Torcedores do Glorioso,
Nesse momento de "folga" do alvinegro, não poderia deixar este blog mais uma semana sem uma notícia do Botafogo, por isso resolvi lembrar um bom momento do nosso time. O ano de 2003, foi considerado por muitos como um divisor de águas para o Botafogo, ou manchava de vez a história, ou se reerguia e voltava a ser um time da elite brasileira.
A disputa da série B foi desgastante, o clube não tinha dinheiro para absolutamente nada, teve que contratar jogadores que não mereciam vestir a camisa gloriosa, porém, no decorrer do campeonato eles fizeram por onde merecer essa honra. O ano começou com uma derrota diante do Vila Nova, nada que abalasse o elenco alvinegro, que na terceira rodada já aplicava sua primeira goleada, 3 a 0 no CRB, de Alagoas.
Depois de muita briga, o Botafogo classificou-se para o quadrangular final, junto com Palmeiras, Marília e Sport. O jogo que mudaria a vida do fogão aconteria nessa fase, o jogo do resgate da estrela solitária que jamais morreu, foi apenas colocada em um pesadelo, que para o bem de todos, teve um fim feliz.
O dia era 22 de Novembro, o adversário era o Marília, o Botafogo ainda tinha situação complicada, teria que vencer e torcer para uma vitória do Palmeiras diante do Sport para voltar a tão sonhada primeira divisão. Lembro-me ainda que o jogo foi transmitido na Rede Record, e em alguns momentos, o sinal era cortado para mostrar os lances do jogo do Palmeiras. E assim o tempo passava e ficava cada vez mais difícil, o 0 a 0 em ambos jogos era persistente.
O Botafogo, que tem a fama de fazer o torcedor sofrer, até ali estava se comportando bem, tanto que marcou primeiro, depois de uma rolada do artilheiro Leandrão, o zagueirão Sandro encheu o pé e saiu para comemorar batendo com força contra o braço mostrando toda a garra daquele time que viria a ser a alegria do torcedor alvinegro em mais alguns minutos.
O tempo passava e a preocupação com o jogo do Palmeiras em Recife aumentava, a preocupação era tanta, que os organizadores no Caio Martins não divulgaram aos torcedores que o Sport havia feito o primeiro. Neste momento o estádio do Caio Martins era só alegria, Leandrão foi derrubado na área e Camacho bateu o pênalti com precisão para fazer o segundo.
E o placar eletrônico jogava a favor do Botafogo, indicava agora o empate do Palmeiras, apenas um gol do verdão faria dois dos maiores times desse país retornarem ao local de onde nunca deveriam ter saído, a primeira divisão. Enquanto o Palmeiras tentava salvar o seu pescoço em Recife e de quebra o do Botafogo também, o glorioso seguia atacando. Querendo mais, o fogão tentava em 5 minutos fazer o que não fez na temporada passada inteira, dar alegria ao seu torcedor.
Nesse momento de "folga" do alvinegro, não poderia deixar este blog mais uma semana sem uma notícia do Botafogo, por isso resolvi lembrar um bom momento do nosso time. O ano de 2003, foi considerado por muitos como um divisor de águas para o Botafogo, ou manchava de vez a história, ou se reerguia e voltava a ser um time da elite brasileira.
A disputa da série B foi desgastante, o clube não tinha dinheiro para absolutamente nada, teve que contratar jogadores que não mereciam vestir a camisa gloriosa, porém, no decorrer do campeonato eles fizeram por onde merecer essa honra. O ano começou com uma derrota diante do Vila Nova, nada que abalasse o elenco alvinegro, que na terceira rodada já aplicava sua primeira goleada, 3 a 0 no CRB, de Alagoas.
Depois de muita briga, o Botafogo classificou-se para o quadrangular final, junto com Palmeiras, Marília e Sport. O jogo que mudaria a vida do fogão aconteria nessa fase, o jogo do resgate da estrela solitária que jamais morreu, foi apenas colocada em um pesadelo, que para o bem de todos, teve um fim feliz.
O dia era 22 de Novembro, o adversário era o Marília, o Botafogo ainda tinha situação complicada, teria que vencer e torcer para uma vitória do Palmeiras diante do Sport para voltar a tão sonhada primeira divisão. Lembro-me ainda que o jogo foi transmitido na Rede Record, e em alguns momentos, o sinal era cortado para mostrar os lances do jogo do Palmeiras. E assim o tempo passava e ficava cada vez mais difícil, o 0 a 0 em ambos jogos era persistente.
O Botafogo, que tem a fama de fazer o torcedor sofrer, até ali estava se comportando bem, tanto que marcou primeiro, depois de uma rolada do artilheiro Leandrão, o zagueirão Sandro encheu o pé e saiu para comemorar batendo com força contra o braço mostrando toda a garra daquele time que viria a ser a alegria do torcedor alvinegro em mais alguns minutos.
O tempo passava e a preocupação com o jogo do Palmeiras em Recife aumentava, a preocupação era tanta, que os organizadores no Caio Martins não divulgaram aos torcedores que o Sport havia feito o primeiro. Neste momento o estádio do Caio Martins era só alegria, Leandrão foi derrubado na área e Camacho bateu o pênalti com precisão para fazer o segundo.
E o placar eletrônico jogava a favor do Botafogo, indicava agora o empate do Palmeiras, apenas um gol do verdão faria dois dos maiores times desse país retornarem ao local de onde nunca deveriam ter saído, a primeira divisão. Enquanto o Palmeiras tentava salvar o seu pescoço em Recife e de quebra o do Botafogo também, o glorioso seguia atacando. Querendo mais, o fogão tentava em 5 minutos fazer o que não fez na temporada passada inteira, dar alegria ao seu torcedor.
Um autógrafo que recebi do Camacho após a conquista
O Botafogo queria mais, queria golear, depois de cabeçada de Daniel, o zagueiro Romualdo evitou o gol com a mão direita, o árbitro assinalou pênalti e Camacho tinha mais uma vez a oportunidade de empurrar o glorioso para a primeira divisão. Por ironia do destino, mas uma ironia positiva, no mesmo momento em que Camacho esperava a autorização para bater o pênalti, o Palmeiras virava o jogo contra o Sport. O desfecho do chute de Camacho foi a rede do Caio Martins e a alegria do torcedor alvinegro.
O técnico Levir Culpi já informava a seus jogadores que naquele momento o Botafogo estava na primeira divisão, o papel de cada jogador já estava cumprido, a vitória estava assegurada. Camanducaia ainda marcou o gol de honra do Marília, nada que estragasse a festa. E depois de quase um ano de angústia e sofrimento, mas que valeram a pena, o glorioso retornou a primeira divisão, com os méritos de um time com raça e de uma diretoria que fez por merecer.
O Rio de Janeiro vivia mais um dia inesquecível para o glorioso, foi sem título, mas foi com muita alegria, o orgulho era resgatado em campo e o Botafogo fazia história, mesmo sendo uma competição abaixo do nível que o Botafogo merece. O fogão tinha ainda mais um jogo para disputar, era contra o Palmeiras, em clima muito festivo no Parque Antártica, o glorioso saiu derrotado por 4 a 1 para o time da casa. Ninguém nem quis saber o resultado, quis saber de comemorar, pois o ano do centenário seria comemorado na primeira divisão.
Saudações Alvinegras.
Videoblog- Os gols de Botafogo 3 x 1 Marília (22/11/2003)
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