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Torcedores do Mais Querido do Brasil,
O Flamengo assumiu a liderança do Grupo 4, da Taça Libertadores da América, após vencer no sufoco o Cienciano, do Peru, por 2 a 1. O rubro-negro teve maior posse de bola no jogo inteiro, mas pecava no último passe e nas conclusões. O Cienciano totalmente fechado, buscava o gol através do meia-atacante Chiroque, da velocidade do japonês Sawa e do perigoso centroavante Vassalo, autor do gol de empate.
Nos minutos iniciais, o ímpeto do Mengão era contído pela "barreira" armada pelo técnico Franco Navarro. Aos 22 minutos, Léo Moura teve a chance de abrir o placar, após receber excelente lançamento de Kléberson, porém o goleiro Flores salvou.
Aos 27 minutos, o Cienciano teve a sua primeira grande oportunidade de marcar. Depois de um bate-rebate na grande área, a bola sobrou para Solis, que chutou forte para Bruno salvar com a ponta dos dedos.
A impaciência da torcida tomava conta do estádio, já que o gol não saia. Mas Souza tratou de acalmar a nação. Toró encontrou o "Caveirão" livre no lado direito. O atacante dominou e fuzilou o gol de Flores. Na comemoração, o camisa 9 do Flamengo ironizou o Botafogo fingindo um choro.
Enquanto a torcida cantava e parodiava a múscia símbolo do alvinegro ( "E ninguém cala / Esse chororô / Chora presidente / Chora o time todo / Chora o torcedor"), o Cienciano empatava o jogo aos 46 minutos. Após cruzamento, Vassalo subiu no meio dos zagueiros e cabeceou no canto do goleiro Bruno que saiu muito mal do gol. Foi o empate da equipe peruana para delírio dos cerca de cem torcedores da Fúria Vermelha.
Com esse balde de água fria, a equipe rubro-negra voltou ligada para o segundo tempo. Toró quase marcou, após invadir a área pela direita e chutar cruzado para a defesa de Flores. Aos seis minutos, Juan cruzou e Diego Tadelli tocou de letra, para a bola carimbar a trave caprichosamente.
O resultado era desfavorável ao Flamengo que com o empate ficava fora da zona de classificação, então, a equipe partiu para cima do Cienciano, porém deixava espaços para os contra-ataques adversários. Em um deles, aos 25 minutos, o time peruano marcou um gol legítimo com Vassalo, mas o árbitro Grance Ricardo (PAR) assinalou impedimento.
Com a dificuldade de penetrar na zaga do "El Papá", Joel Santana colocou um time mais ofensivo com três atacantes (Souza, Obina e Marcinho) e substituiu o cansado Kléberson por Jonatas. A substituição surtiu efeito, e aos 43 minutos, Jonatas lançou Obina, que dominou no peito, e consequentemente, a bola sobrou para Marcinho que driblou o goleiro Flores e balançou a rede. Fla 2 a 1.
Joel Santana continua iluminado. No último jogo, na final da Taça Guanabara, o técnico colocou Diego Tardelli que marcou o gol do título ao entrar no lugar de Marcinho. Ontem a história foi inversa. Que seja assim, um elenco forte e competente, que é formado de 30 titulares somada a uma torcida que sempre fará a diferença.
Ficha Tecnica: Flamengo 2 x 1 Cienciano
Flamengo: Bruno (5.5), Leo Moura (6.0), Fábio Luciano (5.5), Ronaldo Angelim (6.0), Juan (6.5), Kleberson (6.0), (Jônatas - 6.0), Cristian (5.5), Ibson (6.0), Toró (6.0), (Marcinho - 7.0), Diego Tardelli (6.0), (Obina - 5.5), Souza (6.5). Técnico: Joel Santana (7.0)Cienciano: Flores, Solís, Marengo, Romaña, Bazalar, Guizasola, Ortiz, García, (Olceze), Chiroque, Sawa, (Corcuera), Vassallo. Técnico: Franco Navarro
Cartões amarelos: Juan (F), Romaña (C), Flores (C), Sawa (C)
Árbitro: Ricardo Grance (PAR)
Auxiliares: Carlos Galeano (PAR) e Oscar Viera (PAR)
Público: 27.802 pagantes (31.221 presentes)
Renda: R$ 605.691,00
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