Principais artilheiros do campeonato
Carvalho Leite (BOT)..........16 gols
Leônidas da Silva (FLA)...... 16 gols
Ozeas (MAD)...................13 gols
Pascoal (BOT)................ 13 gols
Tim (FLU).................... 12 gols
Plácido (AME)................ 11 gols
Hércules (FLU................ 10 gols
O Jogo
FLUMINENSE(RJ) 3 X 2 MADUREIRA(RJ)
Data: 25 / 09 / 1938
Campeonato carioca
Local: LaranjeirasJuiz: Carlos de Oliveira Monteiro
Gols: Romeu(2), Sandro; Baleiro
FLUMINENSE: Nascimento, Moisés, Guimarães, Milton, Brant, Orozimbo, Bioró, Romeu Pelliciari, Sandro, Tim, Hércules / Técnico: Carlos Carlomagno / Ondino Vieira
MADUREIRA: Ananias, Tuíca, Cachimbo, Otacílio(Gringo), Paulista, Alcides, Paulista, Adilson, Amaro(Baleiro), Oséas(Amaro), Jair Rosa Pinto, Arubinha.
O Craque: Romeu Pelliciari
Romeu Pelliciari nasceu na cidade paulista de Jundiaí no dia 26 de março de 1911. Faleceu em 15 de julho de 1971 em São Paulo. Depois dos quinze anos foi jogar no mais famoso clube da sua cidade, o São João. Seu grande sonho era jogar no Palestra Itália, hoje, Palmeiras. E atingiu seu objetivo em 1930. No Parque Antártica foi tri campeão paulista nos anos de 1932/33/34. Na seleção paulista foi bi campeão brasileiro nos anos de 1933/34. E foi depois deste titulo que começou a interessar ao Fluminense. Romeu era um estilista que não gostava de abusar do drible. Para ele, o drible tinha hora certa.
Gordo e careca, não tinha jeito de jogador de futebol. Mas, tocando de primeira, abrindo passes para as pontas e aparecendo na área para receber de volta, Romeu era um craque inigualável. Como era filho de italiano, muitos foram os convite para Romeu jogar na Europa. Napoli, Genova e Lazio foram os clube que tentaram contratá-lo. O pai queria que ele fosse jogar no futebol italiano. Romeu, entretanto, preferiu o desafio no Rio de Janeiro. Indo para o Fluminense, estava mais perto da família. E quando chegou nas Laranjeiras foi logo sendo tri campeão carioca nos anos de 1936/37/38 e virou ídolo nacional. Disputou o mundial de 1938 na França. Sempre preferiu correr com a bola colada ao pé. Indagado sobre esta característica, Romeu disse que futebol se joga com a bola, sem ela não era nada.
Gostava de inventar jogadas, dribles como o que o jornalista Mário Filho chamou de drible do canguru: fingia que iam não ia e terminado indo, deixando o adversário sem ação. Versátil, se necessário, jogava na frente abrindo as defesas. No meio campo, ditava o ritmo a base de toques. Gordinho mas vaidoso, gostava de esconder sua calvície com gorros. Em 1942 voltou para São Paulo e ajudou o Palmeiras a conquistar outro titulo de campeão. Depois passou pelo Comercial do São Paulo, retornou ao Parque Antártica e encerrou sua carreira em 1947. Já era dono da famosa Cantina do Romeu onde se entregava a outra paixão, as massas.
Na campanha do tri-campeonato carioca Romeu jogou 56 vezes e marcou 22 gols
Romeu marcou 106 gols em 150 jogos com a camisa do Palmeiras obtendo 101V,22E e27D
Carreira Clubes
1928-1929: São João-SP
1930-1934: Palmeiras-SP
1935-1942: Fluminense-RJ
1942: Palmeiras-SP
1943-1944: Comercial-SP
1930-1934: Palmeiras-SP
1935-1942: Fluminense-RJ
1942: Palmeiras-SP
1943-1944: Comercial-SP
Títulos por equipe
Campeonato Paulista: 1932, 1933, 1934, 1942
Torneio Rio - São Paulo: 1933
Campeonato Carioca: 1936, 1937, 1938, 1940, 1941
Torneio Rio - São Paulo: 1933
Campeonato Carioca: 1936, 1937, 1938, 1940, 1941
artilheiro do campeonato paulista: 1934
Fontes: Museu dos Esportes, Rsssf brasil
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