Principal Artilheiro do Campeonato
Gino (São Paulo): 12 Gols
PORTUGUESA DE DESPORTOS (SP) 1 X 5 VASCO DA GAMA (RJ)
Data: 6/4/1958
Torneio Rio-São Paulo / 1958
Local: Estádio do Pacaembu / São Paulo
Árbitro: Amilcar Ferreir
Gols: Vavá 5, Almir 5,29/1º, Vavá 4, Ocimar 42, Almir 43/2º
PORTUGUESA DE DESPORTOS: Carlos Alberto, Mário Ferreira, Djalma Santos, Juths, Hermínio, Odorico, HeliO (Amaral),Ipojucan (Alfeu), Liminha, Ocimar, Zé Carlos (Servílio) / Técnico: Flávio Costa
VASCO DA GAMA: Barbosa, Dario(Ortunho), Bellini(Viana), Orlando(Barbosinha), Coronel, Écio , Sabará , Almir, Vavá, Rubens, Pinga / Técnico: Gradim
O Craque: Barbosa
Moacir Barbosa Nascimento, o Barbosa nasceu em Campinas no dia 27 de março de 1921 e faleceu em Santos em 07 de Abril de 2000. Foi um goleiro seguro e elástico, dotado de excelente senso de colocação, que jamais temeu mergulhar nos pés dos adversários. Barbosa começou a carreira como ponta-esquerda no extinto Comercial da Capital, mas transferir-se como goleiro ao Ypiranga.[1] Suas ótimas atuações no clube, por onde jogou por três anos, atraíram a atenção do Vasco, que o contratou em 1945, substituindo o goleiro Rodrigues. Ele só iria conseguir a vaga de titular em 1946, permanecendo dono da posição até meados de 1956.
Barbosa entrou em um momento muito especial do Vasco, que na época montava um de seus maiores times, o chamado Expresso da Vitória. Pelo clube, ganhou os Cariocas de 1945, 1947, 1949, 1950, 1952 e 1958. Teve também ativa partipação na conquista do Campeonato Sul-Americano de Campeões (precursor da atual Libertadores da América) em 1948, defendendo um pênalti de Labruna do River Plate na última partida, que decidira o título para o Vasco.
Ele também jogou pelo Santa Cruz de Recife, Bonsucesso e Campo Grande do Rio de Janeiro. Foi bicampeão brasileiro pela seleção carioca em 1950 e campeão sul-americano pela seleção brasileira em 1949.
Titular inquestionável na Seleção Brasileira, Barbosa teve o ponto baixo de sua carreira na Copa de 50. O Brasil só precisaria de um empate para sagrar-se pela primeira vez campeão mundial. A partida estava 1 a 1, até que o ponta uruguaio Ghiggia recebeu a bola na área, e fingindo que iria lançar, chutou no canto direito do gol. Barbosa, pego de surpresa, acabou chegando atrasado, numa das poucos falhas de sua carreira. No final, o Uruguai acabou sendo o campeão, e principalmente pelo fato de ser negro, Barbosa foi feito de bode expiatório e acusado como o culpado pela derrota.
Em 1953, num jogo contra o Botafogo pelo Torneio Rio-São Paulo, teve a perna quebrada num choque com o atacante Zezinho. Em princípio, teve uma grande depressão. Somente se recuperou quando o Hospital dos Acidentados começou a fazer filas para os torcedores que desejavam visitá-lo. Mesmo depois do desastre na Copa do Mundo, Barbosa sentiu o quanto ainda era querido pela torcida carioca.
Depois de encerrar a carreira, passou a trabalhar como funcionário da Suderj, no Maracanã. Barbosa morreu no dia 7 de abril de 2000 na cidade de Santos-SP, onde vivia recluso, ao lado de uma filha adotiva.
Clubes
1940-1941: ADCI (SP)
1942-1944: Ypiranga (SP)
1945-1955: Vasco de Gama(RJ)
1955-1956: Santa Cruz (PE)
1957: Bonsuccesso (RJ)
1958-1960: Santa Cruz (PE)
1962: Campo Grande (RJ)
Títulos
Copa Roca: 1945
Copa Rio Branco: 1947, 1950
Campeonato Carioca: 1945, 1947, 1949, 1950, 1952, 1958
Sul americano de Clubes: 1948
Copa América: 1949
Torneio Rio - São Paulo: 1958
Torneio Quadrangular do Rio: 1953
Torneio de Santiago do Chile: 1953
Pela Seleção Brasileira
22 jogos , 16 vitórias , 2 empates , 4 derrotas , -29 gols
Fontes: wikipedia, www.sambafoot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário