A torcida apoiou o time que não correspondeu dentro de campo diante do São Paulo
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Enviado Especial: Renan de Moura
Torcedores do Mais Querido do Brasil!
Diz o ditado que só se aprende com os erros, mas isso não se enquadra nem ao time rubro-negro nem a torcida, saiba por que.
Torcedores do Mais Querido do Brasil!
Diz o ditado que só se aprende com os erros, mas isso não se enquadra nem ao time rubro-negro nem a torcida, saiba por que.
Mais de 58 mil pessoas compareceram ao Maracanã (até eu) para prestigiar o líder do Campeonato Brasileiro e só o que vimos foi um baile do São Paulo e um time do Flamengo apático e estático em campo.
Antes da partida a costumeira desordem em volta do estádio e uma desorganização na venda de ingressos. Não havia ninguém que informasse algo concreto, nem mesmo os torcedores sabiam ao certo qual era a fila correta que eles estavam e isso faltava mais de uma hora para o início da partida.
Dentro do Maracanã, o clima tranquilo, de paz e confraternização entre os torcedores era bem diferente do alvoroço externo, até um torcedor do São Paulo estava circulando na geral vip, entretanto, ele teve que suportar todas as gozações vindas da Nação, não era para menos.
Quando o time rubro-negro entrou em campo uma festa com papéis picados encheu a arquibancada amarela, deixando arrepiado qualquer um que estivesse ali presente e o hit "Vamos Flamengo" ecoou e tomou conta do Maior do Mundo.
Quando o árbitro Leonardo Gaciba apitou o inicio do jogo, ambas as equipes se estudavam e ninguém arriscava muito, assim como na última partida entre as equipes no ano passado quando o Flamengo venceu por 1 a 0, gol de Ibson.
A zaga rubro-negra não estava em seu dia de glória, batia cabeça lá na "cozinha", os laterais não executavam uma boa jogada ofensiva, o meio-campo povoado de cabeças-de-área não conseguia sair para o jogo e o ataque composto por Marcinho, Tardelli e Souza além de estarem apagados, agiam de forma displicente.
A torcida rubro-negra? ah sim, ela acreditava em uma vitória e apoiava incondicionalmente o time até o primeiro golpe. Em uma jogada bem trabalhada do ataque são-paulino, Jancarlos cruzou da direita, Hugo escorou de cabeça e Borges completou para o fundo das redes. O primeiro tempo foi passando e a atitude do Flamengo pouco mudou, nem mesmo o gol de Fábio Luciano anulado pelo assistente fez abrir os olhos do elenco para o jogo.
No intervalo a polícia militar discutiu com a Raça Rubro-Negra que teve que retirar suas faixas estendidas para a revolta da torcida que vaiou a atitude daqueles que deveriam manter a ordem no recinto e apaziguar as situações. Dentro de campo, Toró era substituído por Jonatas.
O time voltou com um novo gás, e aos seis minutos, Diego Tardelli após um lindo drible em Jancarlos dentro da área foi derrubado. Penâlti inquestionável, que Ibson cobrou deslocando o goleiro Rogério Ceni. Fla 1 a 1.
A torcida rubro-negra? Ah sim, ela ainda acreditava e esperava uma virada diante do poderoso São Paulo. Mas, aos 16 minutos, após uma indecisão dos zagueiros rubro-negros e o goleiro Bruno, Borges marcou o segundo gol dos paulistanos. Três minutos depois, Aloísio depois do cruzamento de Richarlyson ampliou o placar.
Naquele momento a torcida ficara impaciente com o técnico Caio Júnior que não se mobilizava e surgiam assim os primeiros gritos de "Obina, Obina!"
Sem soluções para o futebol medíocre apresentado nessa tarde, Caio Júnior substituiu Souza (vaiado) para a entrada do Anjo-Negro. O camisa 18 da Gávea pôs fogo na partida e na primeira jogada quase diminuiu o prejuízo, mas a cabeçada foi para fora. Logo após, Obina sofreu pênalti. Ibson cobrou e marcou o segundo gol depois do rebote cedido pelo goleiro Rogério Ceni. Fla 2 x 3.
Aos 30 minutos, Obina (sempre ele) estufou as redes, mas o árbitro assinalou um novo impedimento da equipe rubro-negra. Ali a situação se complicara. Maxi ainda entrou na equipe, mas sem tempo para desempenhar seu trabalho, o argentino teve que "admirar" mais uma falha da zaga que Éder Luis não desperdiçou e marcou o quarto do sacode tricolor.
A torcida rubro-negra? Ah sim, ela saiu triste, cabisbaixa, decepcionada, mas não perde as esperanças. Já os jogadores, nem aprendendo com os erros da soberba conseguem demonstrar todo o amor e paixão que eles dizem ter por esse clube mais amado do Brasil.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 2 X 4 SÃO PAULO
Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 14/6/2008 - 16h10min (de Brasília)
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa/RS)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa/RS) e Alessandro Alvaro Rocha de Matos (Fifa/BA)
Cartões amarelos: Léo Moura (FLA); Jorge Wagner, Jancarlos, Aloísio (SAO)
FLAMENGO: Bruno (3.5), Léo Moura (4.5), Fábio Luciano (4.0), Ronaldo Angelim (3.5) e Juan (5.0); Toró (5.5) (Jônatas - 4.5), Cristian (4.0), Ibson (5.0), e Marcinho(5.0); Diego Tardelli (5.0) (Maxi - 5.0) e Souza (3.0) (Obina - 6.5). Técnico: Caio Júnior (4.5).
SÃO PAULO: Rogério, André Dias, Alex Silva e Miranda; Jancarlos (Richarlyson), Zé Luís, Joílson, Hugo e Jorge Wagner; Borges (Éder Luis) e Aloísio. Técnico: Muricy Ramalho.
Antes da partida a costumeira desordem em volta do estádio e uma desorganização na venda de ingressos. Não havia ninguém que informasse algo concreto, nem mesmo os torcedores sabiam ao certo qual era a fila correta que eles estavam e isso faltava mais de uma hora para o início da partida.
Dentro do Maracanã, o clima tranquilo, de paz e confraternização entre os torcedores era bem diferente do alvoroço externo, até um torcedor do São Paulo estava circulando na geral vip, entretanto, ele teve que suportar todas as gozações vindas da Nação, não era para menos.
Quando o time rubro-negro entrou em campo uma festa com papéis picados encheu a arquibancada amarela, deixando arrepiado qualquer um que estivesse ali presente e o hit "Vamos Flamengo" ecoou e tomou conta do Maior do Mundo.
Quando o árbitro Leonardo Gaciba apitou o inicio do jogo, ambas as equipes se estudavam e ninguém arriscava muito, assim como na última partida entre as equipes no ano passado quando o Flamengo venceu por 1 a 0, gol de Ibson.
A zaga rubro-negra não estava em seu dia de glória, batia cabeça lá na "cozinha", os laterais não executavam uma boa jogada ofensiva, o meio-campo povoado de cabeças-de-área não conseguia sair para o jogo e o ataque composto por Marcinho, Tardelli e Souza além de estarem apagados, agiam de forma displicente.
A torcida rubro-negra? ah sim, ela acreditava em uma vitória e apoiava incondicionalmente o time até o primeiro golpe. Em uma jogada bem trabalhada do ataque são-paulino, Jancarlos cruzou da direita, Hugo escorou de cabeça e Borges completou para o fundo das redes. O primeiro tempo foi passando e a atitude do Flamengo pouco mudou, nem mesmo o gol de Fábio Luciano anulado pelo assistente fez abrir os olhos do elenco para o jogo.
No intervalo a polícia militar discutiu com a Raça Rubro-Negra que teve que retirar suas faixas estendidas para a revolta da torcida que vaiou a atitude daqueles que deveriam manter a ordem no recinto e apaziguar as situações. Dentro de campo, Toró era substituído por Jonatas.
O time voltou com um novo gás, e aos seis minutos, Diego Tardelli após um lindo drible em Jancarlos dentro da área foi derrubado. Penâlti inquestionável, que Ibson cobrou deslocando o goleiro Rogério Ceni. Fla 1 a 1.
A torcida rubro-negra? Ah sim, ela ainda acreditava e esperava uma virada diante do poderoso São Paulo. Mas, aos 16 minutos, após uma indecisão dos zagueiros rubro-negros e o goleiro Bruno, Borges marcou o segundo gol dos paulistanos. Três minutos depois, Aloísio depois do cruzamento de Richarlyson ampliou o placar.
Naquele momento a torcida ficara impaciente com o técnico Caio Júnior que não se mobilizava e surgiam assim os primeiros gritos de "Obina, Obina!"
Sem soluções para o futebol medíocre apresentado nessa tarde, Caio Júnior substituiu Souza (vaiado) para a entrada do Anjo-Negro. O camisa 18 da Gávea pôs fogo na partida e na primeira jogada quase diminuiu o prejuízo, mas a cabeçada foi para fora. Logo após, Obina sofreu pênalti. Ibson cobrou e marcou o segundo gol depois do rebote cedido pelo goleiro Rogério Ceni. Fla 2 x 3.
Aos 30 minutos, Obina (sempre ele) estufou as redes, mas o árbitro assinalou um novo impedimento da equipe rubro-negra. Ali a situação se complicara. Maxi ainda entrou na equipe, mas sem tempo para desempenhar seu trabalho, o argentino teve que "admirar" mais uma falha da zaga que Éder Luis não desperdiçou e marcou o quarto do sacode tricolor.
A torcida rubro-negra? Ah sim, ela saiu triste, cabisbaixa, decepcionada, mas não perde as esperanças. Já os jogadores, nem aprendendo com os erros da soberba conseguem demonstrar todo o amor e paixão que eles dizem ter por esse clube mais amado do Brasil.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 2 X 4 SÃO PAULO
Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 14/6/2008 - 16h10min (de Brasília)
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa/RS)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa/RS) e Alessandro Alvaro Rocha de Matos (Fifa/BA)
Cartões amarelos: Léo Moura (FLA); Jorge Wagner, Jancarlos, Aloísio (SAO)
FLAMENGO: Bruno (3.5), Léo Moura (4.5), Fábio Luciano (4.0), Ronaldo Angelim (3.5) e Juan (5.0); Toró (5.5) (Jônatas - 4.5), Cristian (4.0), Ibson (5.0), e Marcinho(5.0); Diego Tardelli (5.0) (Maxi - 5.0) e Souza (3.0) (Obina - 6.5). Técnico: Caio Júnior (4.5).
SÃO PAULO: Rogério, André Dias, Alex Silva e Miranda; Jancarlos (Richarlyson), Zé Luís, Joílson, Hugo e Jorge Wagner; Borges (Éder Luis) e Aloísio. Técnico: Muricy Ramalho.
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