO: Castillo, Thiaguinho (Zé Carlos), Renato Silva, Andre Luis e Triguinho; Leandro Guerreiro (Alessandro), Diguinho e Lucio Flavio; Jorge Henrique, Gil (Alexandro) e Wellington Paulista. Téc: Ney Franco.
INTERNACIONAL: Clemer, Ricardo Lopes, Índio, Bolivar e Gustavo Nery; Edinho, Magrão, Guiñazu e D'Alessandro (Rosinei); Nilmar e Alex (Taison). Téc: Tite.
Essa rodada estava tomando contornos positivos em relação ao Botafogo, apenas a vitória do Palmeiras tinha sido ruim, restava ao glorioso vencer e colar no líder Grêmio. Para isso o fogão tinha o Internacional pela frente, o jogo era no Engenhão, mas o estádio alvinegro ainda está impregnado com o futebol de baixo nível da seleção canarinho, resultado: 2 a 1 para o Inter e fim da invencibilidade alvinegra.
O glorioso tem mais de 80% de aproveitamento no Engenhão, mas a CBF foi invetar de fazer o jogo da "seleção" no estádio, aí retiraram todas as placas e escudos que lembram o Botafogo, acabou quebrando a corrente supersticiosa alvinegra.
Tá bom, eu admito, estou colocando culpa na seleção mesmo com o futebol fraco de muitos jogadores do Botafogo (apesar de ter jogado bem mais que o Brasil). Só vou fazer alguns questionamentos e depois tentar entender o jogo. Quantas vezes o Castillo tem que falhar para o Renan se tornar titular? Quantos gols o Wellington Paulista tem que perder para esquentar o banco? e Quando o Ney Franco vai parar de inventar quando o time tem desfalque? Três atacantes no futebol brasileiro? e no Botafogo?
Como já disse acima, Ney Franco inovou escalando um trio ofensivo com Gil, Jorge Henrique e Wellington Paulista, inovou também colocando o ex-intocável Leandro Guerreiro na vaga de Túlio, suspenso. O Internacional, com o meio-campo povoado, impedia as jogadas de ataque alvinegra e a bola não chegava no trio ofensivo e assim o Botafogo simplesmente não chutava a gol, lá na defesa, Triguinho e Castillo se enrolavam e davam a impressão de que um gol colorado sairia logo.
A jogada do gol do Inter saiu aos 28 minutos, Renato Silva perdeu bola para Nilmar e depois de tabela o atacante colorado recebeu bola pelo lado direito de ataque, Castillo saiu, mas não esticou o braço e Nilmar cruzou, Renato Silva não cortou e Alex apenas escorou para o gol vazio. Havia muito tempo que o glorioso não começava perdendo um jogo.
Sem criatividade, mas com maior posse de bola, o Botafogo foi para o intervalo perdendo e vaiado. O meio-campo estava carente de um homem de ligação. O time perdeu muito com a ausência de Carlos Alberto, também suspenso.
Começou o segundo tempo e logo com cinco minutos, quando o torcedor do Botafogo não tinha nem terminado de comer seu tradicional biscoito do intervalo, o Inter marcou. Guiñazu tabelou com D’Alessandro, o meio-campista argentino invadiu a área como quis, deu um corte lindo em Leandro Guerreiro e finalizou por baixo de Castillo que novamente não esticou o braço.
O jogo tomava traços de pesadelo, já não bastava estar perdendo, agora a desvantagem era maior. Só que o glorioso empatou aos 13 minutos dando uma esperança no torcedor. Thiaguinho (um dos poucos lúcidos em campo) cruzou para Wellington Paulista, o atacante furou a cabeçada e a bola ficou com André Luis que bateu bonito de primeira para descontar. Inter 2 a 1.
A partir de então, o Botafogo virou Brasil (olha o desespero) e o Internacional virou Bolívia. Era só pressão do alvinegro e com o passar do tempo a angústia ia aumentando. Totalmente recuado o Inter conseguia bloquear as tentativas do alvinegro, aliás, tenho reparado que o Engenhão é um estádio bem mais eficaz para o time que está se defendendo, por ter um tamanho mais reduzido. Por fim, André Luís foi expulso e é desfalque para o jogo contra a lanterna Portuguesa, na próxima rodada, em São Paulo. Mesmo com a derrota o Botafogo permanece no G4.
BOTAFOGO 1 x 2 INTERNACIONAL
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).
Data: 14/09/2008.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa/PR).
Auxiliares: José Carlos Dias Passos (PR) e Moisés Aparecido de Souza (PR).
Cartões amarelos: Andre Luis, Triguinho (Botafogo); Gustavo Nery, Alex, Edinho (Internacional).
Cartão vermelho: Andre Luis.
Público: 25.196 pagantes. Renda: R$ 270.950,00
Gols: Alex, aos 28 minutos do primeiro tempo; D'Alessandro, aos 5, Andre Luis, aos 13 minutos do segundo tempo.
BOTAFOGO: Castillo, Thiaguinho (Zé Carlos), Renato Silva, Andre Luis e Triguinho; Leandro Guerreiro (Alessandro), Diguinho e Lucio Flavio; Jorge Henrique, Gil (Alexandro) e Wellington Paulista. Téc: Ney Franco.
INTERNACIONAL: Clemer, Ricardo Lopes, Índio, Bolivar e Gustavo Nery; Edinho, Magrão, Guiñazu e D'Alessandro (Rosinei); Nilmar e Alex (Taison). Téc: Tite.
2 comentários:
foi uruca de dunga sim, antes da seleção não tinha perdido ainda, deopis perder o botafogo.
os 4 do rio ontem foi a noite de terror.
coisa feia, os 4 perderam,putssss.
Concordo plenamente com o que vc disse foi uruca do Dunga sim, não tem outra explicação o time no Engenhão estava jogando muito bem!!!
Parabéns ae esse post saiu no jornal Meia Hora né? Ficou show!!!
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